1) Hassan al-Bana, egípcio, foi à Palestina em 1935 e estabeleceu a IM lá.
2) O líder da IM foi Haj Amin al-Husseini, o grande mufti de Jerusalém, tio de Arafat, que tinha uma plataforma anterior aberta de matar judeus e expulsar todos de lá, que fugiu para a Alemanha nazista e criou a brigada da SS muçulmana na Bósnia (lutaram também contra os soviéticos) e depois da guerra fugiu para o Egito onde não só se estabeleceu mas declarou a independência da Palestina, não reconhecida por ninguém. Arafat nasceu e estudou no Egito
Haj Amim já comandava o terrorismo contra os judeus desde 1921, os diversos massacres, incluindo o de Hevron em 1929 - ah... a ligação, é quando foi criada a IM.
3) A OLP foi criada no Egito, pela IM e Nasser em 1963 liderada por Ahmed Shukeiri, advogado sírio (1908-1980)
4) Enquanto Haj Amim era o líder político e religioso, o lider militar palestino da IM que comandou o levante armado contra os britânicos em 1935 foi Izz al-Din al-Qassam, daí o nome das "brigadas" e dos foguetes. Nessa revolta de 1935 foram mortos, pelo menos 1.000 árabes definidos como lideranças moderadas e pró-ocidentais (pelo pessoal da IM) inclusive o Rei Abdulah I da Jordânia.
5) Em 1973, antes da Guerra do Iom Kippur, o grande líder da IM entre os palestinos era o sheik Ahmad Yasin, depois fundador do Hamas levando-o a uma agenda mais radical, preso por Israel, libertado, continuando a incentivar o suicídio-homicídio até ser morto por Israel.
6) Fatah e OLP são opostas à IM.
7) A IM está organizada em todos os países árabes, na maioria com representação política através do Partido da Libertação - Hizb ut-Tahrir e basta procurar por este nome nos distúrbios da Tunísia, Egito, Jordânia, Iemem e em breve Síria, para saber quem está por trás. O Hizb-ut-Tahir existe inclusive em Israel e membros árabes do Knesset são dele ou ligados a ele.
A plataforma final da IM e do Hizb ut-Tahrir é "Palestina terra muçulmana", e todos os países árabes sob dominação muçulmana sunita com específica legislação fundamentalista com as leis oriundas do Sunan (o que não é exatamente a mesma coisa que a sharia que mal conhecemos), mas é um dos retornos pregados aos anos de ouro e areia do garoto Mohamed.
José Roitberg - jornalista
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