domingo, 7 de junho de 2015

Tomorrowland

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Assisti Tomorrowland da Disney apenas para ver como eles estão na ficção-científica, uma antecipação ao Star Wars. Estão bem. Entre mesmices de viagens no tempo e mundos paralelos desengavetaram um roteiro para lá de original com um encerramento da história digno de novela da Globo. Vai ver que é isso que o povão gosta, mas para mim isso deixou a história no ar, não encerrada.

O visual futurista chega a ser chocante e inusitado. A ligação do futuro com a Feira Mundial de 1965 é linda. Temos bons cenários de 1965, bons cenários atuais, bons cenários futuristas e bons cenários steampunk. Todas as vertentes foram contempladas.

Mas apesar do efeito visual, acaba sendo um filme de artistas, um filme de trabalho de representação em cena. Lamentavelmente é divulgado, inclusive nos cartazes com a participação de George Clooney o mocinho, esquecendo-se os divulgadores de apontar Hugh Laurie (o House) como um excelente vilão. O público soltou um "iihhh", quando ele apareceu em cena pela primeira vez. Todo mundo já imagina ao que veio. Se há um personagem principal é o da adorável Britt Robertson, com 25 anos, destra vez loira, parecendo uma menina de 16. A moça começou na tela aos 10 anos de idade e já acumula 40 créditos. Personagem impecável e convincente. Faz o que um ator deve fazer: cria empatia com o público e deixa as pessoas emocionadas.

Só que a Disney é especialista em lançar meninas prodígio que depois se acabam pela vida. Vamos torcer para desta vez ser diferente. Se você gosta de fato do cinema e da história do cinema, você tem um motivo muito forte para assistir Tomorrowland. É conhecer Raffey Cassidy, lindíssima, com 13 anos, dois anos depois de ter sido a Branca de Neve menina, em Branca de Neve e o Caçador. Raffey sequestra o filme inteiro. Show! (na foto)

Os trailers divulgados não fazem jus ao filme ou à história.

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