quarta-feira, 11 de abril de 2012

Novos formatos para fotos do Facebook

Já percebeu que depois da TimeLine as fotos ficaram muito bagunçadas no Face? 

Agora eles estão permitindo fotos de alta resolução, mas querem receber no formato mínimo chamado 720p. Não adianta procurar em sua câmera pois não vai encontrar. Até porque esta definição "p" é para vídeo e não para foto. O tal 720p é o formato com 1280 pixels de largura e 720 pixels de altura. É um dos formatos widescreen 16:9. Se você pegar uma foto normal de câmera digital de definir a altura dela para 720 pixels num programa de edição de imagens, ela terá apenas 1080 px de largura, não estando de acordo com o padrão 720p exigido pelo Facebook. Se marcar a largura em 1280 px a altura ficará grande demais, com 853 px. 

O pior é que o Face está redimensionando por conta própria as suas fotos para exibição na Timeline comprimida e expandida. Por vezes vc manda uma imagem pequena e ela surge grande e deteriorada - por conta do Zuck, e não por erro seu. Então, para ficar dentro do jogo correto, você precisa cortar suas foto. Se usar o Photoshop, vc sabe como fazer isso, mas na boa... pouca gente usa. Nos programas mais simples há uma dificuldade terrível em fazer isso.

Para quem não sabe, basta selecionar a CROP TOOL, marcar nas caixinhas na barra superior 1280 px e 720 px na largura e altura, na caixa da CROP TOOL (apertando a setinha que tem do lado dela na barra superior), apertar a outra setinha do lado superior direito desta caixa e NEW TOOL PRESET no menu, salvando como, CROP 720p por exemplo. Depois disso é só usar a ferramenta em qualquerr foto que ela marca a foto e quando vc der ENTER, já corta e redimensiona de uma vez. Coisa de segundos. (ta aí na imagem deste post)


Existe um programa totalmente gratuito, muito bompara manipular fotos chamado PaintNet. Ele possui centenas de plugins de terceiros - tudo free. No aspecto de correção de cores ele é muito mais simples, eficiente e veloz que o Photoshop. Digo isso porque tenho nível profissional no Photoshop. Para fazer seleções, criar máscaras, remover elementos, o PaintNet é uma porcaria. 

Para baixar o Paint.Net (instala em português e outras línguas) - http://www.dotpdn.com/files/Paint.NET.3.5.10.Install.zip

Mas como precisamos corrigir cores e cortar fotos no formato certo, ele é a solução, desde que seja instalado o plugin Composition Tool - da Red Ochre que é baixado pelo link - http://forums.getpaint.net/index.php?showtopic=22810 -. Se vc nunca instalou um plugin do PaintNet, basta dezipar, copiar os arquivos .dll e com o PaintNet fechado, colar estes arquivos no diretório Effects, que deve estar em Arquivos de Programas / Paint.Net.

Abra a foto que vc quiser no PN e para encontrar seu pacote de efeitos, use o menu Efeitos (dããhhh) / Foto / Comp Tool (é esse que faz o negócio).

Qdo vc abrir o CompTool vai achar uma zona, mas é porque ele tem muitas regulagens. Brinque com ele. Ele não corta a foto, ele prepara o corte. Abra o PRESET ASPECT RATIOS e terá uma lista enorme de formatos e é claro, nada de 720p. Use o 1.777 (16:9) WDISCREEN TV, você vê que ele marca o que será o corte. No controle deslizante SIZE, você regula o tamanho, o que estará na imagem cortada, muito simples e prático. Sugiro marcar a última caixa de opções TICK BEFORE RENDER, pois aí o CompTool já remove de vista o que você queria detonar de qualquer forma. Feita a regulagem, clique OK.



Então use a ferramenta convencional de marcar o retângulo, corte fora o o excesso, vá em IMAGEM e redimensione a largura para 1280 px e a altura ficará em 719 ou 720 px que é o que pretendemos. Salve e pronto. Depois dessa maratona você consequiu cortar. Na primeira vez vai demorar, mas depois é muito rápido.

Note que nos PRESET ASPECTS há regulagem para o iPhone e a para os outros formatos de cinema digital. Essa ferramenta está mais voltada para a produção profissional de cinema e TV digital e vale a pena.

Se você se dispuser a aprender a usar o Paint.Net (tem em português) baixe logo também o pacote do Tanel, pois é o máximo em facilidade de correção de cor. Eu uso direto - http://forums.getpaint.net/index.php?showtopic=11619

José Roitberg - Jornalista

quarta-feira, 14 de março de 2012

A Bomba A não está no Irã

Em janeiro de 2008 eu estava em Jerusalém em um curso. Passamos alguns dias na Universidade de Jerusalém e um dos temas abordados foi exatamente o ataque ao Irã. Era o momento exato da última eleição e a discussão era: quem é melhor para liderar o país no ataque ao Irã? Tzipi ou Bibi? Todos tinham a certeza de que era Bibi, e este deve ter sido um fator determinante para a vitória dele. Só que o mandato está na reta final e o ataque não saiu.

 

Em janeiro de 2008 se dizia que a linha final para o ataque era outubro de 2008, pois seria quando o Irã estaria em condições de fabricar a bomba. Bem, estamos em março de 2012 e nada realmente aconteceu. O ataque contra o reator nuclear da Síria, com tecnologia da Coreia do Norte foi em setembro de 2007. Impressionante como passou rápido este tempo. Ele também estava ao nível do solo - como o iraquiano na década de 80 -  e foi completamente arrasado em instantes. Foi cosntruído numa cidade de fronteira entre Síria e Turquia. Nunca ficou claro que outras instalações foram destruídas por que a Síria nem reclamou. A ONU confirmou que era um reator. E hoje, Cuba está cobrando da ONU sanções à Israel relacionadas com este ataque.

 

Mas reatores nucleares não são necessários para a produção de armas nucleares. O Egito, por exemplo, tem 3 ou 4 reatores nucleares ativos, o mais antigo desde antes da Guerra do Iom Kippur e nunca foram atacados ou o Egito acusado de nada. O que é preciso são as centrífugas de enriquecimento de urânio. Para entender de forma alegórica, imagine um tubo cheio de pó de urânio que é girado (o pó) em alta velocidade. As partículas mais pesadas, por ação da força centrífuga são jogadas contra a parede do tubo e capturadas. Elas são passadas para outro tubo, depois outro, depois outro - é o que se chama cascata. Em cada tudo se obtém átomos de urânio com um grau de enriquecimento maior, ou seja, mais pesados. Quanto mais pesado o isótopo de urânio, mais radioativo ele é. Para chegar ao grau de enriquecimento militar, um urânio que exploda, se precisa atingir 70%, o que significa 70% do volume em isótopos mais pesados e 30% do volume em "outros urânios". Isso é lento, caro e complicado. Para cada kg de pó de urânio (yellow cake) que entra numa centrífuga, algumas frações de grama, chegam lá no final com 70%, isso, se houver tecnologia suficiente para essa captura. Então, de forma leiga, é preciso ir juntando frações de grama todo dia até ter os kg necessários para uma bomba. E o Irã é bom nisso. Enquanto o Brasil possui, pelo que se sabe umas 30 ou 40 centrífugas que rodam 24 horas por dia, o Irã possui algo entre 5.000 e 10.000. E isso ocupa muito espaço. Um ataque a estas instalações não causa contaminação nuclear e é o alvo principal.


Quando a Kadafi desmobilizou o seu programa nuclear e o entregou aos EUA, lá estavam algumas centenas de centrífugas norte-coreanas. Só que estas centrífugas não estão na superfície. Estão enterradas em bunkers muito modernos. Tão modernos que o Irã chegou a divulgar o projeto deles e seu layout (verdadeiro ou não) para mostrar que é inútil tentar atacar. E o programa nuclear iraniano está espalhado em 100 locais conhecidos dentro do imenso território do Irã e certamente em mais um monte de locais secretos que nós não conhecemos mas é dever da CIA e do Mossad saberem onde e o que são.

 

Os caras são espertos. Não há um ponto a ser atacado que arrasará o programa nuclear iraniano. É preciso atacar um monte de alvos. Todos protegidos por artilharia anti-aérea de última geração e pela força aérea iraniana. Na verdade existe uma forma relativamente simples mas não especificamente precisa de encontrar os locais de alvos. Basta procurar as posições de artilharia antiaérea em locais insignificantes que não mereceriam ser protegidos. Mas andei dando uma fuçada nisto e vi pelo Google Earth que em tudo quanto é canto do Irã, existem pistas de pouco e posições de artilharia e mísseis antiaéreos. Hoje temos o Google que é muito superior aos satélites espiões até os anos 1980, portanto é algo válido de se obervar. Só que pelas fotos ninguém pode afirmar o que é uma posição verdadeira e o que é uma falsa, com um míssil de compensado, papelão e lona, por exemplo. Só par citar, durante muitos anos, os assustadores mísseis balísticos nucleares chineses mostrados nas paradas militares eram falsos e os analistas americanos quebravam a cabeça com a proliferação de modelos ano a ano.

 

Mas em 2008, em Israel, dizia-se na Universidade que os planos de ataque ao Irã estavam feitos há muito tempo e que faltava a coragem do governo de mandar seus pilotos para uma missão que resultaria em 50% ou mais de baixas. Judeus não são tidos a isso. Se fossem iranianos, mandariam para uma missão de 100% de baixas sem nenhuma dificuldade. Em 2008 eu afirmei lá que o problema das baixas era apenas político e de mídia, pois se perguntassem aos pilotos, todos seriam voluntários para missão, pois qualquer piloto de combate se considera "morto" assim que é efetivado na posição. Todos os israelenses, inclusive dois ex-pilotos de 67 e 73 concordaram.

 

E aí o tempo foi passando e o tempo é favorável aos dois lados. A cada instante que passa, os iranianos podem jogar mais uma pá de areia ou colocar mais um saco de cimento e a cada mês que passa, os armamentos ocidentais e sistemas de controle de alvos são aprimorados. O que se tem hoje de tecnologia stealth, de armas contra bunkers enterrados, de aviões robô com altíssima capacidade de cumprir missões e carregar armamento, de mísseis cruise evoluídos (inclusive stealth) etc é muito superior ao que havia em janeiro de 2008.

 

As bombas atuais contra bunkers que serão usadas no Irã e no Líbano tem alto poder de penetração vertical no solo e explodem lá embaixo provocando um tremor de terra usando as ondas de choque para destruir internamente o que estiver dentro dos bunkers. Como as explosões são subterrêneas pode-se contar com a certeza de ataques com explosivos convencionais e com explosivos nucleares. Não há porque deixar de usá-los nesta questão. Se é preciso arrasar um bunker, optar por uma carga de 1 ton (uma tonelada) de explosivo militar (que deve equivaler a umas 10 ton - 10 toneladas de tnt) ao invés de uma arma nuclear muito pequena (existem para artilharia desde os anos 1960 com 15 kt  - 15 kilotons - equivalente a 15 mil toneladas de tnt). Então, as armas existem.

 

Para levar estas armas até os alvos é preciso contar com os sistemas Stealth americanos. Os enormes bombardeiros B1 podem atacar o Irã decolando dos EUA, até mais fácil que atacar o Afeganistão. Fizeram isso centenas de vezes no Iraque. E também com o caças F-111, os novos F-35 e o monte de aviões robô que andam por aí, inclusive aquele que caiu no Irã e ninguém sabia sequer que existia. Note que estamos falando do que se sabe que existe. E no caso de Israel deve-se esperar um uso inusitado do que existe e tecnologias surpreendentes que ninguém conhecia.

 

À força aérea de Israel deve caber a função de combate com a força aérea iraniana, ataques ao solo contra posições de radar, centros de comando, unidades militares da Guarda Revolucionária, e principalmente o programa de foguetes e mísseis que não é enterrado. E também a parte mais complicada: o Hezbollah.

 

Hezbollah é parte integrante do tripé de governo da revolução iraniana. Não é um elemento libanês na questão. Guerra com o Hezbollah é guerra com o Irã e isso já aconteceu uma vez: são indissociáveis. A Síria xiita, ocupou o Líbano por 25 anos e depois foi substituída pelo Irã xiita através do Hezbollah.

 

Israel criou o único sistema antimísseis de curto alcance que funciona. Os EUA e soviéticos nunca conseguiram fazer. O Domo de Ferro funciona de fato, mas é caro (50 mil dólares o disparo), muito lento, apenas 20 foguetes por bateria, e, de forma não divulgada, de construção complicada e demorada: há apenas 3 em operação com uma quarta bateria programada para daqui há duas ou três semanas. Há pouco tempo atrás houve um erro no recarregamento de uma unidade e os foguetes caíram no chão: 1 milhão de dólares de prejuízo.

 

Israel deveria dar a prioridade da produção para estas baterias e seus foguetes. Mas não dá.  Se os EUA lançavam um navio cargueiro ao mar a cada 2 dias na segunda Guerra, qual é o problema de construir o Iron Dome de forma realmente veloz em linha de produção? O problema pode estar em sua ineficiência apesar de praticamente 90% de acerto nos disparos, como temos visto.

 

O inimigo nunca é burro. Muito pelo contrário. Se eu tenho UMA bateria do Iron Dome defendendo Ashdot e ela só dispara 20 vezes antes de ser recarregada e de forma lenta, precisando de caminhão de apoio, guindaste etc, o que eu faço? Lanço 25 foguetes, perco 20, cinco atingem a cidade e depois eu tenho o tempo da recarga do Iron Dome para disparar quantos mísseis eu quiser, sem qualquer tipo de oposição. Mas em relação ao Hezbollah, estamos falando de dezenas de milhares de mísseis e isso deve ser verdadeiro. Não há sistema antimíssil que dê conta do recado, mesmo que a direção do ataque seja uma só: "vem de lá", não tem outra rota...


Fico imaginando uma linha de 5 unidades do Iron Dome alí acima de Naharia, com 100 foguetes prontos para serem disparados - num custo de 5 milhões de dólares - e o Hezbollah partir para um primeiro ataque com 500 Fajrs... Rapidinho a conta da recuperação dos danos pelos impactos dos foguetes será mais barata que o disparo do Iron Dome.


O ataque de Israel contra o Irã é um problema do Irã que não vai conseguir atingir Israel. Mas o ataque do Hezbollah contra Israel é um problema de Israel e a guerra será muito mais terrível que a anterior pois o Hezbollah está mais entrincheirado, seus bunkers e táticas de lançamento de mísseis foram aprimorados, e principalmente há um fator financeiro perverso: a defesa custa bilhões de dólares para Israel mas o ataque não custa nada para os palestinos ou para o Hezbollah que são simplesmente abastecidos com o que precisam.

 

E em minha visão é aí que está todo o erro da questão. Os mísseis iranianos e coreanos não chegaram ao Líbano e muito menos à Gaza por um portal mágico do Harry Potter... Foram levados para lá e não foram de navio, pois todos os que tentaram foram interceptados. Muito menos os enormes mísseis militares passaram pelos estreitos túneis de contrabando de Rafá. Estes mísseis não podem ser desmontados em parte menores, que mesmo assim ainda seriam muito grandes. Eles são podem ter entrado em caminhões. E para Gaza, os caminhões só podem ter vindo pelo Sinai, pelo Egito. E para chegar aos caminhões, os mísseis foram desembarcados em portos e aeroportos egípcios, contabilizados, armazenados e distribuídos. E não estamos falando de uma carga. Estamos falando de milhares e milhares de equipamentos militares Iranianos e Norte Coreanos que passaram pelo Egito com o apoio de Mubarak e depois do governo atual que é mais favorável ainda aos palestinos.

 

As pessoas precisam parar de imaginar que há outra rota desta imensa parafernália militar iraniana para Gaza que não seja com o apoio TOTAL do Egito! Ao norte a rota era Irã xiita, Síria xiita e Hezbollah xiita. Algum dia, após a próxima guerra, este governo que hoje está em Israel vai ter que explicar porque estas rotas de abastecimento de foguetes não foram atacadas de todas as formas possíveis. Se disserem que não podiam atacar em território egípcio, então pergunte: porque não abateram os caminhões com mísseis assim que cruzaram a ÚNICA entrada que há em Rafá? Eu tenho a certeza, e vc também de jamais ter ouvido uma notícia da IAF ter atacado um comboio com mísseis entrando em Gaza. Por que?


E como todo esse material de porte enorme, exigindo milhares de cargas de caminhões grandes para seu transporte, navios vindos da Coreia do Norte, aviões cargueiros militares etc, por que é que temos que acreditar que no meio dessa tralha toda não vieram armas nucleares prontas da Coreia do Norte? Os caras são bonzinhos? Vão vender os foguetes, mas não vão vender a bomba? 


Na boa, meu amigo. Se há bomba, ela está no Líbano, com o Hezbollah, que vai lançar sim e vai ser sobre Jerusalém pois aquilo lá não significa nada para os xiitas.


José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 12 de março de 2012

Lute pela verdade na Wikipedia

Os que querem entrar na batalha pela verdade na Wikipedia tem uma nova arma. Acabei de encontrar (imagem em anexo) uma área de avaliação de credibilidade para os artigos, que pode ser preenchida rapidamente por qualquer pessoa. Não sei se aparece em qualquer verbete, nem vi isso há dois dias atrás. Se você não tinha outra arma para combater os mal intencionados, agora talvez queria se dedicar um pouco a limpar a Wikipedia.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Menu CSS não funciona no Explorer - IE

A coisa é simples. Há um monte de faqs de pessoas que perceberam que seus menus suspensos em CSS (os mais utilizados) não funcionam no Internet Explorer, seja IE 6, IE 7, IE 8 ou IE 9 (até o momento) mas funcionam no Chrome e Firefox. Não há uma resposta correta e a turma fica imaginando que o erro está na codificação do CSS, quando não está.

Ficam quebrando a cabeça e não chegam a solução alguma. Ou pior, algum "expert" diz que "o menu abriu certinho no meu computador, deve ser o seu que está com problema..." Dentro da simplificação da burrice humana, esta é uma resposta muito habitual.

Pesquisei, mais ou menos uns 10 minutos e vi que muitos americanos, inclusive nas faqs sobre CSS da própria Microsoft falavam em "renderização" da página da web de forma diferente nos Explorers 7 em diante. O que é isso? Não interessa para você, nem para ninguém.

Ocorre que para os menus CSS, e outros (flash, activeX etc) serem mostrados corretamente nos Explorers e apenas neles, é preciso que o USUÁRIO, marque uma opção na configuração do Explorer. Aqueles tais "experts" que não encontram o erro, tem essa opção marcada. Mas não podemos IMAGINAR que o usuário vai marcar, ou vai saber marcar, ou vai acreditar em nós e marcar a nosso pedido. Tinha que haver outra forma e há.

Verifique a PRIMEIRA LINHA do código de sua página com problemas. Se sua codificação é recente (últimos 3 ou 4 anos) é provável que ela esteja assim, ou semelhante a isso. O que significa? Não importa.

!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01 Transitional//EN"

É nessa tal especificação do DocType (tipo do documento) que está toda a confusão feita pela Microsoft. É preciso incluir um parâmetro que leva à definições do consórcio W3.org e diz que a página deverá ser renderizada (esquece isso, só use...) na qualidade mais alta, sempre. É essa qualidade que o Explorer exige. Diferença visual? NENHUMA, exceto que os menus CSS vão funcionar!!! 

Então basta trocar a primeira linha para:

!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01//EN" "http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtd"

Vai fundo. Copie e cole! Acabei de fazer isso e resolvi o problema que não conseguia resolver. No fim das contas, todos os CSS que programei estavam absolutamente corretos. A Micosoft é que estava absolutamente errada e cada vez mais trilhardária nos empurrando os erros dela goela abaixo!

Sugiro testar e usar está primeira linha em todas as suas páginas. Sei que dá trabalho. Se for começar o site, comece certo. Vá trocando a linha a medida em que for atualizando páginas.

ATENÇÃO! EM AMBOS CASOS A LINHA FICA ENTRE < >, MAS SE COLOCAR ISSO NUMA POSTAGEM DO BLOGGER, A LINHA SIMPLESMENTE NÃO É MOSTRADA - DESCOBRIMOS MAIS UM BUG...


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hezbollah do Barhain - Isso a mídia não mostra

Veja o q a mídia não mostra sobre o levante xiita no Barhein "Coquetel molotov é resistência pacífica" segundo clérigo http://www.youtube.com/watch?v=_O6oTsm79M0& - As imagens são originais e a edição é lá do Barhein mesmo. Pelas notícias que temos no Brasil, não é nada disso que está ocorrendo lá. O autor, acusa a existência de um Hezbollah local. Agora note a violência impressionante dos xiitas contra outros muçulmanos que eles nem sabem se são xiitas ou sunitas (governo sunita). Imagine o que essa gente faria (ou fará) conosco, com os judeus, se puder!!! O vídeo é longo, mas possui muito material e informações diferentes.

clique para assistir no Youtube em tela maior


Já se encheu dos folhetos

Já se encheu dos folhetos e pais-de-santo em seu carro? Lê os anúncios deles nos jornais populares? Este anúncio ainda não saiu, mas bem que podia...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Análise do veto da Rússia e China no caso sírio

Sinopse e adaptação da análise publicada em Israel pelo cientista político Dr. Amiel Ungar. Se você imagina, como vem saindo na mídia que o veto tem algo a ver com o povo ou o governo da Síria ou com investimentos e influência russa e chinesa da Síria, esta enganado. Segundo do dr. Ungar, o veto é apenas relacionado com interesses políticos internos de ambos países e nada tem a ver com a Síria. É uma argumentação interessante e se for correta, dá para entender o que está acontecendo.

Depois de um complicado acordo que obteve o consenso do Conselho de Segurança da ONU, Rússia e China vetaram uma resolução fundamental contra a Síria. Imediatamente as tropas do governo iniciaram uma ofensiva passando de confrontos e combates de rua para ataques generalizados de artilharia e tanques contra bairros civis em várias cidades, coisa similar ao que Kadafi fez na Líbia e que detonou a Zona de Exclusão aérea e consequentemente os ataques devastadores da ONU contra as forças armadas leais ao falecido ditador líbio.

1. No caso da Líbia a opinião dos países árabes mudou a luz vermelha acesa na China e Rússia, para amarelo, permitindo a intervenção. Lembre que na época o Hezbollah e até mesmo a Síria apoiaram esta intervenção. Parte da atitude russa e chinesa de hoje é baseada no sentimento deles de que eles não tiverem controle nenhum sobre o que aconteceu na Líbia e as tropas da ONU (não só ocidentais) tomaram toda a iniciativa, sem consulta. Não querem que isso ocorra novamente, agora na Síria.

2. ESTABILIDADE - Os governos russo e chinês estão levando ao limite o fator estabilidade para legitimizar um regime autoritário. Há desestabilidade em ambos países. Putin acredita que revoluções e instabilidade vão mandar a Rússia de volta para o passado. A China vem esmagando todas as manifestações pro-democracia, perdendo dissidentes democratas, porque eles representam uma ameaça à estabilidade chinesa que atingiu e parece que vai continuar atingindo suas ambiciosas metas econômicas.

Se o regime de Assad for deposto na Síria isso vai passar a mensagem oposta (já lida várias vezes no último ano) de que as manifestações funcionam. Quando a primavera árabe surgiu na mídia chinesa tentou ignorar, não informando ao povo. Depois passou a explicar que a situação na China é completamente diferente e que aquilo não poderia ser replicado na China.

3. EXTREMISTAS MUÇULMANOS - Ambos regimes temem os extremistas muçulmanos e sua habilidade de infectar as populações muçulmanas nos dois países. A Rússia se envolveu em combates terríveis na Chechênia contra os muçulmanos e a China tem uma relação muito complicada com mais de 25 milhões de muçulmanos uigures no oeste do país, que possuem agenda separatista de criação de uma república islâmica. Ambos países veem na Síria um regime político que manteve os extremistas sob a bota, sob controle. Eles temem que o regime que vai suceder Assad será um regime islamista. Putin já deixou bem claro aos países ocidentais que está irado com o que eles estão permitindo que ocorra no mundo árabe - os regimes militares passando para islâmicos pela sharia. Israel compartilha dessa visão. Um dos motivos técnicos mais básicos é que os islamistas e extremistas passarão a controlar o aparelho de estado, tendo acesso a toda sua capacidade tecnológica de informação e o controle de todo o arsenal de armas convencionais e não convencionais. Nos regimes islamistas não há, nem haverá mais controle sobre o roubo, cessão ou repasse destas armas para os grupos extremistas jihadistas terroristas. A Guerra ao Terror no Afeganistão poderá vir a parecer uma operação simples, comparada ao que poderá vir.

4. MULTILATERALISMO - Rússia e China veem o ocidente como a força por trás dos movimentos pela democracia. A Rússia está do lado perdedor deste tipo de revolução na Ucrânia, Georgia e Sérvia, que derrubaram seus líderes pró-Moscou. Ambos veem estas revoluções como tentativas ocidentais de agir unilateralmente na arena global, ignorando os interesses chineses e russos. Mover a decisão sobre conflitos para Conselho de Segurança da ONU onde ambos tem poder de veto, é uma vitória que significa que seus desejos e vontades não poderão ser ignorados.

5. NÃO-INTERFERÊNCIA - Nas suas apostas de fazer amigos políticos e assegurar vantagens econômicas, Rússia e China divulgam uma política de não-interferência. Mugabe do Zimbabwe, o clérigo líder do Sudão e outros ditadores, sabem que Rússia e China não vão pressioná-los em assuntos de direitos humanos e democracia. Por outro lados, China e Rússia tem o apoio destes ditadores em suas próprias confrontações diplomáticas. E os ditadores, em troca, sabem que Rússia e China usarão seu poder de veto em resoluções contra eles (resoluções que seriam a favor dos direitos humanos e pela democracia). Isso dá uma vantagem a russos e chineses nos investimentos econômicos nestes países e vendas de armas. Graças a esta lógica, Rússia e China investem pesadamente nestes regimes ditatoriais e detém que percam estas vantagens se os governantes forem trocados em eleições ou removidos em revoluções.

Assim, você passa a ver que não há nada relacionado com a matança de sunitas por xiitas na Síria que realmente preocupe Rússia e China. O básico do conceito deste veto é a mensagem que vetar e não vetar passa para os militantes internos destes dois países e para os países ditatoriais com os quais tem relações. Para russos e chineses, os sírios que se danem!

José Roitberg - jornalista