sábado, 5 de dezembro de 2009

Sou pago pelo Irã para fomentar o antissemitismo

Essa declaração inimaginável foi dada pelo comediante francês
Dieudonne M'bala M'bala (à direita na foto). Ele disse que recebe
pagamentos do Irã para levar adiante uma luta cultural contra o
sionismo. Ele mesmo sempre se declarou anti-semita e na semana passada
se encontrou com Ahmadinejad em Teerã.

"Nós recebemos uma boa quantia que nos permite produzir filmes numa
escala semelhante a Hollywood que age como um braço cultural do
sionismo", declarou Dieudone durante uma coletiva de imprensa no
teatro Golden Hand em Paris. Na mesma ocasião ele disse que pretende
produzir dois filmes sobre a escravidão e a guerra da Argélia para
mostrar uma "visão alternativa dos negros diferente da mostrada por
Spielberg."

Dieudonne, 43 anos, nascido nos Camarões tem sido acusado
repetidamente por declarações antissemitas em tribunais franceses e
define a "memória do Holocausto como pornograifa." Ele também é
fundador de um partido polítco francês antissionista.

Os dados desta matéria são da agência AFP que reportou que a
conferência de imprensa foi tensa, os jornalistas tiveram que passar
por revista corporal.

Questionado sobre as manifestações contra Ahmadinejad após a última
eleição iraniana, o Dieudonne disse simplesmente que "ela são um eco
da propaganda sionista." Quer dizer: não há oposição no Irã, ninguém
foi às ruas, ninguém foi morto, a agonia filmada dos últimos instantes
de vida daquela menina de 16 anos não existiu: não passam de
propaganda sionista da mídia mundial controlada pelos judeus.

Até quando vamos tolerar este tipo de gente achando que a existência
de leis exerce alguma proteção dos judeus?

Você vê pela primeira vez no Brasil os cartazes do partido
antissionista que disputou as eleições para o Parlamento da União
Européia este ano, porque a mídia institucional judaica não estava a
fim de mostrar isso para você, de tão agressivo que é. Note as roupas
e no cartaz vertical a presença de um dos rabinos anti-Israel do
Naturei Karta, dando seu aval antissemita.

por José Roitberg - jornalista

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