sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Macacos geram onda antissemita em Porto Rico

Muitas vezes me incomoda demais quando os antissemitas nos acusam de
enxergar antissemitismo emsuas atitudes "honestas", mas o que está
acontecendo em Porto Rico é mais um afloramento do pensamento racista
tradicional contra os judeus.

No dia 30 de novembro um (apenas um) ativista contra a instalação de
um local para acasalamento e criação de filhotes de macacos na ilha
recebeu espaço nos jornais que injetaram o antissemitismo na
população. Robert Brito, declarou e foi publicado, que "um empresa
israelense esta desenvolvendo a instalação como parte de uma campanha
de descriminação étnica e genocídio contra a população da ilha".

Este safado do Robert Brito, com apoio de jornalistas e donos de
jornais racistas e safados conclamaram a um boicote contra
comerciantes judeus e sinagogas, não só em Porto Rico, como em todos
os Estados Unidos, num esforço para impedir a criação da instalação.
Até o momento, não há relatos de boicote ou incidente.

O fato é mais grave por não se tratar de uma nação independente, mas
de um Estado que faz parte dos Estados Unidos onde a linha da
liberdade de expressão e do racismo simples e puro foi atropelada por
este sujeito e pelos jornais Primera Hora e Daily Sun.

O antissemitismo de Robert Brito é tão profundo que nas matérias ele
culpa "interesses econômicos judeus" por incidentes ambientais
anteriores como o incêndio em uma refinaria de petróleo. "A invenção
de trazer esta instalação para macacos selvagens de Israel para Guayam
constitui um discriminação étnica contra os portorriquenhos que vivem
em Guayama.

A empresa responsável pelo projeto é a Bioculture Ltd criada em 1984,
com  instalações em 19 países, cumpriu todos os trâmites exigidos para
sua instalação em Porto Rico e sua base na nas Ilhas Maurício, na
África e não em Israel.

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