Cemitério Israelita de Inhaúma (Polacas) fotos 1

Visão Geral de uma das quadras femininas. Vê-se os túmulos que estavam abandonados, reformados de forma simples e pintados. O cemitério foi o primeiro judaico no Rio de Janeiro, inaugurado em 1916 pela ABFRI (Associação Beneficente Funerária Israelita) e funcionou até meados dos anos 1980, quando passou mais de uma década completamente abandonado e tomado pelo mato.

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O cemitério foi estabelecido dentro da ortodoxia judaica com quadras separadas para homens e mulheres

Parte da área livre onde poderiam ser sepultadas outras 700 pessoas

Exemplo de túmulo vandalizado e reconstituído pela administração da Comunal Israelita

Detalhe de uma das quadras masculinas. Só neste cemitério encontrei túmulos de paralelepípedos. Ao longo do tempo fotos foram furtadas por familiares e também, infelizmente, por pesquisadores.

Na quadra masculina dois incomuns "Moisés com as tábuas da Lei", parte de pouco conhecida arte sacra judaica de cemitérios. Não possuem significado além do ornamental.

Na atual entrada 3 quadras femininas e a masculina mais afastada. A entrada original era diagonalmente oposta e este ponto e a segunda entrada (murada há décadas) ficava defronte à quadra masculina.

O mito de que é um "cemitério de mulheres" ou de prostitutas precisa acabar. Há duas quadras masculinas. Este é de 1918, dois anos após a inauguração do cemitério. O número 576 não é relacionado nem a ordem de enterro nem à posição do túmulo.

Os túmulos reconhecidamente de prostitutas tem elementos gráficos em comum, como os castiçais de 3 velas, que eram os castiçais que as mulheres acendiam no shabat, na Europa até meados do século 20 e as imigrantes mantiveram o costume. Hoje, não se usa mais. O vandalismo de elementos metálicos é por simples furto.

Helena Goldstain - Nome correto resgatado em 2013 de acordo com os anúncios de exumação da Prefeitura do RJ. É o primeiro sepultamento deste cemitério. Os túmulos onde não havia nenhum tipo de "monumento" (matzeiva) e estavam em mal estado e sem placas de identificação, foram reformados nesta padronização simples pela Comunal Israelita que confeccionou este tipo de placa, re-identificando todos os túmulos.

Uma arte tumular pouco convencional com ladrilhos com rosas, para uma querida Roza, de seu amante ou namorado.

Uma mistura de moças pobres, túmulos simples e ricas, na primeira quadra aberta do cemitério