Mostrando postagens com marcador gaza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gaza. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 20 de maio de 2011

EUA Querem criação do Estado de Isreal...

Não sei o que você está lendo sobre o discurso do presidente Hussein dos Estado Unidos nestas últimas 24 horas. Ele está falando claramente de um Estado Palestino nas fronteiras pré-1967, algo que os palestinos já descartaram há tempos! A visão americana neste momento é tão irreal quanto a visão da esquerda brasileira que quer um Estado Único Laico, sem religião. São soluções externas que não levam em conta absolutamente nada nem ninguém que está por lá.

Há uma diferença brutal entre pré-1967 e 1967. No segundo caso se considera as fronteiras ao final da Guerra dos Seis Dias. No primeiro se considera as fronteiras antes da guerra. E é preciso ficar absolutamente claro: nenhuma delas era com PALESTINOS!!! As fronteiras eram com Egito, com Jordânia, com Síria e com Líbano.

Então como os Estados Unidos querem dar aos palestinos o território que era de outros países e não de Israel?

JERUSALEM PRE 1967 MAPAP MFAJ0d210

Não há nem possibilidade de começar o diálogo se "pré-1967" for dito. Isso é ignorância e piada. Veja no mapa simplificado de Jerusalém o que isso significa. Toda a Cidade Velha, com suas sinagogas, igrejas, Muro das Lamentações e yeshivot estava sob domínio da Jordânia, que murou e fechou ruas, dividiu edifícios e casas ao meio expulsando os judeus de lá.

Mas a Jordânia não fez apenas isso. Ente 1948 e 1967 o regime de outro Hussein destruiu 47 sinagogas do seu lado, inclusive a Hurva, a principal do Bairro Judaico da Cidade Velha reconstruída e reinaugurada em 2010, com a obra paga pelo atual governo jordaniano. As tropas hashemitas também removeram pedras tumulares ancestrais em Jerusalém Oriental para usar como calçamento, passagens para banheiros, paredes de guaritas etc, numa profanação bizarra.

Pré-1967 significa que Israel não teria o controle da Cidade Velha e de Jerusalém Oriental, apenas para citar este ponto da questão.

Portanto, neste momento, ao presidente Hussein dos Estados Unidos desejamos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo eleitoral e que pare de criar factóides internacionais caríssimos para garantir um segundo turno na presidência.

José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Hamas repete programa infantil que defende homens-bomba

clipping - TV do Hamas volta a colocar no ar: A menina então vê uma reportagem sobre o bombardeio suicida e canta "Só agora eu entendo o que era mais importante do que a gente".
 

RIO - Era para ser um programa infantil, mas o "Jovens Pioneiros", exibido pela televisão Al-Aqsa, do Hamas, é conhecido por forçar os limites do que a maioria das pessoas considera um conteúdo apropriado para crianças.

Um episódio do programa que gerou polêmica e que foi ao ar há dois anos retratava duas crianças palestinas assistindo a imagens na TV de sua mãe se preparando para a execução de um bombardeio suicida. O programa foi repetido recentemente, desta vez com plateia no estúdio.

O jovem âncora desafia: "E aqui nós dizemos ao ocupante (Israel) que vamos seguir a doutrina, a doutrina da mártir mujahida (guerreira sagrada) Reem Riyashi, até que libertemos nossa terra natal de suas mãos ilegítimas". Reem Riyashi matou quatro israelenses em um ataque na fronteira entre Gaza e Israel, em 2004.

No vídeo, uma atriz, interpretando o papel da mãe, prepara os explosivos para sua missão, enquanto ignora as perguntas de seus filhos sobre o que está fazendo. "Mamãe, o que você tem nas mãos: um brinquedo ou um presente para mim?", diz a filha.

A menina então vê uma reportagem sobre o bombardeio suicida e canta "Só agora eu entendo o que era mais importante do que a gente".

O grupo israelense de monitoramento Palestinian Media Watch condenou publicamente o programa quando ele foi exibido pela primeira vez.

Dr. Eyed Sarraj, um conhecido psiquiatra palestino que vive em Gaza, preocupa-se com o impacto da glorificação dos homens-bomba para as crianças. Segundo ele, as crianças em Gaza foram tão traumatizados pela violência entre Israel e Palestina que sua percepção de vida e morte é deformada.

A maioria da população na região pode assistir à TV Al-Aqsa se tiver o receptor de sinal certo, mas não é possível precisar quantos de fato sintonizam o canal ou quantos viram essas imagens. Como o produto é realizado pelo Hamas, é provável que a audiência seja mais restrita aos afiliados políticos do grupo.

Há dois anos, a emissora criou um personagem no estilo de Mickey Mouse que encorajava a "resistência violenta" contra Israel e simulava o uso de uma AK-47 e granadas.