quarta-feira, 10 de março de 2010

Não foi o Mossad em Dubai - Fim do Mistério

Estava conversando com um amigo ontem e chegamos a conclusão (creio que algum comentário em editorial de jornal foi aí também) de que é impossível uma operação de 30 pessoas de Mossada em Dubai. O motivo é muito simples e óbvio.

Conhecendo a burocracia israelense o governo não ia pagar viagem, estadia, alimentação e outros gastos para 30 pessoas em Dubai, NUNCA! No Haití talvez, mas em Dubai? Mandar 30 pessoas fazer turismo e agir durante alguns segundos? Impossível.

Por outro lado temos ainda a figura bizarra de 30 pessoas dentro e um quarto de hotel para assassinar uma trigésima primeira o que daria um bom título de Hitchcock: "A Trigésima Primeira Pessoa..."

Mas aí me caiu a ficha e dá para entender e explicar de forma INDISCUTÍVEL E DEFINITIVA as causas da morte e estas 30 pessoas.

Na verdade o hamaniano era alvo de tudo quanto é grupo de inteligência, inclusive da Al Qaeda e do próprio Hamas.

O que houve foi o seguinte e não aceito ninguém me contrariando desta vez !!!!

Foram três agências de inteligência diferentes que aprenderam pelo menos manual e formaram grupos de 10 agentes.

A primeira foi lá e envenenou o cara se mandando depois.

A segunda chegou lá e viu o sujeito ainda não morto e sem saber que tinha sido envenenado, cumpriu sua missão e o eletrocutou com o fio partido do abajur da mesinha. Se mandaram rapidinho.

Aí chega a terceira missão, sente um cheiro de kebabe no ar, mas não liga e vê seu alvo ainda se mexendo. Sem saber que foi envenenado e eletrocutado, cumprem seu plano e o sufocam com uma toalhinha de limpar a bunda que tem em qualquer banheiro de Dubai... Arma terrível... E se mandam.

Creio que todos acreditam que as provas circunstanciais não podem apontar para qualquer outro cenário. Esse é o fim do mistério, mas não o fim das coincidências.

Como é que eu posso dizer que 3 equipes de serviços diferentes atacaram o mesmo alvo com uma diferença de alguns minuto entre elas? Simples: como todas usam o mesmo manual e levantaram a vida do alvo, todas perceberam que aquele era o momento vulnerável, perfeito para atacar. Isso é inegavelmente lógico.

E ainda há uma notícia vazada aqui da Polícia Federal pelo delegado "pantógenes" (não posso revelar seu nome verdadeiro sob pena dele ser eleito em outubro) de que o nome da operação de assassinato, pelo menos de uma das agências que o pantógenes se recusou a revelar em nosso contato telefônico, informou ao governo Lula de que a operação se chamava Pantera Cor-de Rosa...

E que se danem os teóricos da conspiração de 9/11. Eles nem sabem inventar um bom cenário.

José Roitberg - jornalista



isso é uma crônica humorística e não um texto jornalístico

(se alguém quiser publicar, tá liberado)

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