quarta-feira, 13 de maio de 2015

FATOS QUE VC PRECISA SABER SOBRE O ISLÃ

(apoio à palestra)

Vídeo 3 minutos:

Matéria sobre a Mesquita da Tijuca com elemento do ISIS intimidando outros muçulmanos.

Posted by José Roitberg on Quarta, 13 de maio de 2015

Vídeo 3 minutos:

O Islamismo nas Favelas no Brasil com música contra os judeus.

Posted by José Roitberg on Quarta, 13 de maio de 2015

Zaid Duarte COM AK-47 IRANIANO NO INTERIOR DA BAHIA

Muçulmano no interior da Bahia posta foto no Face dele com fuzil AK-47 de fabricação iraniana.

Conceitos Corretos Sobre o Islã

1 - Al Corão: "Al Corão", não existe. O nome do livro é Corão (Qu’ran), que significa "Recitação". Em árabe "al" é o pronome "o/a". A tradução correta seria "A Recitação".

A Recitação é o processo em que Maomé, via e ouvia o Anjo Gabriel e repetia as palavras dele. Não foi um processo rápido e durou quase 23 anos até a morte de Maomé em 632 EC. O profeta recebeu a visita do Anjo Gabriel aos 40 anos de idade. Portanto, a expansão inicial do Islã enquanto Maomé estava vivo aconteceu enquanto o Corão estava em processo de redação, o que explica os diversos momentos de textos diferentes, e por vezes opostos, relativos aos "infiéis".

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2 - O Islã não é uma religião árabe. De 1,5 bilhões de muçulmanos no mundo, apenas 200 milhões são árabes. O maior país de população muçulmana é a Indonésia com 200 milhões de muçulmanos e 1 milhão de cristãos, seguido pelo Paquistão com mais de 170 milhões de habitantes. Não são países árabes a Turquia, o Irã, o Afeganistão, Bangladesh, a Malásia, e as diversas nações da África Negra.

3 - O Corão só é válido em árabe. Qualquer tradução é considerada como “versão do Corão” e não é válida teologicamente. Então, como é que você acha que o Corão é estudado e referido em todos os países muçulmanos onde não se fala árabe, onde não se lê árabe? Basicamente com os clérigos recitando em árabe sem as pessoas entenderem (como a antiga e tradicional missa em latim) e citando passagens e leis afirmando que elas estão no Corão, quando muitas vezes não estão. Não existe espaço na religião muçulmana para discordar dos clérigos.

4 - Muçulmano significa "submisso", submisso à Allah e ao Corão.

5 - Definições favoráveis aos judeus e cristãos e contrárias aos judeus e cristãos. Dependendo da linha religiosa desta ou daquela corrente não apenas do Islã, mas de clérigos locais, se adota os trechos mais antigos e mais tolerantes do Corão ou os textos mais modernos e radicais. Portanto haverá muçulmanos que falarão em proteção aos judeus e cristãos e muçulmanos que falarão em levá-los para o inferno.

6 - Judeus e Cristãos são considerados pelo Corão como "Povos do Livro" e não são infiéis, pelo contrário, devem ser protegidos pelos Muçulmanos por um estatuto denominado "dihmmi" que lhes dá cidadania parcial, direitos políticos parciais e liberdade para praticarem sua religião entre quatro paredes. O estatuto de dihmmi também obriga a Judeus e Cristãos a pagar um imposto mensal ou anual por não serem Muçulmanos. O Egito sob o governo deposto da Irmandade Muçulmana iria restabelecer tal imposto. A existência desta "multa" por não aderir ao Corão foi um fator decisivo, ao longo dos tempos, para a conversão de Judeus e Cristãos (Ortodoxos ou Católicos) ao Islã. Daí deriva o verbo diminuir e também diminuído: são cidadãos diminuídos em sua cidadania.

7 - Não existe a conversão de um membro de outra religião ao Islã. Existe o Retorno. Para o Islã, todos os seres humanos nascem muçulmanos e depois adotam outros caminhos. Portanto o Retorno é o que de melhor um não-muçulmano pode fazer. O Corão define que um retornado tem mais qualidades e deve ser considerado como um melhor muçulmano que um nascido e criado dentro do Islã, pois o retornado escolheu conscientemente a fé em Allah e no Corão. Por outro lado existem conversões internas entre os ramos islâmicos. Por exemplo, um sunita pode se converter a xiita e vice-versa, um sunita da Al Qaeda pode ser converter e aderir ao ISIS e por aí vai.

8 - Politeístas e pessoas sem religião não são consideradas humanas. O Corão afirma que a diferença entre um ser humano e um animal é a sua razão e compreensão. Portanto através da razão um ser humano entende que precisa ser muçulmano e aderir ao Corão e ao Deus Único. Quem não possui esta "razão", não é um ser humano. Uma passagem do Corão diz que se deve levar o infiel ao inferno como se leva o gado para beber água no rio. Portanto a condenação à morte dos infiéis é original no texto. Mais da metade da população mundial atual é composta por infiéis, ou seja por politeístas (incluindo as religiões de matriz africana, budismo, taoismo etc), ou por não possuir religião, como definido por lei pelos antigos regimes comunistas e ainda mantido para a imensa maioria da população da China.

9 - Allah não é o substantivo "deus". Allah significa "O Único". Allah não é o "deus dos muçulmanos". Quando Maomé inicia a Recitação as tribos nômades da Arábia reverenciavam há centenas de anos Allah, O Único e diversos outros deuses, caraterizados por meteoritos, portanto, ídolos. Havia a crença de que os metoritos que vinham dos céus, traziam mensagens de Allah e dos outros deuses. A Kaaba, a pedra negra que até hoje é o centro da religião islâmica em Meca, nada mais é que um grande meteorito que segundo a Haddith, a narração da história de Maomé e do mundo, que é posterior à Recitação teria sido trazida pelo próprio Abraão em uma visita que fez ao seu primogênito Ismael, que tinha partido da região que hoje é Jerusalém e ido se fixar no que na época de Maomé já se denominava Arábia.

10 - Maomé era da tribo Quraysh. Todos os membros iniciais do Islã do século 7 eram qurayshis. Apesar de ter tido 17 esposas, várias delas sendo viúvas de membros de seu círculo mais próximo de colaboradores, e mesmo tendo tido duas filhas do primeiro casamento com a comerciante Kadisha, não se sabe quantos filhos Maomé teve com suas outras esposas, se é que teve. Antes de morrer, Maomé indicou ao grupo que comandava o Islã que Ali, seu cunhado deveria ser seu sucessor. Parte do comando qurayshi queria que Abu Bakr, o seguidor mais antigo de Maomé fosse o novo líder e houve uma cisão. Os seguidores de Ali em árabe se denominavam Xiat Ali, de onde deriva o termo Xii (seguidor), cuja tradução em português é xiita. De qualquer forma, os seguidores de Abu Bakr não eram os sunitas. Um segmento dos qurayshi assassina Ali acusando-o de ter, ele mesmo Ali, decidido seguir Abu Bakr, ao invés de enfrenta-lo. Ali não deixou um sucessor denominado. Desde então, várias das facções muçulmanas travam combate pelo poder, se aliando e criando novas designações com povos conquistados e Retornados.

Morto Ali, seus Xiat Ali determinam um Imam para lidera-los. O Imam é uma definição xiita que mesmo não descendendo sanguineamente de Maomé, é considerado como se o fosse. O imam é sucedido por um próximo Imam nomeado pelo que estiver prestes a falecer. Ao longo do tempo isso causa uma cisão séria entre os xiitas.

Houve um sétimo Imam, que promovia um entendimento mais cordial dos muçulmanos com as outras religiões. Após a sua morte, um grande grupo de seus seguidores chamados de "Os Sétimos" não aderiu ao oitavo Imam e partiu para um rumo próprio que se concretiza contemporaneamente como os Drusos, grupo muçulmano étnico árabe que habita principalmente no Líbano, na Síria e em Israel, onde são cidadãos plenos, servem ao exército, como muçulmanos, chegando ao comando e a posições de destaque no governo israelense, como é o caso do atual embaixador de Israel no Brasil, Reda Mansour.

A linha sucessória de Imans xiitas prossegue até o décimo segundo, nomeado em tempos de batalha ainda criança e que desaparece, nunca mais sendo visto. Portanto, nunca foi nomeado um décimo terceiro. Seus seguidores, são basicamente todos os outros xiitas, chamados de "Os Décimo-Segundos", consolidados hoje no Irã dos aiatolás. Para eles, o iman-garoto se tornou uma entidade mística que irá retornar junto com o Mahdi, o Messias Islâmico.

11 - Sunitas - Nas décadas que se passaram após a morte de Maomé, começou a ser escrita a Hadith que conta a história de Maomé e interpreta a história da humanidade. À Hadith, seguiu-se a redação da Suna, que é a "Prática", uma regulamentação das definições da "Recitação", ou seja, do Corão. A Suna só é aceita por um número relativamente grande de seguidores, no século 10 e daí se originam os Sunitas, cujo líder máximo não é um Imam, e sim um Califa...

Portanto é importante a compreensão de que a cisão Xiitas & Sunitas não se dá à morte do Profeta Maomé, mas sim, num processo ao longo de 200 anos, promovida já por quem não era mais qurayshi e por um Islã já feito de uma infinidades de povos convertidos ou retornados. Ao longo da história chegaram a existir três impérios islâmicos contemporâneos e inimigos, com três Califas diferentes.

12 - 72 Virgens no Paraíso com rios de leite e mel é algo que não existe no texto do Corão. Como qualquer outra religião, os diversos ramos do Islã possuem leis e interpretações locais emanadas de um Califa, de um Iman, ou mesmo de um Xeique. No caso da passagem direta ao paraíso a definição é exatamente uma destas locais, com cerca de 900 anos e adotada por clérigos jihadistas para justificar o martírio suicida.

13 - Terroristas suicidas e mártires são aceitos apenas entre os sunitas. Os xiitas repudiam veementemente o suicídio e entre eles o martírio pode se dar apenas em combate franco, onde aí sim, uma missão militar suicida contra o inimigo é aceita. O suicida-homicida muçulmano sunita é amparado por algumas interpretações jihadistas sobre sua ida ao paraíso. A interpretação inicial de anos atrás é a mais simplista: será um mártir, por Allah, irá direto ao Paraíso onde encontrará 72 virgens. Além disso é vendido para a família do mártir o conceito de que lá no Paraíso ele poderá interceder, junto ao Profeta e a Allah, para que seus pais e parentes também tenham direito de entrar no Paraíso. Esta é a parte que explica os discursos e entrevistas de mães de terroristas suicidas encantadas pelo martírio dos filhos e desejando que outros de seus filhos sigam o mesmo caminho.

Para as mulheres sunitas recrutadas como mártires suicidas, os clérigos jihadistas vendem a ideia de que elas se tornarão uma das 72 virgens que serão consagradas a um mártir. Às mulheres feias é vendida a ideia que elas tornar-se-ão linda no Paraíso.

Mais recentemente, a partir do ano de 2005, a retórica fundamentalista para o recrutamento do mártir suicida sunita mudou. Os clérigos fundamentalistas criaram um conceito moderno e atual onde o recruta à suicida é convencido de que ele sempre foi um mártir, que já esteve no Paraíso e que foi mandado por Allah de volta a Terra para cumprir nova missão. Esta retórica é avassaladora e convincente, fazendo as pessoas acreditarem ter sido escolhidas por Deus, para viverem eternamente um ciclo de vida-martírio-paraíso, até o fim dos tempos. A ‘prova’ de que isso funciona, segundo a retórica clerical, é o fato do sujeito estar vivo e ir cometer um próximo ataque suicida, pois se isso não funcionasse ele não teria saído do Paraíso para estar entre nós novamente. O trágico desta retórica é o convencimento do sujeito de que não lhe resta outro caminho senão o martírio suicida.

14 - Se um muçulmano assassinar outro muçulmano ele irá diretamente para o Inferno, está escrito no Corão. Então como se justifica a matança diária entre muçulmanos que vem ocorrendo há décadas? Esta é a parte mais complicada para um ocidental compreender. Os xiitas seguem apenas o Corão e as leis locais de seus Imans. No Corão está escrito que ele é um livro “perfeito e completo”, portanto não são necessários outros livros. Assim os xiitas entendem que os muçulmanos que seguem outros livros como a Hadith e a Suna, que são os sunitas, rompem com um dogma básico do Corão e portanto não são muçulmanos. Já os sunitas entendem que por não seguir a Suna, a regulamentação do Corão, os xiitas não são muçulmanos. Assim, a matança entre eles se dá com muçulmanos atacando e matando que não é muçulmano e está lógica complicada vale para os dois lados. Os drusos, como seguem apenas o Corão são considerados muçulmanos pelos xiitas e não pelos sunitas.

Na Guerra da Síria temos vídeo de jihadistas sunitas executando soldados xiitas do governo, com um comandante jihadista, com um Corão na mão, passando a sentença à vista de todos e declarando: “Vocês não possuem religião, portanto serão mortos” e em seguida são fuzilados pelas costas.

15 - Jahillya - a Confusão, é um conceito definido por sábios muçulmanos após a extinção do Império-Turco Otomano ao final da Primeira Guerra Mundial, onde os muçulmanos tomaram parte da Tríplice Entente e lutaram ao lado do Alemães e Austro-Húngaros. Segundo tais sábios, com a destituição do último Califa turco, o mundo muçulmano havia voltado à situação imediatamente pré-existente ao tempo da aparição de Maomé, considerada uma era de confusão e ignorância, definida na língua árabe pela palavra "JAHILLYA". Concluíram também que a situação de "JAHILLYA" estava intimamente ligada à existência de maus muçulmanos em seu meio e também à proximidade com cristãos e judeus fomentando um ambiente de assimilação aos costumes e valores ocidentais.

A partir desse episódio, grupos como a Irmandade Muçulmana (criada em 1928), a Al Qaeda nos anos 1980 e outros começaram a aparecer, com a finalidade de colocar a vida dentro do espaço muçulmano e, de acordo com a visão radical de seus sábios, nos eixos.

Eliminar maus muçulmanos, cristãos e judeus passou a ser uma prioridade para que, novamente, o mundo islâmico radical pudesse voltar aos dias de glória, que se esvaíram desde o início do século XX.

SYRIA-CRISIS/IRAQ/

16 - As Bandeiras Negras utilizadas pela Al Qaeda, por vários grupos jihadistas e pelo ISIS são a “bandeira do Messias”, o Mahdi. A religião islâmica é uma religião messiânica que aguarda a chegada se seu messias. A bandeira negra foi definida por Maomé em pessoa. Os jihadistas messiânicos são todos sunitas. O texto em árabe ou outra língua regional que aparece nas bandeiras é a Shahada, a declaração básica de todo muçulmano e para o retorno de alguém ao Islã e significa em sua tradução mais literal: “Só existe O Único, Maomé é o Profeta do Único”.

O Islã prevê que os muçulmanos ajam ativamente para a chegada do Messias e é exatamente o que a Al Qaeda e hoje o ISIS estão fazendo. O ISIS foi iniciado como uma divisão da Al Qaeda do Iraque no ano de 2006. Ao lançar sua ofensiva militar avassaladora no Iraque e Síria, o ISIS restabeleceu um Califa (O último havia sido o Sultão da Turquia, derrotado na Primeira Guerra Mundial). Pela teologia muçulmana o Califa é o supremo dirigente de todos os muçulmanos sunitas que devem jurar lealdade a ele. No momento, praticamente todos os grupos terroristas sunitas no mundo já o fizeram e aderiram ao Califado. Todos os países muçulmanos são contra o Califado e nenhum aderiu a ele, portanto o ISIS é inimigo de todos os 54 países muçulmanos.

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17 - A Guerra do Fim do Mundo. O ISIS e o Califado não estão em guerra por motivação política ou territorial. Seus clérigos definiram que o ISIS é a peça ativa da guerra que precisa haver contra as forças do Mal, a serem derrotadas para a chegada do Messias. Diferente das teologias judaicas e cristãs que preveem tal guerra para ocorrer após a chegada do Messias, para o ISIS ela ocorre antes, em preparação.

Baseando-se na definição Corânica de quem não é monoteísta não é um ser humano, mas não é um animal, e numa lógica pervertida de que só existe um tipo de “ser” que parece-se com o homem mas não é, o ISIS está em guerra contra os demônios e tem absoluta certeza disto. A barbárie das decapitações, da morte pelo fogo caracterizam as formas de se “livrar” dos demônios.

A primeira decapitação colocada na Internet foi realizada na cidade de Dabiq. Este é o local mais importante de todos nas Guerras Islâmicas em andamento, pois é em Dabiq que as forças do demônio serão derrotadas e trucidadas e o Messias, o Mahdi irá chegar. A cidade foi tomada no primeiro avanço do ISIS.

Tenho certeza de que você leu até aqui e deve estar pensando que eu estou maluco. Mas este conceito do bom ISIS, dos soldados de Deus, dos soldados do Único estarem em luta contra os demônios que os cercam não é MEU. Ele foi publicado oficialmente pelo ISIS em sua revista, que circula na Europa e em vários países, publicada em inglês, chamada, obviamente, Dabiq.

Esta certeza de se engajar na luta contra Satanás e o Inferno é a que faz um número cada vez maior e que tende a aumentar rapidamente, de pessoas em todo o mundo se converterem à ideologia jihadistas do ISIS e aderir ao Califado.

O Hamas, inicialmente sunita palestino mas com forte conversão ao xiismo iraniano tem no artigo 7 de sua Carta (estatuto) que “A Hora do Julgamento não chegará até que os muçulmanos combatam os judeus e terminem por matá-los”, isto é, o caminho para a chegada do Mahdi passa pelo extermínio anterior de todos os judeu, nada tendo isso a ver com Israel ou Sionismo, mas apenas com o racismo contra os judeus.

18 - Os judeus são descendentes ou filhos de porcos e macacos, é uma declaração que clérigos muçulmanos, principalmente sunitas proferem constantemente em seus púlpitos e declarações na TV e na Internet. Não se trata de ofensa aos costumes judaicos (e também muçulmanos) de não consumir carne de porco, nem uma ofensa relacionada a Teoria da Evolução, onde o leitor poderia entender que os judeus não são criacionistas e sim evolucionistas. O contexto disto no Corão é basicamente relacionado aos judeus que trabalhavam no shabat. Segundo o Corão, ‘que eles fossem macacos então, e não homens’. Mais adiante na Sura 5:60 (verso 5:60) temos literalmente: questiona (o Profeta citando as palavras do Anjo Gabriel) “Eu devo informar a vocês (os judeus) que vocês terão uma recompensa de Allah pior que as dos transgressores? Eles são os que Allah amaldiçoou; que estão soda a ira Dele; alguns deles foram transformados em macacos e suínos; aqueles que rezaram ao demônio ou a ídolos; aquele povo que está nos piores apuros e que deu as costas e se afastou do Caminho Correto.” Portanto, um clérigo muçulmano ao citar isto, está apenas citando o que de fato está escrito no Corão. A interpretação é simples: ao não aceitar as palavras do Profeta, os judeus se afastaram do caminho correto no século 7 e alguns judeus foram transformados em porcos e macacos. Assim, os judeus atuais, nessa visão complicada seriam descendentes destes porcos e macacos e não dos outros judeus que não foram transformados.

19 - Declarar vitória em todas as derrotas não é uma declaração arrogante ou política. É uma declaração religiosa. Quando o Coronel Nasser declara a vitória do Egito na Guerra dos Seis Dias, ou o Coronal Sadat faz o mesmo na Guerra do Iom Kippur com todo um de seus exércitos cercados no Sinai e os tanques de Sharon quase entrando no Cairo; quando o Hamas declara vitórias sucessivas em suas derrotas flagrantes contra Israel, isto não é uma esquizofrenia de lideranças ou propaganda política-militar: é uma declaração religiosa! No Corão está escrito que os verdadeiros muçulmanos nunca serão derrotados em qualquer batalha. Assim, ao cantar a vitória numa derrota, estes derrotados se afirmam verdadeiros muçulmanos, pois Allah lhes garantiu sempre as vitórias. Por outro lado, grupos radicais jihadistas como a Irmandade Muçulmana, Al Qaeda etc, sempre utilizaram este ponto para criticar os governos árabes que tentaram e até conseguiram derrubar temporariamente, afirmando que tais governos não são compostos por verdadeiros muçulmanos pois perderam as batalhas e guerras.

20 - É permitido mentir, não está diretamente publicada no Corão, para enganar o inimigo ou nas negociações. Este dispositivo teológico chama-se ‘taqiyya’ entre os sunitas e ‘kitman’ entra os xiitas. Ao expor dois discursos completamente diferentes, um para sua população interna outro para as mídias ocidentais, políticos e lideranças terroristas muçulmanas nada estão fazendo de errado segundo seu próprios princípios. Enganar o inimigo publicamente é quase um dever diplomático. A origem deste dispositivo era dissimular um muçulmano em risco de vida. A taqiyya é adotada já há algumas décadas pelos terroristas suicidas que podiam raspar suas barbas e usar trajes ocidentais em suas ações de martírio e homicídio.

21 - As três palavras - Existem três palavras em árabe, ou nas versões em farsi ou turco que intencionalmente foram definidas para confundir os discursos entre o que é algo positivo dentro do islã, segundo o ponto de vista ocidental e o que é negativo.

21.1) Taqiyya - tanto é o dispositivo teológico de autoriza e recomenda mentir para o inimigo e mentir em negociações entre líderes e governos, como é a cobertura de cabeça, similar a uma kipá judaica, ou solidéu católico, de maiores dimensões adotada por um número enorme de homens muçulmanos no dia-a-dia. Os judeus de países árabes também costumavam usar a taqiyya ao invés da kipá e muitos ainda usam.

21.2) Shahada - é o oração de confissão de fé diária do muçulmanos: Não existe outro senão o Único, Maomé é o profeta do Único. É similar à judaica: Escute Israel meu Senhor é nosso Deus, meus Senhor é Um. (com nome verdadeiro de Deus substituído por Meu Senhor, ao final do século 9 EC. Mas shahada também é a denominação de uma operação homicida-suicida de martírio, contra qualquer objetivo. O mártir é o Shahid.

21.3) Jihad - originalmente é a luta pessoal e interna que cada muçulmano realiza diariamente para ser um muçulmano melhor. O termo foi adotado como luta de Estado, guerra religiosa contra outros muçulmanos e contra membros de outras religiões. No ano de 2019, os clérigos do Hamas determinaram que a paz, ou o conceito de paz não existe no islã. Proferiram eles a decisão (válida apenas para os seguidores do Hamas) de que, tal como a jihad interna é constante e permanente, a jihad externa, a guerra religiosa também é constante e permanente até o final dos dias, não cabendo sequer imaginar um processo de paz: a vida é uma jihad interna e externa permanente.

sábado, 9 de maio de 2015

POR QUE PESSOAS NÃO ACREDITAM NA MATANÇA DE 6 MILHÕES DE JUDEUS?

Há estudos psicológicos muito antigos afirmando a incapacidade do ser humano de entender a palavra ‘não’ e números muito grandes. Quantas vezes você ouviu, numa entrevista em telejornal, alguém ser perguntado sobre o que faria se ganhasse 200 milhões na Mega Sena, e a resposta ser um emocionado: “Vou comprar uma casinha para minha mãe.” As pessoas não realizam o significado de 200 milhões, exceto se estiverem nos cárceres da Lava-Jato. Ainda assim, a população compreende o que são 20 centavos e vai às ruas para reclamar, mas não compreende o que são 20 bilhões da Petrobras e deixa isso para lá. Não se trata de compreensão de pessoas mais instruídas ou inteligentes e pessoas menos instruídas. É característica do ser humano.

Assim, acreditar que 6 milhões de civis judeus foram assassinados torna-se uma impossibilidade psicológica. Muitos destes desacreditadores, elaboram a descrença deles, e tornam-se negadores, utilizando os mais variados artifícios para mostrarem a si mesmos e aos outros a impossibilidade técnica ou tecnológica de matar 6 milhões de almas judias burocraticamente.

Ao preparar este material, fiz uma pergunta simples a dois jornalistas não judeus e um sujeito muito interessado, nosso operador de áudio na Rádio Manchete. Era apenas: quantos aviões de combate você acha que foram destruídos na Segunda Guerra Mundial? Pense você antes de continuar a ler. Um dos jornalistas respondeu 400. Outro respondeu, uns 100 e quando eu disso que isso pouco, aumentou sua aposta para 500. O colega da Rádio, no ar, disse que eram muitos, certamente mais de mil. A resposta correta é em torno de 430.000 aviões militares abatidos ou destruídos em terra. Isso mostra-nos os números que as pessoas consideram como “muitos”. A saber, os EUA perderam 95.000 aviões, a Inglaterra perdeu 42.000, o Japão, 50.000, a Alemanha 77.000 e a União Soviética uns 146.000.

Então decidi compilar para vocês vários números da Segunda Guerra Mundial, que tornam os 6 milhões mais fáceis de considerar. Não são números absolutos, contados até a última casa, mas números aceitos pelos historiadores.

Mais de 60 milhões de pessoas morreram na Segunda Guerra Mundial. Destas, 38 milhões eram civis e 25 milhões eram soldados. Vestiram farda mais de 95 milhões de soldados, dos quais 68 milhões sobreviveram, incluindo 25 milhões de feridos. Não há dados sobre o número de feridos que faleceu após a guerra em decorrência de sua condição física. Dos 38 milhões de civis mortos, 20 milhões morreram por fome e doença.

Na matança sistemática de civis, foram mortos 5.894.000 judeus, 285.000 ciganos, 250.000 deficientes físicos alemães (os que foram mortos em primeiro lugar com apoio a população), 15.000 homossexuais alemães, 2.000 padres, freiras e outros sacerdotes católicos (os alemães eram majoritariamente luteranos) e 1.000 testemunhas de Jeová. Estes números mostram porque o Holocausto é sobre os judeus e não sobre a lista toda como muita gente e a ONU quer fazer parecer que foi.

A Inglaterra perdeu 383 mil soldados; os Estados Unidos, 407 mil soldados; a Itália, 302 mil; o Japão, 2.120.000 soldados; a Alemanha 4.500.000 e a União Soviética perdeu 8.700.000 soldados.

Dentro da propaganda de esquerda, faz-se dos Estados Unidos o grande vilão por ter lançado duas bombas atômicas contra o Japão, que só se rendeu pois pensava que os EUA tinham outras bombas e iriam destruir outras cidades, mas havia apenas aquelas duas. Os números de mortos nestes ataques variam muito. Em Hiroshima estima-se entre 90.000 e 166.000 mortos, que a propaganda define como civis, ignorando o fato de lá ser a sede do Segundo Exército Geral japonês com um efetivo de 40.000 soldados. Em Nagasaqui estima-se entre 39.000 e 80.000 mortos, dos quais 9.000 homens do Segundo Exército. Só que nunca se fala sobre quanta gente os japoneses mataram em sua marcha sobre o Sudeste Asiático e na invasão e conquista de vastas regiões da China, numa guerra iniciada no começo dos anos 1930 e terminada apenas em 1945.

Os números da matança japonesa são assustadores. A Indonésia era colônia da Holanda. Sob domínio japonês foram mortos 4 milhões de pessoas. No Vietnã, na época Indochina Francesa, mais 1 milhão. Na Coréia sob ocupação nipônica foram-se outros 483.000 civis. Agora, na guerra contra a China, os japoneses mataram nada menos que 3 milhões de soldados chineses, 8 milhões de civis e outros 5 milhões de civis morreram por fome e doenças.

Estes números de contexto talvez mostrem às pessoas como foi de fato possível que quase 6 milhões de judeus tenham sido mortos pelos nazistas e os aliados dos nazistas.
Há ainda negadores do Holocausto e Revisionistas que vendem a ideia de os judeus terem faturado com o Holocausto depois da guerra, inventando a história toda para fazer o que os judeus sempre fizeram: roubar. Isso faz parte do contexto antissemita histórico e histérico. Na imagem desta matéria, gostaria que você lesse e copiasse, guardasse, difundisse por aí, o recorte da primeira página do jornal O Estado de Minas de 8 de maio de 1945 onde foram publicados os termos da rendição alemã. O item mais importante para a questão da reparação aos judeus e também para o reconhecimento oficial de que o Holocausto existiu é o décimo-primeiro:

“Restauração ou reparação de todas as propriedades roubadas aos judeus e outras vítimas da opressão nazista”

1945-05-08-termos-de-rendicao JORNAL O ESTADO DE MINAS

Nosso querido Ronaldo Gomlevsky tem uma frase muito assustadora sobre estes valores. Diz ele: digamos que um sapato custasse 30 dólares. Só em sapatos de judeus mortos teríamos uma reparação de quase 18 milhões de dólares da época. Imagine em casas, terrenos, veículos, mobília, roupas, sinagogas, objetos litúrgicos, clubes, escolas, bibliotecas, teatros etc.

© 2015 José Roitberg - jornalista e pesquisador