Sabia que Pedro Álvarez Cabral não tinha este nome?
O que está em seu túmulo, e espera-se que seus familiares saibam seu nome correto é:
Pedral Varez Cabral, lembrando que no século 16 a língua portuguesa é o que consideramos como português arcaico com uma escrita gótica peculiar e única, num alfabeto e formato de letras que não sobreviveu (vide lápide do túmulo de Cabral em Santarem, Portugal).
Além disso Portugal o enviou para atacar Calicute na Índia (não é Calcutá), cidade fortificada muçulmana, porto de saída dos barcos com especiarias pelo Mar Vermelho até o Egito e dali embarcadas para Veneza e outros portos mediterrâneos - o Mar Mediterrâneo era controlado pelo Islã. O preço era exorbitante. Parte dos impostos de passagem dos navios e caravanas mouras cobradas pelos sultões e outros dignatários mouros locais era revertida no financiamento da resistência militar do império islâmico contra a Europa que queris se libertar.
Para romper com o domínio muçulmano sobre as especiarias, Portugal criou uma frota de guerra comparável com a de Galática a astronave de combate. Foi a primeira frota da história armada com canhões e ao chegar em Calicute executou o primeiro bombardeiro naval da história, destruindo as defesas da cidade e conseguindo realizar acordos comerciais soba ameaça, coisa que Vasco da gama com um navio e meia tripulação não conseguiu apenas dois anos antes. Quase todas as embarcações voltaram abarrotadas de pimenta, cravo da Índia, curri e outras especiarias baixando violentamente o preço delas na Europa e rompendo o controle muçulmano da economia mundial. Qualquer semelhança com o petróleo é mera repetição.
Mas por que Cabral então "descobriu o Brasil" se Vasco da Gama já havia "descoberto" o caminho marítimo para as Índias", Colombo tinha chegado à América Central em 1492 e até mesmo outro navegador espanhol teria chegado (não há comprovação) ao Nordeste em 1499? Vasco da Gama saiu de Portugal em 1497, chegou na região de Calicute em 1498 e chegou de volta em Portugal em 1499. Dos 148 homens que iniciaram a viagem apenas 55 retornaram. O resto morreu principalmente de escorbuto, pois nem na ida nem na volta eles puderam parar na costa oeste africana. Assim, precisava-se de uma rota com parada: Brasil.
Ainda estávamos nos tempos das Cruzadas. Veja este texto pouco conhecido da história do Descobrimento:
"Domingo, 8 de março de 1500, Lisboa. Terminada a missa campal, o rei d. Manuel I sobe ao altar, montado no cais da Torre de Belém, toma a bandeira da Ordem de Cristo e a entrega a Pedro Álvares Cabral. O capitão vai içá-la na principal nave da frota que partirá daí a pouco para a índia. Era uma esquadra respeitável, a maior já montada em Portugal com treze navios e 1.500 homens. Além", do tamanho, tinha outro detalhe incomum. O comandante não possuía a menor experiência como navegador. Cabral só estava, no comando da esquadra porque era cavaleiro da Ordem de Cristo e, como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na Índia e, no caminho, tomar posse de uma terra já conhecida, o "Brasil."
A presença de Cabral à frente do empreendimento era indispensável, porque só a Ordem de Cristo, uma companhia religiosa-militar autônoma do Estado e herdeira da misteriosa Ordem dos Templários , tinha autorização papal para ocupar - tal como nas cruzadas - os territórios tomados dos infiéis (no caso brasileiro, os índios). No dia 26 de abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território.
O futuro país estava sendo formalmente incorporado às propriedades da organização. O escrivão Pero Vaz de Caminha, que reparava em tudo, escreveu para o rei sobre a solenidade: "Ali estava com o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre esteve alta..." (publicado na Super Interessante em 1998)
Cabral chega de volta em Lisboa apenas em 31 de julho de 1501 tendo perdido na viagem e na batalha 7 dos 11 navios que saíram do Brasil e foram para a Índia. Nunca voltou ao mar. Casou em 1503, teve filhos que a história não registrou, foi alçado ao posto de Cavaleiro do Conselho Real em 1518 sendo indicado como prefeito (alcaide - palavra árabe al Kaide) de Azurra onde faleceu totalmente esquecido em 1520. Ao que se saiba, nunca mais se interessou pelo Brasil ou pela Índia. E coisa praticamente desconhecida: seus restos mortais estão expostos na Antiga Sé no Rio de Janeiro, há pouco tempo - desde 1903... Tem gente que visita o túmulo dele Santarem em Portugal, o da foto em anexo. Aqui no RJ não conheço ninguém que foi ver, nem eu. Sequer se faz qualquer evento lá em 22 de abril.
Dentro da guerra centenária para repelir o domínio Mouro (muçulmano) da Europa, Península Ibérica e África, a enorme frota portuguesa não podia reabastecer nas baias e portos com água doce disponível na costa africana, pois toda ela estava sob domínio Mouro. Posteriormente os mouros caçam negros para os vender como escravos aos portugueses e espanhóis e Gustavo Barroso inventa que não eram mouros e sim judeus na África... Com isso, consegue sua vaga na Academia Brasileira de Letras nos anos 1930...
Havia judeus marranos e convencionais na frota de Cabral, pois o inimigo comum no momento era o Islã. Entre eles cita-se o comandante Gaspar de Lemos, que voltou apenas com seu navio à Portugal em 1500 para relatar a "descoberta", portanto era o mais confiável para fazer a travessia solo. No ano seguinte, enquanto a frota de Cabral ainda não tinha voltado da Índia, Gaspar de Lemos já estava novamente no Brasil comandando a primeira expedição de exploração, a que descobriu, entre outras coisas o Pau Brasil.
Aqui, os historiadores da Igreja (já vimos o quanto havia de vinculação) criaram uma enorme lenda de que a madeira era vermelha "como brasa". Quem já viu pau-brasil no jardim botânico ou museu sabe que sua madeira é praticamente cinza com detalhes em laranja. Além disso, nem na etimologia do português arcaico brasa vira brasil, como casa não vira casil nem asa vira asil. Simplesmente não há isso na língua.
Segundo a história mais aceita temos o arrendamento e exploração do pau-brasil, que na verdade se chamava pau-ferro para os judeus:
"O pau-brasil (que os índios tupis chamavam de ibirapitanga) era a principal riqueza de crescente demanda na Europa. Estima-se que havia, na época do descobrimento, mais de 70 milhões de árvores do tipo, abundando numa faixa de 18 km do litoral do Rio Grande do Norte até a Guanabara. Quase todas foram derrubadas e levadas para a Europa. A extração foi tanta que atualmente a espécie é protegida para não sofrer extinção.
Para explorar a madeira, a Coroa adotou a política de oferecer a particulares, em geral cristãos-novos, concessões de exploração do pau-brasil mediante certas condições: os concessionários deveriam mandar seus navios descobrirem 300 léguas de terra, instalar fortalezas nas terras que descobrissem, mantendo-as por três anos; do que levassem para o Reino, nada pagariam no primeiro ano, no segundo pagariam um sexto e no terceiro um quinto. Os navios ancoravam na costa, algumas dezenas de marinheiros desembarcavam e recrutavam índios para trabalhar no corte e carregamento das toras, em troca de pequenas mercadorias como roupas, colares e espelhos (prática chamada de "escambo"). Cada nau carregava em média cinco mil toras de 1,5 metro de comprimento e 30 quilogramas de peso.
Em 1503, toda a terra do Brasil foi arrendada pela coroa a Fernão de Noronha (ou Loronha), e outros cristãos-novos, produzindo 20 mil quintais de madeira vermelha. Segundo Capistrano de Abreu, em Capítulos da História Colonial, cada quintal era vendido em Lisboa por 21/3 ducados, mas levá-lo até lá custava apenas meio ducado. Os arrendatários pagavam 4 mil ducados à Coroa."
E daí o que a Igreja não suporta ouvir, como a Iha de Vera Cruz em 1500 (da cruz verdadeira), Terra Nova em 1501, Terra dos Papagaios, em 1501; Terra de Vera Cruz, em 1503; Terra de Santa Cruz, em 1503; Terra Santa Cruz do Brasil, em 1505; Terra do Brasil, em 1505; e finalmente em 1526, apenas Brasil. (note que no RJ existe o bairro de Santa Cruz perto de outra baia portuária (Sepetiba) até hoje.
Judeus explorando pau-ferro. Em hebraico, pau ou árvore é "etz" e ferro é "barzel' e aí temos pau-ferro que chamado pelos "cristãos novos" de etz-barzel, que traduzido com corruptela virou pau-brasil.
Os Apocalipses são lindos não são? Isso é quase igual ao que ensinaram na escola, né?
Abs,
Roitberg
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