por
José Roitberg
Aqueles judeus energúmenos que gritaram na Rua das Laranjeiras, que os judeus apoiadores de Bolsonaro, como nós, "esqueceram o seu passado" e somos nazistas, tem hoje um motivo legítimo para comemorar. O discurso deles foi ipsis-sepsis-literis adotado pela "inteligentzia" da esquerda judaica norte americana.
O grande mané Donnie Deutsch (na imagem), 62, cuja profissão indicada é "personalidade de televisão", e já foi apresentador de programas de notícias na TV MSNBC, até ser demitido por um rolo com outra pessoa que trabalhava com ele, é a figura chave. Ainda assim é convidado da emissora para dar seus pareceres francos, honestos, ponderados e considerados corretos.
No dia 14 de agosto, ele já já arrumou um rolo no programa "Morning Joe", ao afirmar que um em cada três norte-americanos é racista por que confia em Trump. "Como é possível que um em cada três americanos ainda confie em Trump, com corona e tudo mais?", disse ele se referindo a uma pesquisa de opinião divulgada no programa. "A resposta é simples: um em cada três americanos é racista".
Bem, isso não é conosco. É apenas um de nossos irmãos judeus falando asneiras para atacar o candidato à presidência do partido rival.
Mas o que ele disse nesta terça-feira, (23/set/2020) é de nossa conta sim. Sabemos como funciona qualquer emissora de TV tendenciosa. E a produção do Morning Joe gostou do que Donnie Deustsch disse sobre os eleitores de Trump e o convidou novamente. Provavelmente com o briefing: pode sentar o cacete que a gente garante.
Note, leitor e leitora, que a proteção à liberdade total de expressão nos EUA é completa e nada do que ele disse no dia 14 ou no dia 23 poderá ser usado contra ele para ele ser acusado, aí sim, de racista e antissemita, o que ele demonstra ser.
Hoje no programa Morning Joe, Mr. Deustscher (Sr. Alemão, na tradução, acima) disse que não há diferença da retórica de Trump e Hitler e que "os judeus que o apoiam esqueceram seu passado". É a mesma frase da gritada por judeus contra judeus na Rua das Laranjeiras, enquanto o ainda candidato Jair Bolsonaro, era recebido na Hebraica para maioria da Comunidade Judaica que não é e nunca foi de esquerda política.
Deustcher foi mais além afirmando que a última manifestação a favor de Trump, nas ruas "parecia um comício dos anos 30" (isto é, um comício nazista na Alemanha.
"E qual é a diferença entre Adolf Hitler e Donald Trump?", prosseguiu Deustcher. "Eu não estou dizendo que existe um Holocausto, mas quando você olha as tática, é exatamente onde estamos agora."
Existe uma diferença muito forte e desafiadora entre o discurso de jovens de esquerda em Laranjeiras e o da personalidade de TV em rede. No Rio, foi um entrevero entre judeus. No caso de hoje nos EUA, o safado "determinou" para o público que o apoia, que todos os judeus que aceitam Trump e os republicanos são nazistas.
Veja bem: SE ISSO QUE DEUSTCHER DISSE NÃO É DISCURSO DE ÓDIO, eu não sei mais o que é discurso de ódio.
Qualquer irmão judeu que fala assim ainda mais rede nacional de TV, seja, nos EUA, seja aqui, seja em Cucamonga, me faz ter mais certeza de que o discurso e as táticas de Trump, Bolsonaro e Bibi são as corretas, por que este tipo de membro da alta inteligentzia de esquerda ODEIA não só tudo que é diferente dele, mas odeia mais ainda que as táticas e estratégias da direita política estejam dando certo.
Dias depois de ser feita a paz com UAE e Barhein, quando o Marrocos está na fila e o encontro entre Bibi e o líder político-militar do Sudão já está marcado, quando os países árabes começam a falar abertamente que a OLP tem que aceitar a Solução de Dois estados, só resta a um esbirro de Lenin, chamar quem alinhava isto e quem apoia isto, de nazistas seguidores de Hitler.
Chamar judeus de nazistas é discurso antissemita introduzido por Leonid Brezhnev, secretário geral do Partido Comunista Soviético (entre 1964 e 1982), em outubro de 1967 quando a URSS rompeu relações diplomáticas com Israel, após a vitória do Estado Judeu na Guerra dos Seis Dias. O rompimento foi imediatamente acompanhado por charges nos jornais soviéticos afirmando que os judeus eram os herdeiros de Hitler, que agiam como nazistas em relação aos palestinos e com a colocação da suástica inscrita da estrela de David da bandeira israelense. Tudo pensado, projetado e executado pelo Kremlin.
Chamar judeus de nazistas é uma ato antissemita, corrosivo, extremamente ofensivo e injurioso.
Hoje eu recebi um meme no Zap, listando a entidades que deploraram o discurso de Bolsonaro. No final vinha a frase: observando quem detestou, concluí que o discurso foi ótimo!
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