Considerações sobre História do Rio de Janeiro e dos Judeus no Rio de Janeiro, edição em vídeo, informática, fotografia e outras tralhas
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Vcs já viram as suásticas contextualizadas na roupa do guerreiro de kempo tatuada no Marcelo Dourado do BBB10 (foto braço tatuado).
Mas não se fala da eliminação horas ANTES do início do BBB6 do Leandro (BORGO) Moraes quando se descobriu que ele tinha uma página no Orkut com o nome de Leandro Borgo e a foto publicada em anexo, esta sim com as cores do Flamengo, uma suástica nazi e as letras "SS". Não dá para deixar qualquer dúvida como não deu na época. Leandro foi colocado para fora do programa já no hotel, há poucos instantes de embarcar para o programa. E olha que não era nem tatuagem, mas pintura corporal em um baile a fantasia meses antes.
Quando é nazi tá na cara. Não dá para errar ou discutir. Aqui não há uma discussão sobre a ideologia do Leandro, mas apenas sobre a pintura que estava no braço dele.
Fui pesquisar mais para ver se o Shorinji Kempo (pode-se chamar de kung fu japonês), arte marcial da qual o Marcelo Dourado é professor, possui ou não a suástica em sua simbologia. E possui sim. Veja as imagens
No Kempo japonês o símbolo se chama "manji" e é usado em uniformes, tatames e na decoração das academias. Há dois manjis. O URA representa intelecto e força e o OMOTE representa "infinita piedade"
Já é outro uso completamente dissociado do uso budista ou taoista. Mas o Shorinji Kempo não é algo antigo, e sua federação foi criada em 1953 ehoje é praticado em 30 países.
Na foto do grupo abaixo, tirada em 1971, está sentado ao centro Shorinji Kempo o fundador da arte marcial e os kimonos dos atletas não deixam dúvidas.
também temos registrado o brinquedo da Bandai de 1987, um robô lutador de kempo, com a suástica típica desta arte marcial em sua "roupa"
José Roitberg - jornalista
Mas não se fala da eliminação horas ANTES do início do BBB6 do Leandro (BORGO) Moraes quando se descobriu que ele tinha uma página no Orkut com o nome de Leandro Borgo e a foto publicada em anexo, esta sim com as cores do Flamengo, uma suástica nazi e as letras "SS". Não dá para deixar qualquer dúvida como não deu na época. Leandro foi colocado para fora do programa já no hotel, há poucos instantes de embarcar para o programa. E olha que não era nem tatuagem, mas pintura corporal em um baile a fantasia meses antes.
Quando é nazi tá na cara. Não dá para errar ou discutir. Aqui não há uma discussão sobre a ideologia do Leandro, mas apenas sobre a pintura que estava no braço dele.
Fui pesquisar mais para ver se o Shorinji Kempo (pode-se chamar de kung fu japonês), arte marcial da qual o Marcelo Dourado é professor, possui ou não a suástica em sua simbologia. E possui sim. Veja as imagens
No Kempo japonês o símbolo se chama "manji" e é usado em uniformes, tatames e na decoração das academias. Há dois manjis. O URA representa intelecto e força e o OMOTE representa "infinita piedade"
Já é outro uso completamente dissociado do uso budista ou taoista. Mas o Shorinji Kempo não é algo antigo, e sua federação foi criada em 1953 ehoje é praticado em 30 países.
Na foto do grupo abaixo, tirada em 1971, está sentado ao centro Shorinji Kempo o fundador da arte marcial e os kimonos dos atletas não deixam dúvidas.
também temos registrado o brinquedo da Bandai de 1987, um robô lutador de kempo, com a suástica típica desta arte marcial em sua "roupa"
José Roitberg - jornalista
segunda-feira, 22 de março de 2010
Morre-se virtualmente?
Eu acabei de deletar os endereços de email da Etel Wengier de minhas listas.
Nem me recordo desde que foi criado esse universo virtual de quantas pessoas que conheci mas nunca conheci deixaram de existir. Ainda não sequer criada uma palavra para designar este tipo de relação. Antes tínhamos como virtuais a fé e o dinheiro. Inclusive tínhamos fé de que o dinheiro virtual existiria de fato quando fosse necessário.
Mas e as pessoas virtuais? Gente que nunca conhecemos, nunca encontramos. Gente que imaginamos ou visualizamos por fotos mequetreques. É só ver a minha.
Aquele silogismo antigo e bobo deixou de não ter sentido: "Se uma árvore cair lá na floresta e você estiver aqui ela terá caído? Existirá de fato a floresta?" Em nossa era PWC (post web creation) virtualmente há floresta e árvore, ainda mais se estiver no Google Earth, indexada ou com um GPS... Se alguém postar que caiu é por que caiu mesmo.
Cada encontro real com gente virtual sempre surpreende. As pessoas jamais são o imaginado em altura, tamanho, voz, sorrisos, raiva. Nossa imaginação torna ainda mais virtuais as gentes virtuais.
Mesmos sem se conhecer e sem se encontrar nossas personas virtuais interagem como nunca foi possível. Trabalho é realizado. Conhecimento e transmitido. Dúvidas são criadas e esclarecidas. Afetos se criam e desafetos desandam.
Ainda falta criar a filosofia da persona virtual. Penso logo existo? Hoje está mais para penso, logo desisto... Penso, mas se nada fizer, não existo. Se o pensamento, o mais virtual de nosso ser não for propagado em tinta ou bits não existo.
E quando se morre? Virtualmente se deixa de existir? Ou se permanece, pelo menos enquanto áreas de conteúdo gratuito não falirem; pelo menos enquanto a última anuidade do site estiver paga; pelo menos enquanto suas contas não forem desativadas por falta de uso. A morte virtual é concretamente lenta. O corpo já se foi, mas os pensamentos criados de forma virtual por aquela mente exaurida permanecem na nuvem da virtualidade, virtualmente sem atualidade.
Pensamentos ou fragmentos do passado. Lembranças e memórias. Declarações, explosões de ânimo, revoltas, congratulações que foram importantes, muito importantes, mesmo que virtuais, enquanto havia corpo, agora sem corpo, sem vida, a importância deixa de existir. Ou não?
O que Pilar Rahola pensa de Mahmud Abbas ou do Ahmd Yessim é importante apenas enquanto ela está viva? Porque Yassim está morto e ele não é mais importante, mas o que ela pensa dele, sim. Quando ela se for, quem vai se importar quem o que ela ahca ou deixa de achar. Até porque todos nós não somos criadores de teoriais políticias, financeiras, sociais ou educacionais para serem apropriadas posteriormente por outros. Criamos conversa. Criamos uma ou outra fisolofadazinha restrita a meia dúzia de pessoas. Aliás aqui cabe um dos maiores problemas filosóficos do relacionamento Brasil X Estados Unidos? Dozens são mais que dezenas?
Se antes apenas uma estrela deixava para trás seus frames. Se apenas um escritor deixava para trás parte de si, hoje qualquer um deixa não parte, mas muito de si para trás. Se apenas um pintor imotalizava ou um escultor eternizava. A morte física agora é sucedida por uma alma digital dura de roer, dura de encarar e dura de morrer. No caso do escultor a coisa é mais séria. Nós somos os bits que deixamos. Ele é os bits que descartou...
É uma espécie de imortalidade concreta mas virtual. O que definia realmente uma pessoa? O que ela era ou o que ela era? O que se via dela ou o que se entendia dela?
Fico no fundo da caverna esperando Platão e sua lanterna de encontrar homens vir iluminando os bits do que foram estes homens que ele jamais achou e é curioso: ele procurava para frente, ele entrava na caverna. Talvez devesse olhar para trás e sair da caverna para encontrar as personas reais ou virtuais que tanto ansiava ver, ou ter, sei lá.
Por enquanto a amiga que foi permanece em 79 hits no Google. Isso é o que resta disponível a todos do intelecto e da participação. Vou acompanhar a ascenção dessa alma virtual e ver no que dá.
José Roitberg - jornalista
Nem me recordo desde que foi criado esse universo virtual de quantas pessoas que conheci mas nunca conheci deixaram de existir. Ainda não sequer criada uma palavra para designar este tipo de relação. Antes tínhamos como virtuais a fé e o dinheiro. Inclusive tínhamos fé de que o dinheiro virtual existiria de fato quando fosse necessário.
Mas e as pessoas virtuais? Gente que nunca conhecemos, nunca encontramos. Gente que imaginamos ou visualizamos por fotos mequetreques. É só ver a minha.
Aquele silogismo antigo e bobo deixou de não ter sentido: "Se uma árvore cair lá na floresta e você estiver aqui ela terá caído? Existirá de fato a floresta?" Em nossa era PWC (post web creation) virtualmente há floresta e árvore, ainda mais se estiver no Google Earth, indexada ou com um GPS... Se alguém postar que caiu é por que caiu mesmo.
Cada encontro real com gente virtual sempre surpreende. As pessoas jamais são o imaginado em altura, tamanho, voz, sorrisos, raiva. Nossa imaginação torna ainda mais virtuais as gentes virtuais.
Mesmos sem se conhecer e sem se encontrar nossas personas virtuais interagem como nunca foi possível. Trabalho é realizado. Conhecimento e transmitido. Dúvidas são criadas e esclarecidas. Afetos se criam e desafetos desandam.
Ainda falta criar a filosofia da persona virtual. Penso logo existo? Hoje está mais para penso, logo desisto... Penso, mas se nada fizer, não existo. Se o pensamento, o mais virtual de nosso ser não for propagado em tinta ou bits não existo.
E quando se morre? Virtualmente se deixa de existir? Ou se permanece, pelo menos enquanto áreas de conteúdo gratuito não falirem; pelo menos enquanto a última anuidade do site estiver paga; pelo menos enquanto suas contas não forem desativadas por falta de uso. A morte virtual é concretamente lenta. O corpo já se foi, mas os pensamentos criados de forma virtual por aquela mente exaurida permanecem na nuvem da virtualidade, virtualmente sem atualidade.
Pensamentos ou fragmentos do passado. Lembranças e memórias. Declarações, explosões de ânimo, revoltas, congratulações que foram importantes, muito importantes, mesmo que virtuais, enquanto havia corpo, agora sem corpo, sem vida, a importância deixa de existir. Ou não?
O que Pilar Rahola pensa de Mahmud Abbas ou do Ahmd Yessim é importante apenas enquanto ela está viva? Porque Yassim está morto e ele não é mais importante, mas o que ela pensa dele, sim. Quando ela se for, quem vai se importar quem o que ela ahca ou deixa de achar. Até porque todos nós não somos criadores de teoriais políticias, financeiras, sociais ou educacionais para serem apropriadas posteriormente por outros. Criamos conversa. Criamos uma ou outra fisolofadazinha restrita a meia dúzia de pessoas. Aliás aqui cabe um dos maiores problemas filosóficos do relacionamento Brasil X Estados Unidos? Dozens são mais que dezenas?
Se antes apenas uma estrela deixava para trás seus frames. Se apenas um escritor deixava para trás parte de si, hoje qualquer um deixa não parte, mas muito de si para trás. Se apenas um pintor imotalizava ou um escultor eternizava. A morte física agora é sucedida por uma alma digital dura de roer, dura de encarar e dura de morrer. No caso do escultor a coisa é mais séria. Nós somos os bits que deixamos. Ele é os bits que descartou...
É uma espécie de imortalidade concreta mas virtual. O que definia realmente uma pessoa? O que ela era ou o que ela era? O que se via dela ou o que se entendia dela?
Fico no fundo da caverna esperando Platão e sua lanterna de encontrar homens vir iluminando os bits do que foram estes homens que ele jamais achou e é curioso: ele procurava para frente, ele entrava na caverna. Talvez devesse olhar para trás e sair da caverna para encontrar as personas reais ou virtuais que tanto ansiava ver, ou ter, sei lá.
Por enquanto a amiga que foi permanece em 79 hits no Google. Isso é o que resta disponível a todos do intelecto e da participação. Vou acompanhar a ascenção dessa alma virtual e ver no que dá.
José Roitberg - jornalista
quinta-feira, 18 de março de 2010
Have a perfect looking nose or Halloween nose fit
From 1931 an advertisement for a ‘nose shaper’ for ladies, gentlemen and children.
terça-feira, 16 de março de 2010
Comparando Arafat e Hertzl
Me preocupa as diversas manifestações de jornalistas e não jornalistas comparando Hertzl e Arafat.
"Se o Lula vai colocar flores no túmulo de Arafat, deveria colocar no de Hertzl". Para mim não existe conceito mais equivocado que este.
Definindo desta forma aí, se legitima Arafat e o coloca no mesmo nível contextual de Hertzl. Então, ou Arafat é um teórico político, ou Hertzl é um terrorista. Mas sabemos que ambos não são nada disso. Uma homenagem e um alinhamento político não pode ser condicionado a outro. Israel já foi fundado e está consolidado, apesar de como até discutimos ontem aqui no RJ "ter que justificar e defender sua existência diariamente" - é o único país que precisa fazer isso. Não faz diferença colocar flores sobre Hertzl.
O Estado Palestino ainda não foi formado, apesar do Arafat ter declarado sua independência durante o exílio na Tunísia e (pouca gente sabe disso) o Haj Amin al-Husseini, o mufti nazi de Jerusalém, tio do pequeno Yasser, ter sido presidente do Estado da Palestina de 1948 a 1959 enquanto o Egito reconhecia este Estado como tal. Ah, este Estado Desconhecido da Palestina era Israel. Gaza ocupada pelo Egito e Cisjordânia ocupada pela Jordânia não faziam parte.
O PT e os partidos de esquerda não podem esconder sua admiração por quem a mando soviético implementou o "vietnã no Oriente Médio" em 1964. Isso faz parte emblemática da vida da esquerda brasileira. O PT não pode se dissociar da FPLP cristã ortodoxa-marxista (estou pouco me lixando para a contradição do título, pois na realidade é o que eles eram e ainda são).
O importante nesta questão não é a admiração pelos Palestinos nem a agenda aberta da criação do Estado Palestino porque esse é um objetivo aberto de Israel também. Não há discussão sobre isso. Há um monte de gente contra isso, mas é outra situação. O importante nesta questão é a admiração por Israel e a inclusão de Israel no Mercosul. É o primeiro país fora das fronteiras do Bloco a conseguir isso. E não depende só do Brasil. Isso ocorreu com a anuência de todos os governos de esquerda que formavam o bloco em 2007 e está mantido para começar daqui a duas semanas. Isso é inédito e como se pode ousar dizer que tais governos são anti-Israel porque votam a favor do Irã e admiram Huguinho, Zezinho e Luizinho? A Venezuela e outros comunistas sulamericanos não conseguem entrar no Bloco. Israel conseguiu. É por aí que se deve levar a questão.
Pode até colocar um patuá, galinha, faroja e cahaça sobre o túmulo de Arafat. O importante é Israel no Mercosul, o resto é absolutamente irrelevante neste momento. E foco está sendo dado sobre os ossos de Hertzl, progenitor de um Estado que sequer segue o que ele imaginou, previu e lutou até o fim. "O Estado dos Judeus" é apenas mais um livro do qual só se fala e ninguém lê. É um livro cujas propostas ficam idealizadas num imaginário coletivo . Essa idealização é falsa, nada tendo a ver com o texto. Essa idealização é o que chamo há anos de "Isreal", um Israel surreal que só existe na mente de quem não está lá ou se fecha nas diversas bolhas que existem lá. É o Israel de "hatikva, yerushalaim shel zahav e yidshe mame", e não o Israel de Infected Mushroom, Subliminal, Keren Peles e Tipa.
E sionismo não foi desenvolvido apenas de um livro. Se o livro sequer é lido, imagine as atas do monte de Congressos Sionistas até a formação de Israel? Quem leu? Quem se interessa pelo estudo da época 1872 a 1950 sobre o aspecto do antissionismo da comunidade judaica americana, alemã, inglesa, polonesa e fancesa? Quem se interessa hoje por sequer saber que existiram a Organização Sionista, a Organização Sionista Revisionista (não queria um Israel sob preceitos socialistas) e os Sionistas Gerais?
E quem da esquerda se importa com um Israel fundado sob preceitos socialistas e que mantém até hoje algumas estruturas socialistas exemplares definidas como nazistas? Quem se importa com o partido nazista ter se chamado Partido Nacional Socialista e o partido de Ben Gurion, fundador real de Israel se chamar de Partido Socialista Nacional??? Quem se importa?
Quem se importa que Hertzl escreveu com todas as letras que o alemão permitia, que O Estados dos Judeus JAMAIS poderia ser uma teocracia judaica, quando há uma corrente fotíssima puxando para este lado, patrulhando a vida de cada judeu e pretendendo que nos tornemos muçulmanos!!! Tá achando estranho? Muçulmano significa "submisso." Subimisso lá, submisso cá, é o que importa aos líderes religiosos teocráticos. Sharia ou Lei Judaica - semelhantes na especificação da submissão, onde a liberdade individual é banida pelo clero.
E isso DEVE acontecer, pois estamos vivendo o momento da falência da democracia trinta anos depois da falência do comunismo. Ambos não respondem mais ao que o mundo está se tornando e ao novo apetite ideológico. Principalmente porque algo que a democracia conseguiu evitar por quase 100 anos, que o "povo" chegasse ao poder, já foi ultrapassado e o povo está no poder em dezenas de países. E quando falo povo, entenda-se não a maioria, mas a minoria militante. É a democracia que elegeu os quasi-ditadores neo-comunistas latino-americanos. É a democracia que elegeu o Hamas, é a democracia que manteve Ajad e é a democracia que colocou o Partido Socialista no poder na França, ante-ontem mesmo com 54% de ausência de eleitores, certamente os não-socialistas. É a democracia que desestruturou economicamente o mundo no ano passado e é a democracia que parece que vai destruir o sistema de auxílio médico nos EUA. É a democracia que não consegue confrontar o "perigo amarelo" do Socialismo de Capital da China que varre os empregos ocidentais para debaixo das tigelas de arroz.
Muamar Kadafi é especificamente lúcido e consciente disso e já mandou a al-Qaeda ficar quieta sem fazer nada várias vezes, só que ninguém o ouve, pois sabe e declarou publicamente que no máximo em 25 anos com o crescimento populacional islâmico na Europa e o declínio da população cristã na mesma região (simples matemática populacional) a Europa, caso ainda seja democrática, terá as repúblicas islâmicas implantadas dentro da lei pelo voto da maioria.
E isso não está longe do Brasil. Na eleição passada, já havia volume eleitoral para a instalação de uma República Evangélica Brasileira, mas os caras resolveram esperar mais um pouco. Temos eleições este ano.
Todas as religiões estão se acirrando e afiando. Ninguém consegue criar uma ideologia política nova, portanto deve haver um retrocesso à teocracia. Isso, não levando em conta os países que já são teocráticos há tempos e a última grande revolução, que foi a Iraniana, ter levado o país a uma teocracia, depois a uma democracia teocrática e agora a uma ditadura teocrática. A Turquia está prestes a seguir caminho semelhante e Israel prestes a passar uma nova lei no parlamento que encerra a discussão sobre as consversões não ortodoxas colocando em "definitivo" que elas não terão valor.
Isso para todos os efeitos ideológicos significa que a decisão tomada em Nova Iorque no final dos anos 1990 (com o voto contra apenas do Chabad) que definiu que todas as designações não ortodoxas não eram mais consideradas judias, será aceito como LEI pelo "Estado Judeu" e não pelo sonhado Estado dos Judeus. No fim das contas isso é só uma armação na militância pró-ativa para a vinda do Messias que exige a presença de TODOS os judeus em Israel. É mais simples excluir todos os ramos que fazem conversões não ortodoxas e que permitem casamentos mistos e interpretações liberais dos textos do judaísmo, porque aí D'us é enganado e pode-se até esperar que ele mande seu Messais, ou nosso Messias, sei lá para um Israel onde ortodoxos são judeus e judeus não ortodoxos são israelenses. Essa nova Lei não afeta a Lei do Retorno, pelo que se entende atualmente.
José Roitberg - jornalista
"Se o Lula vai colocar flores no túmulo de Arafat, deveria colocar no de Hertzl". Para mim não existe conceito mais equivocado que este.
Definindo desta forma aí, se legitima Arafat e o coloca no mesmo nível contextual de Hertzl. Então, ou Arafat é um teórico político, ou Hertzl é um terrorista. Mas sabemos que ambos não são nada disso. Uma homenagem e um alinhamento político não pode ser condicionado a outro. Israel já foi fundado e está consolidado, apesar de como até discutimos ontem aqui no RJ "ter que justificar e defender sua existência diariamente" - é o único país que precisa fazer isso. Não faz diferença colocar flores sobre Hertzl.
O Estado Palestino ainda não foi formado, apesar do Arafat ter declarado sua independência durante o exílio na Tunísia e (pouca gente sabe disso) o Haj Amin al-Husseini, o mufti nazi de Jerusalém, tio do pequeno Yasser, ter sido presidente do Estado da Palestina de 1948 a 1959 enquanto o Egito reconhecia este Estado como tal. Ah, este Estado Desconhecido da Palestina era Israel. Gaza ocupada pelo Egito e Cisjordânia ocupada pela Jordânia não faziam parte.
O PT e os partidos de esquerda não podem esconder sua admiração por quem a mando soviético implementou o "vietnã no Oriente Médio" em 1964. Isso faz parte emblemática da vida da esquerda brasileira. O PT não pode se dissociar da FPLP cristã ortodoxa-marxista (estou pouco me lixando para a contradição do título, pois na realidade é o que eles eram e ainda são).
O importante nesta questão não é a admiração pelos Palestinos nem a agenda aberta da criação do Estado Palestino porque esse é um objetivo aberto de Israel também. Não há discussão sobre isso. Há um monte de gente contra isso, mas é outra situação. O importante nesta questão é a admiração por Israel e a inclusão de Israel no Mercosul. É o primeiro país fora das fronteiras do Bloco a conseguir isso. E não depende só do Brasil. Isso ocorreu com a anuência de todos os governos de esquerda que formavam o bloco em 2007 e está mantido para começar daqui a duas semanas. Isso é inédito e como se pode ousar dizer que tais governos são anti-Israel porque votam a favor do Irã e admiram Huguinho, Zezinho e Luizinho? A Venezuela e outros comunistas sulamericanos não conseguem entrar no Bloco. Israel conseguiu. É por aí que se deve levar a questão.
Pode até colocar um patuá, galinha, faroja e cahaça sobre o túmulo de Arafat. O importante é Israel no Mercosul, o resto é absolutamente irrelevante neste momento. E foco está sendo dado sobre os ossos de Hertzl, progenitor de um Estado que sequer segue o que ele imaginou, previu e lutou até o fim. "O Estado dos Judeus" é apenas mais um livro do qual só se fala e ninguém lê. É um livro cujas propostas ficam idealizadas num imaginário coletivo . Essa idealização é falsa, nada tendo a ver com o texto. Essa idealização é o que chamo há anos de "Isreal", um Israel surreal que só existe na mente de quem não está lá ou se fecha nas diversas bolhas que existem lá. É o Israel de "hatikva, yerushalaim shel zahav e yidshe mame", e não o Israel de Infected Mushroom, Subliminal, Keren Peles e Tipa.
E sionismo não foi desenvolvido apenas de um livro. Se o livro sequer é lido, imagine as atas do monte de Congressos Sionistas até a formação de Israel? Quem leu? Quem se interessa pelo estudo da época 1872 a 1950 sobre o aspecto do antissionismo da comunidade judaica americana, alemã, inglesa, polonesa e fancesa? Quem se interessa hoje por sequer saber que existiram a Organização Sionista, a Organização Sionista Revisionista (não queria um Israel sob preceitos socialistas) e os Sionistas Gerais?
E quem da esquerda se importa com um Israel fundado sob preceitos socialistas e que mantém até hoje algumas estruturas socialistas exemplares definidas como nazistas? Quem se importa com o partido nazista ter se chamado Partido Nacional Socialista e o partido de Ben Gurion, fundador real de Israel se chamar de Partido Socialista Nacional??? Quem se importa?
Quem se importa que Hertzl escreveu com todas as letras que o alemão permitia, que O Estados dos Judeus JAMAIS poderia ser uma teocracia judaica, quando há uma corrente fotíssima puxando para este lado, patrulhando a vida de cada judeu e pretendendo que nos tornemos muçulmanos!!! Tá achando estranho? Muçulmano significa "submisso." Subimisso lá, submisso cá, é o que importa aos líderes religiosos teocráticos. Sharia ou Lei Judaica - semelhantes na especificação da submissão, onde a liberdade individual é banida pelo clero.
E isso DEVE acontecer, pois estamos vivendo o momento da falência da democracia trinta anos depois da falência do comunismo. Ambos não respondem mais ao que o mundo está se tornando e ao novo apetite ideológico. Principalmente porque algo que a democracia conseguiu evitar por quase 100 anos, que o "povo" chegasse ao poder, já foi ultrapassado e o povo está no poder em dezenas de países. E quando falo povo, entenda-se não a maioria, mas a minoria militante. É a democracia que elegeu os quasi-ditadores neo-comunistas latino-americanos. É a democracia que elegeu o Hamas, é a democracia que manteve Ajad e é a democracia que colocou o Partido Socialista no poder na França, ante-ontem mesmo com 54% de ausência de eleitores, certamente os não-socialistas. É a democracia que desestruturou economicamente o mundo no ano passado e é a democracia que parece que vai destruir o sistema de auxílio médico nos EUA. É a democracia que não consegue confrontar o "perigo amarelo" do Socialismo de Capital da China que varre os empregos ocidentais para debaixo das tigelas de arroz.
Muamar Kadafi é especificamente lúcido e consciente disso e já mandou a al-Qaeda ficar quieta sem fazer nada várias vezes, só que ninguém o ouve, pois sabe e declarou publicamente que no máximo em 25 anos com o crescimento populacional islâmico na Europa e o declínio da população cristã na mesma região (simples matemática populacional) a Europa, caso ainda seja democrática, terá as repúblicas islâmicas implantadas dentro da lei pelo voto da maioria.
E isso não está longe do Brasil. Na eleição passada, já havia volume eleitoral para a instalação de uma República Evangélica Brasileira, mas os caras resolveram esperar mais um pouco. Temos eleições este ano.
Todas as religiões estão se acirrando e afiando. Ninguém consegue criar uma ideologia política nova, portanto deve haver um retrocesso à teocracia. Isso, não levando em conta os países que já são teocráticos há tempos e a última grande revolução, que foi a Iraniana, ter levado o país a uma teocracia, depois a uma democracia teocrática e agora a uma ditadura teocrática. A Turquia está prestes a seguir caminho semelhante e Israel prestes a passar uma nova lei no parlamento que encerra a discussão sobre as consversões não ortodoxas colocando em "definitivo" que elas não terão valor.
Isso para todos os efeitos ideológicos significa que a decisão tomada em Nova Iorque no final dos anos 1990 (com o voto contra apenas do Chabad) que definiu que todas as designações não ortodoxas não eram mais consideradas judias, será aceito como LEI pelo "Estado Judeu" e não pelo sonhado Estado dos Judeus. No fim das contas isso é só uma armação na militância pró-ativa para a vinda do Messias que exige a presença de TODOS os judeus em Israel. É mais simples excluir todos os ramos que fazem conversões não ortodoxas e que permitem casamentos mistos e interpretações liberais dos textos do judaísmo, porque aí D'us é enganado e pode-se até esperar que ele mande seu Messais, ou nosso Messias, sei lá para um Israel onde ortodoxos são judeus e judeus não ortodoxos são israelenses. Essa nova Lei não afeta a Lei do Retorno, pelo que se entende atualmente.
José Roitberg - jornalista
quarta-feira, 10 de março de 2010
Não foi o Mossad em Dubai - Fim do Mistério
Estava conversando com um amigo ontem e chegamos a conclusão (creio que algum comentário em editorial de jornal foi aí também) de que é impossível uma operação de 30 pessoas de Mossada em Dubai. O motivo é muito simples e óbvio.
Conhecendo a burocracia israelense o governo não ia pagar viagem, estadia, alimentação e outros gastos para 30 pessoas em Dubai, NUNCA! No Haití talvez, mas em Dubai? Mandar 30 pessoas fazer turismo e agir durante alguns segundos? Impossível.
Por outro lado temos ainda a figura bizarra de 30 pessoas dentro e um quarto de hotel para assassinar uma trigésima primeira o que daria um bom título de Hitchcock: "A Trigésima Primeira Pessoa..."
Mas aí me caiu a ficha e dá para entender e explicar de forma INDISCUTÍVEL E DEFINITIVA as causas da morte e estas 30 pessoas.
Na verdade o hamaniano era alvo de tudo quanto é grupo de inteligência, inclusive da Al Qaeda e do próprio Hamas.
O que houve foi o seguinte e não aceito ninguém me contrariando desta vez !!!!
Foram três agências de inteligência diferentes que aprenderam pelo menos manual e formaram grupos de 10 agentes.
A primeira foi lá e envenenou o cara se mandando depois.
A segunda chegou lá e viu o sujeito ainda não morto e sem saber que tinha sido envenenado, cumpriu sua missão e o eletrocutou com o fio partido do abajur da mesinha. Se mandaram rapidinho.
Aí chega a terceira missão, sente um cheiro de kebabe no ar, mas não liga e vê seu alvo ainda se mexendo. Sem saber que foi envenenado e eletrocutado, cumprem seu plano e o sufocam com uma toalhinha de limpar a bunda que tem em qualquer banheiro de Dubai... Arma terrível... E se mandam.
Creio que todos acreditam que as provas circunstanciais não podem apontar para qualquer outro cenário. Esse é o fim do mistério, mas não o fim das coincidências.
Como é que eu posso dizer que 3 equipes de serviços diferentes atacaram o mesmo alvo com uma diferença de alguns minuto entre elas? Simples: como todas usam o mesmo manual e levantaram a vida do alvo, todas perceberam que aquele era o momento vulnerável, perfeito para atacar. Isso é inegavelmente lógico.
E ainda há uma notícia vazada aqui da Polícia Federal pelo delegado "pantógenes" (não posso revelar seu nome verdadeiro sob pena dele ser eleito em outubro) de que o nome da operação de assassinato, pelo menos de uma das agências que o pantógenes se recusou a revelar em nosso contato telefônico, informou ao governo Lula de que a operação se chamava Pantera Cor-de Rosa...
E que se danem os teóricos da conspiração de 9/11. Eles nem sabem inventar um bom cenário.
José Roitberg - jornalista
isso é uma crônica humorística e não um texto jornalístico
(se alguém quiser publicar, tá liberado)
Conhecendo a burocracia israelense o governo não ia pagar viagem, estadia, alimentação e outros gastos para 30 pessoas em Dubai, NUNCA! No Haití talvez, mas em Dubai? Mandar 30 pessoas fazer turismo e agir durante alguns segundos? Impossível.
Por outro lado temos ainda a figura bizarra de 30 pessoas dentro e um quarto de hotel para assassinar uma trigésima primeira o que daria um bom título de Hitchcock: "A Trigésima Primeira Pessoa..."
Mas aí me caiu a ficha e dá para entender e explicar de forma INDISCUTÍVEL E DEFINITIVA as causas da morte e estas 30 pessoas.
Na verdade o hamaniano era alvo de tudo quanto é grupo de inteligência, inclusive da Al Qaeda e do próprio Hamas.
O que houve foi o seguinte e não aceito ninguém me contrariando desta vez !!!!
Foram três agências de inteligência diferentes que aprenderam pelo menos manual e formaram grupos de 10 agentes.
A primeira foi lá e envenenou o cara se mandando depois.
A segunda chegou lá e viu o sujeito ainda não morto e sem saber que tinha sido envenenado, cumpriu sua missão e o eletrocutou com o fio partido do abajur da mesinha. Se mandaram rapidinho.
Aí chega a terceira missão, sente um cheiro de kebabe no ar, mas não liga e vê seu alvo ainda se mexendo. Sem saber que foi envenenado e eletrocutado, cumprem seu plano e o sufocam com uma toalhinha de limpar a bunda que tem em qualquer banheiro de Dubai... Arma terrível... E se mandam.
Creio que todos acreditam que as provas circunstanciais não podem apontar para qualquer outro cenário. Esse é o fim do mistério, mas não o fim das coincidências.
Como é que eu posso dizer que 3 equipes de serviços diferentes atacaram o mesmo alvo com uma diferença de alguns minuto entre elas? Simples: como todas usam o mesmo manual e levantaram a vida do alvo, todas perceberam que aquele era o momento vulnerável, perfeito para atacar. Isso é inegavelmente lógico.
E ainda há uma notícia vazada aqui da Polícia Federal pelo delegado "pantógenes" (não posso revelar seu nome verdadeiro sob pena dele ser eleito em outubro) de que o nome da operação de assassinato, pelo menos de uma das agências que o pantógenes se recusou a revelar em nosso contato telefônico, informou ao governo Lula de que a operação se chamava Pantera Cor-de Rosa...
E que se danem os teóricos da conspiração de 9/11. Eles nem sabem inventar um bom cenário.
José Roitberg - jornalista
isso é uma crônica humorística e não um texto jornalístico
(se alguém quiser publicar, tá liberado)
quinta-feira, 4 de março de 2010
Inserir imagens no Gmail e outras coisas importantes do Labs
ATÉ QUE ENFIM !!!
(Bem... Eu mantive o post, enviado através do Gmail... Como podemos ver, as imagens incorporadas no Gmail não são aceitas pelo Blogger, da mesma empresa... Vamos ver no que vai dar... Portanto continua sendo necessário ou anexar as imagens ou colocar manualmente editando o Blogger o que é um estorvo. Não há nem uma integração correta entre o Picasa e o Blogger para resolver isso de uma vez. Mas a fonte padrão incorporada foi mantida corretamente, o que já é um grande avanço)
Uma das coisas mais chatas do Gmail era não poder inserir imagens no corpo da mensagem. ISSO ACABOU !!!
A maioria das pessoas não sabe que existe o Google Labs, aquele beker verde ao lado de seu endereço de email no canto superior direito. Se ele não estiver habilitado entre em SETTINGS e clique no link LABS para habilitar. Ih... Vc entrou no settings e viu um monte de coisas que nem sabia que o Gmail fazia? Então foi bom mesmo ter lido este post. Fuce lá. Tem muita coisa útil para vc.
Mas espere então para ver o que tem no LABS. Entre no Labs pelo beker verde e simplesmente escolha o que quiser agregar e for útil para vc. Normalmente o pessoal que trabalha este departamento avisa sobre as novidades, mas tem duas que não avisaram. A primeira vc já viu na imagem inicial é habilitar a inclusão de imagens que leva de contrapeso os emoticons. É um wiget excencial. As imagens deste email foram inseridas desta forma.
O segundo tembém é novo (abaixo) e permite criar um estilo de texto padrão com fonte (lista bem restrita) cor, peso e itálico, e vc não precisa mais ficar trocando toda hora. Dá para usar fontes mais legíveis como a Geórgia (esta) muito aplicada nos textos para ebooks. É uma evolução da Times NewsRoman. Você habilita no Labs e regula no settings.
Outros wigets do Labs que eu sinceramente aconselho e não vou detalhar, se vire, são: Superstars; Enviar&Arquivar; Abortar o Envio (Undo Send) durante os primeiros 10 segundos; Canned Responses, que são respostas padrão (podem ser quantas quiser - basta escreve um email novo, clicar no link canned responses e salvar - depois é só clicar novamente do gerenciadorzinho que tem no link e enfiar resposta padrão sempre que quiser.
Vamos facilitar a vida. Agora, quem está com Hotmail, Yahoo e ainda no Arhglook Express, bem... Azar. Não sei se o cliente do IG que é o Gmail mesmo, possui todas estas possibilidades de settings e o labs, pois não tenho conta IG.
Ah... Use os Labels, rótulos para organizar seu Gmail. Tem tanta gente que não sabe que isso existe. Aproveite e estude como se faz filtros para mandar suas mensagens direto para os labels certos, como se fossem pastas. Não há limite para o número de pastas. Você pode regular completamente a cor da letra e de fundo de cada label, coisa que a M$ se recusa a permitir que vc faça no Outlook. O desepero que é criar um filtro que funcione na M$ é só facilidade e velocidade no Gmail.
Abs,
José Roitberg - jornalista
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