Considerações sobre História do Rio de Janeiro e dos Judeus no Rio de Janeiro, edição em vídeo, informática, fotografia e outras tralhas
terça-feira, 23 de junho de 2009
ENEM no shabat - fazer ou não fazer?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Pastor e fiel presos por atacar umbandistas
Digo que a decisão é lamentável, pois estes mesmo dois, junto mais outros dois, já haviam sido presos pelo ataque e depredação de um templo umbandista no Catete (Zona Sul do RJ) no ano passado. O atao de vandalismo foi afiançável. O discurso na internet não é afiançável. Na época o vandalismo foi registrado de forma também lamentável pela delegacia de polícia da região apenas como um ato de vandalismo sem cunho religioso não implicando os quatro vândalos em atitude racista, como previsto em Lei. Até parece que é absolutamente normal que pessoas entrem em propriedades de outras e destruam as coisas lá dentro sem motivo, apenas por que são vândalos. O ataque teve cunho religioso e pronto! Mas para não querer se envolver a polícia removeu esta característica do crime cometido.
Este ataque no Catete deflagrou uma manifestação com milhares de pessoas em Copacabana, repudiando o ato e se unindo, o que também motivou encontros e a publicação e distribuição à polícia de uma Cartilha de comportamento nos incidentes relacionados à intolerância religiosa.
Agora, porque me posiciono contra essa decisão do DRCI e da Justiça do RJ? Porque foram velozes e fulminantes neste caso contra as religiões de matriz africana e não fazem absolutamente nada em relação a crimes semelhantes e até piores relativos aos judeus com comunidades inteiras na Orkut e outros dedicadas a incentivar a morte dos judeus, à incentivar o nazismo, a incentivar o islamofascismo, a tecer elogios a forma como Hitler massacrou os judeus, à expulsão dos judeus do Brasil, a expropriação de seus etc. Se Afonso Lobato diz claramente em seu vídeo para destruir terreiros há grupos musicais nazistas no Brasil com músicas cujas letras conclamam para a destruição das sinagogas e esmagar as cabeças dos judeus com uma pá há anos! Nossos apelos para uma atuação do Estado sempre são ouvidos e desprezados.
Por que essa atuação em relação à matriz africana e nenhuma atuação contra os antissemitas? Por que ficamos apoiando essas religiões e agindo em benefício delas, quando elas não se pronunciam abertamente contra o antissemitismo e usam seu poder de pressão para nos defender também? Recentemente um outro elemento foi preso pela DRCI em SP, um nazista, por fazer ameaças contra negros, como ficou claro em todas as delcarações da polícia. O nazismo do cretino em questão e as ameaças que fazia aos judeus no mesmo perfil do Orkut eram secundários e não foram os fatores motivadores da ação policial.
O mais curioso é que vemos o DRCI pró-ativo como deveria ser. O braço do Estado no cumprimento da Lei. Um crime praticado na Internet é praticado na frente de todos, como se fosse em praça pública. O agente do Estado vendo este crime tem o DEVER de atuar contra o criminoso. O cidadão "pode" atuar contra o criminoso. Portanto o DRCI deveria monitorar constantemente a web, como uma dupla do policiais faz nas ruas quando faz sua ronda de carro. A ronda do DRCI deve ser tão virtual quanto o local onde os crimes são praticados. Vendo um crime o cyberpolicial deve agir imediatamente.
Não sei se você sabe mas não há um dispositivo para fazer denúncias de crimes praticados na Internet ao DRCI. Se você entrar em http://www.delegaciavirtual.rj.gov.br/TabRO.asp que é o local oficial para denúncias, vai perceber que em "assunto" não há racismo - só se pode colocar em "outros"; em local onde correu o crime não há possibilidade de colocar que é real (nada desse papo de virtual) na Internet. Neste caso a DRCI é utilizada apenas para captar denúncias anônimas ou não de crimes comuns.
Para ter uma definição legal e jurídica além das forma de denucniar consulte http://www.safernet.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/OutrosCrimes
José Roitberg - Jornalista
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Pelo fim da profissão de jornalista?
É assustador o que um punhado de juízes do STF está fazendo com nosso país. Poucas semanas após ser limada a "Lei de Imprensa" (e todas as outras legislações que a regulamentam, automaticamente) foi-se também o diploma.
Não foram jornalistas que pediram isso, não foram as empresas jornalísticas que pediram isso (a maioria só aplaude essas decisões), não foram os cursos superiores de formação ou seus professores e alunos e muito menos a sociedade. O pedido veio de apenas um deputado, o senhor Miro Teixeira do PDT-RJ (que eu não elegi para representante de meu estado) e o rolo compressor empurrado por 11 juízes passou por cima de tudo e de forma definitiva e irrevogável.
Agora foi a decisão final da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Vamos lembrar que "jornalista" não é apenas aquele que escreve. Há várias outras profissões dentro das empresas jornalística que estavam reservadas à jornalistas, como a de repórter fotográfico, repórter cinematrográfico, editores diversos, por exemplo.
Dentro de sua coerência violentíssima, o STF está certo! Se a Lei que regulamentava mal a profissão de jornalista e a empresa jornalística não mais existe, por que deveria haver a exigência de um diploma para exercer uma profissão não mais regulamentada? Dane-se o diploma!
Mas diploma não é um pedaço de papel. É uma comprovação da formação profissional. De agora em diante não é mais exigida formação profissional para exercer todas as profissões abarcadas pelo termo "jornalista." Quem sou eu então? RJ 22669 JP? Ou o Zé? Acho que sou o Zé. Nunca foi obrigatório se sindicalizar para exercer as profissões jornalísticas, mas é obrigatória a autorização do Estado na carteira de trabalho, pois nós e os seguranças armados somos elementos perigosos. Precisamos de todos os tipos de controle. Para obter essa autorização do Estado precisa do que? Do diploma. Não precisa mais. Então se não precisa mais, veremos em pouquíssimo tempo também uma normatização que eliminará esta registro, esta autorização do Estado para ser jornalista, pois toda a regulamentação caiu.
E caída a autorização obrigatória do Estado estarão extintas as profissões jornalísticas e com elas seus sindicatos de profissionais, pois não haverá mais profissão. Jornalista será um título, uma definição impressa em alguma carteirinha funcional de empresa jornalística ou auto-atribuída por quem quiser.
Mas o diploma também definia que o jornalista era uma profissão de "nível superior." Não é mais. Se não é necessária formação superior, os jornalistas não são mais profissionais de nível superior. Pergunto: quem tem o diploma continua tendo nível superior ou será que isso será retroativo? Pele que noto o STF que julga, pode legislar o que bem entender, então pode-se esperar de tudo. Pergunto: o aluno que está num curso de jornalismo deixa de ir a aula e via procurar trabalho ou continua no curso para receber um diploma que não será válido para nada?
Eu queria ser apicultor. Uma semana antes da queda do diploma e consequentemente da exigência de formação profissional para jornalista, o Congresso, este sim, com o Direito Constitucional de criar, emendar e anular leis, não o STF, criou a profissão de apicultor junto com sua primeira regulamentação básica. Havia segundo assisti pela TV Câmara – onde agora qualquer um poderá trabalhar – 50.000 apicultores de fato, os caras que criam abelha para nos vender o mel e o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais. Mas a profissão não existia. O sujeito declarava no imposto de renda "agricultor". O sujeito chegava no banco para pedir um empréstimo relacionado ao PAC ou qualquer outra coisa para melhorar sua empresa e o banco não dava pois a profissão não existia. Cada um trabalhava como bem entendesse seguindo algumas normas da Embrapa ou orientações de livretos do SEBRAE. Agora são cidadãos plenos! Podem bater no peito e dizer o que são. Podem ter este registro em suas carteiras de trabalho, podem declarar corretamente os impostos e passam a ter acesso às linhas de crédito profissionais.
Quanto a nós, perdemos tudo isso. E vamos perder mais. Sendo o jornalismo uma profissão que pode ser exercida por qualquer pessoa, sem nenhum tipo de regulamentação ou formação, o que me diferencia agora de um carregador de caixas da feira ou um ambulante? Nada. Sou um camelô que vende palavras. Sou um pirata dos textos e letras.
Para ser um escrito era preciso escrever e publicar. Isso é o mínimo que se exige. Para ser um jornalista é preciso... Não sei o que é preciso. Talvez este texto, escrito e publicado na internet me transforme então em escritor e deixo de ser jornalista.
O lamentável disto tudo é ver que toda essa discussão sobre o jornalismo não é publicada na mídia. É melhor deixar de lado. Recebi ordens de cima para não entrevistar ninguém e não colocar nada no ar. É melhor para a empresa que não sejamos regulados e regulamentados. Que não tenhamos que responder pelos nossos erros e que não tenhamos limites para nossos ataques. Assim é melhor.
Caros blogueiros: vocês são jornalistas! Passem a assinar assim! Nenhuma de nossas entidades de classe, nossos sindicatos, nossa FENAJ (essa até que tentou timidamente) se posicionou firmemente em defesa da profissão. Então caros presidentes e diretores de sindicatos: nem vocês mais são jornalistas. Cometeram um suicídio coletivo e nos levaram junto. Vocês não servem como instituição a mais nenhum propósito e devem fechar suas portas.
Existem alternativas? Se fôssemos um povo e um governo civilizado, sim. Vou citar como exemplo Israel onde qualquer um pode ser jornalista. A profissão é regulamentada e existe. A regulamentação diz que qualquer um pode ser jornalista. Como alguém se torna jornalista por lá? Vai ao equivalente ao Ministério do Trabalho onde existe um guichê chamado "Teudá Idiot" onde teudá é "identidade" e "idiot" é notícias, talvez o termo mais adequado entre todas as línguas... Você apresenta a documentação simples exigida e sai de lá com duas coisas: um carteira de identidade de jornalista ou "idiot" e um manual com regulamentação da profissão, com ênfase ao que você não pode fazer ou publicar sem passar antes pela censura: são essencialmente sobre assuntos militares secretos ou com conteúdo gráfico visual muito forte para uma região em conflito permanente. Há uma liberdade democrática total, mas o Estado se reserva o direito de traçar uma linha e dizer "daqui para lá é excessivo, você não vai poder publicar."
E como um escritor, só se é jornalista publicando! A carteira, portanto a autorização do Estado para exercer a profissão de jornalista é renovada anualmente. Para renovar você precisa provar que publicou, provar que está empregado em uma empresa de mídia. Isso vale até mesmo para quem tem sua própria mídia criada na internet. Tem que ter publicado nos 12 meses anteriores para continuar a ter o direito de ser jornalista. É uma regulamentação simples e que poderia ser adotada aqui, caso houvesse civismo, civilidade e responsabilidade.
Como não há, veremos um achatamento ainda maior de salários, passaremos a conviver com pessoas sem formação alguma que este ou aquele chefe de departamento vai colocar para dentro da empresa jornalística para fazer um favorzinho para alguém e os estagiários que pouco sabem passam a ter direitos plenos de jornalistas mais tarimbados.
Nossa profissão está sendo exterminada por 11 juízes. O próximo passo é definir que se não há regulamentação, se não há diploma, não há profissão. Se não há profissão não há mais necessidade de formação, e os cursos universitários devem ter seu reconhecimento cassado pelo MEC, senão a coisa toda fica incoerente: formar alguém para uma profissão que não é reconhecida... Não dá. E não menos importante, os jornalistas não sendo mais de "nível superior" perdem os direitos de fórum e prisão diferenciada caso cometam algum crime.
Aplaudam! Aplaudam bem! Sejam suicidas sorridentes, pois carimbadas estão pelo STF e nada, nada os fará mudar. Faço uma última pergunta: se o STF pôde revogar toda a regulamentação profissional de nossa profissão, sem contar com oposição alguma dos próprios profissionais, o que será que estão maquinando por lá? Quais poderão ser as outras profissões a serem desregulamentadas por um punhado de juízes?
Eu começaria pela deles. Se eles julgam que qualquer pessoa tem o discernimento para escrever e opinar sobre qualquer assunto, não precisa ser formada para isso a lógica cartesiana me diz que isso inclui os assuntos jurídicos. Qualquer pessoa tem a capacidade de diferenciar entre o certo e o errado e de julgar se esta posição se sobrepõe a aquela posição num julgamento entre partes. Se nosso Brasil não precisa de jornalistas, muito menos precisa de juízes!
José Roitberg – jorna...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Serviço - a memória de seu disco rígido sumiu?
Todas as versões do Windows tem um grave problema com o gerenciamento dos discos rígidos em configurações simples mas que o usuário sem maiores conhecimentos nem sabe que estão feitas. Por default, por padrão do Windows, o sistema reserva 12% do espaço de seus discos rígidos (de cada um) para a "Restauração do Sistema." Veja na imagem abaixo o absurdo que acontece. Todos tem discos cada vez maiores e a restauração precisa de pouco espaço. Na imagem veja o que o Windows faz "desaparecer" de um disco de 500 GB - são 57 GB "roubados" de você sem que você perceba. Na realidade, o sistema de restauração não precisa de muita área e se você regular a reguinha para 1% não terá problemas no caso de necessitar de uma restauração. Se seu disco for de 1 terabyte, por exemplo, o Windows vai arrancar 120 GB que ficam lá, vazios, sem utilização. Uma vergonha.
Os programas anti-vírus como AVG, Norton etc, também definem por padrão 10% de seu disco rígido para o tal do "virus vault" local para onde os vírus encontrados são removidos e ficam dentro de seu computador até você esvaziar ou vencer um prazo também padrão. Agora imagine se alguém quer ou precisa ter 50 GB de vírus dentro de seu HD???? Os vírus são sempre arquivinhos mínimos de 10 ou 30 kb e essa definição padrão também é ridícula e você pode reduzir para 1% sem problemas. Aliás, 1% nos discos grandes atuais é um espaço absurdo: deixar 5 GB mortos por causa de um software anti-vírus. Os fabricantes precisam resolver logo estas coisas. Enquanto isso, você pode acertar o seu computador e ganhar um espaço considerável.
Portanto, um disco de 500 GB pode perder cerca de 108 GB para absolutamente nada devido a essa regulagem padrão errada oriunda da época dos discos com baixa capacidade. Reduza esta perda ao mínimo posssível.
Para você chegar lá no sistema de recuperação do XP - não tenha receio - clique em MENU INICIAR - PAINEL DE CONTROLE - SISTEMA - (aba) RESTUARAÇÃO DE SISTEMA. Ao lado de cada um de seus discos vai encontrar o botão CONFIGURAÇÕES, onde você regula a reguinha. Mantenha so seus discos monitorados. Quando vc reduzir para 1% ele guarda os últimos pontos de restauração que estavam lá, portanto não se preocupe. Em relação aos anti-vírus, cada um tem o seu vírus vault ou quarentena e você precisa ir lá ver como regula o tamanho.
José Roitberg - jornalista
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Já viu borboleta peluda e azul?
Borboletas da Mata Atlântica Rio de Janeiro alta altitude Parque Nacional da Serra dos Òrgãos.
E a parte de baixo da borboleta 88 - Linda
Borboletas da Mata Atlântica Rio de Janeiro alta altitude Parque Nacional da Serra dos Òrgãos.
Essa é a famosa borboleta 88 parte de cima
Borboletas da Mata Atlântica Rio de Janeiro alta altitude Parque Nacional da Serra dos Òrgãos.
Outra borboleta de 4 Asas - Demais1
Borboletas da Mata Atlântica Rio de Janeiro alta altitude Parque Nacional da Serra dos Òrgãos.