quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ATI RADEON CATALYST failed to load detection driver HD 5450

É uma terrível decepção comprar uma boa placa de vídeo e achar que no final de 2010 é só colocar que vai funcionar. Este vai ser o seu caso ao optar por uma Saphire HD5450 ou similar com chipset ATI Radeon. Este é o tipo de placa que se deve usar: 1GB, DDR3, mas não é plug and play num Phenom Quadra Core com Windows 7 Ultimate original!!!

Chega a ser um absurdo. É daquelas coisas que um usuário padrão não vai conseguir resolver sozinho. Ao seguir as instruções e instalar o Catalyst que é o gerenciador da placa de ATI logo você vai tomar uma pancada "failed to load detection driver" ou "falha ao carregar driver de detecção" - obviamente no micro manual que acompanha a placa este erro não existe e o programa de instalação apenas diz que o erro é porque você pode estar com duas cópias do setup (instalador) abertas, como se eu ou vc fôssemos idiotas...

Os foruns relatam este tipo de problema desde 2008 com dezenas de milhares de reclamações.

Numa resposta da própria ATI num forum, a empresa mandou o sujeito instalar o Windows dele em outro HD, trocar os HDs no computador e tentar reinstalar o Catalyst, com um final: "por favor nos diga se isso resolveu seu problema." Óbvio que o cara mandou a ATI para a pqp!

A solução em inglês está no mesmo forum. É só ir à página abaixo da AMD e baixar a versão do Catalyst que se encontra em evidência. Tem para os 3 windows em 32 ou 64 bits (arquivos diferentes). No dia de hoje havia a versão Catalyst Software Suite (53 MB) e a versão AMD Catalyst 10.12 (110 MB) muito mais completa e que virá nos próximos meses nas placas novas (não nessas que nos vendem no Brasil). Ambas são bem recentes, do dia 13 de dezembro.

Instalei a 10.12 (a que está no disco que veio com a placa é 10.7) que rodou rapidinho e sem nenhum erro instalando tudo no automático como deveria ser. O link é este abaixo. Me parece com processadores Intel  não há este problema, mas não pesquisei o assunto.

http://sites.amd.com/us/game/downloads/Pages/downloads.aspx

No mais, é uma placa de altíssima resolução, muito mais que Full HD podendo dar o máximo para monitores de 24 e 32 polegadas.

Nos programas de edição de vídeo é perfeita em tocando vídeo full hd em tela inteira tem qualidade absolutamente perfeita.

Boa sorte.

José Roitberg - jornalista

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Nunca Mais? E Cháves?

Assistimos a um golpe de Estado. Se chama "golpe constitucional." Hitler aplicou um. Incendiou o Reischstag, o parlamento, colocou a culpa nos comunistas, exigiu plenos poderes para governar por decreto e cassar os culpados, e o parlamento deu. Quase que imediatamente seu primeiro decreto foi cassar os partidos de esquerda do parlamento e convocar novas eleições, sem eles, o povo deu aos nazis mais de 2/3 das cadeiras.

Hugo Cháves fez a mesma coisa. Culpando a água e não o fogo, usou um parlamento que desgraçadamente foi jogado no colo de seu partido para idiota ausência da oposição na eleição anterior e recebeu a mesma benesse de Hitler: governar por decreto. Sua desculpa é cassar os culpados pelas inundações. Mas, segundo os camaradinhas bolivarianos é temporário. 

É claro que é temporário. Cháves não precisa de 18 meses para tornar a oposição ilegal, para decretar desapropriações em massa de terras e negócios, para anular o resultado da eleição em vigor e impedir a posse dos 61 opositores eleitos além de governadores e prefeitos da oposição.

Não precisa de 18 meses para calar o que restou da imprensa ainda livre e não precisa de 18 meses para decretar, ou uma lei de número de eleições ilimitadas para presidente, ou direto decretar que este mandado é de 16 ou 25 anos.

Seu parlamento de bolso lhe deu poderes para governar por decreto sobre todas as áreas políticas, econômicas, transportes e segurança do país. Quando os generais no Brasil governavam por decreto era o fim do mundo. Mas um coronel fazer o mesmo na Venezuela? Viva la Revolucion!

Cháves pode fazer o que quiser e estará dentro da lei de seu país, a ex-Venezuela e hoje (pouca gente realmente sabe) República Bolivariana da Venezuela. Hitler também agiu estritamente dentro da lei da Alemanha. E sabemos no que deu.

No momento em que Raul Castro toma uma medida atrás da outra para levar Cuba ainda à segunda metade do século XX (não do XXI), Cháves vai descer "O Capital" sobre a sociedade Venezuelana e os judeus de lá que se virem, pois vai sobrar para eles, já que certamente são culpados pela chuva. Ora, não rezam diariamente pedindo chuva? Então a culpa é deles!

Cháves não precisa esperar 18 meses. Pode descer um pacotão neste domingo, com bolsa, bancos, comércio e fábricas fechadas.

Gritem por aí "Nunca Mais" e não façam nada! Nem olhem, nem vejam, nem reclamem quando as coisas acontecem "Novamente Igual..." 

"É o lobo! É o lobo!" Gritamos há anos, mas como na história da carochinha as pessoas da aldeia estão ocupadas demais para acreditar...

E nosso governo novo cujo partido nunca reconheceu a eleição democrática na Costa Rica, vai certamente reconhecer a ditadura bolivariana levada a cabo ontem.

Um a um os países do bloco latino vão implementando toda a agenda do Foro de São Paulo e não me espantarei se Lula voltar à presidência dessa comunidade golpista revolucionária carregado nos braços. A Venezuela é o balão de ensaio do Foro.

José Roitberg - jornalista

VW BUS AD LIFE MAG MAY 20, 1966


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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cable Gate é conspiração judaica

Já começaram a ser publicados posts em blogs anti-guerra e em áreas árabes dizendo que a Wikileaks é uma conspiração judaica do Mossad com Assange.

Os detratores alegam que "a sujeira verdadeira de Israel" não aparece nos documentos e que houve um grande acordo financeiro entre Israel e Assange para ele não publicar. 

No momento desta nota já estavam divulgados 22 documentos oriundos de Tel Aviv dos cerca de 3.500 que parecem existir. O total geral era de 1.618 documentos divulgados de um total de 250 mil.

Se há uma dúvida de onde Assange possui sua grana, parece que para os árabes e antissemitas a resposta é uma só: os judeus pagam.

José Roitberg - jornalistas

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010