domingo, 24 de junho de 2018

Um ano de governo de Marcia Tiburi (PT-RJ)

Jornal da Nação, 04 de fevereiro de 2020

(obs: De acordo com decisão unânime do STF em 21 de junho de 2018, estão permitidas sátiras sobre candidatos e pré-candidatos às eleições de 2018. Então, vamos exercer este direito de liberdade de expressão imediatamente. 'Pelamordedeus' não confunda sátira com fake news, ok?
Por José Roitberg)

Ainda não compreendi como veio parar em meu email um artigo que irá ser publicado daqui a dois anos pelo Jornal da Nação. Como jornalista e cronista da 'urbanicidade' e incivilidade de nosso país, fiquei sem escolha e preciso compartilhar este vislumbre do futuro com meus leitores e amigos. Tudo o que segue abaixo foi publicado na página 3 da edição de 04 de fevereiro de 2020.

(início do artigo do Jornal da Nação de 4/fev/2020)

A governadora Marcia Tiburi (PT-RJ) completou um ano e um mês de mandato a frente do governo do Estado do Rio de Janeiro, após uma vitória inesperada e avassaladora nas eleições de outubro de 2018. Passado o primeiro ano, onde a governadora já habituou o cú dela a suprema cadeira do mando fluminense, a maior parte dos analistas políticos continua perplexa.

Suas previsões eleitorais diziam que a candidata petista, defensora aberta de liberação laica do cú e dos assaltos aos burgueses fluminenses, principalmente aos burgueses cariocas, apontava erradamente para um desempenho de 1,5% em outubro de 2018. Todavia o PT do Estado do Rio de Janeiro, manteve os algarismos, invertendo sua posição na sentença e chegou aos 51% ainda no primeiro turno, fazendo barba, bigode e cabelos do cú.

Como o eleitor e o leitor do RJ já se acostumaram e perceberam, da mesma forma que anos atrás ‘presidenta’ do PT passou ao vocabulário do dia-a-dia, o cú, saiu de sua clausura do noite-a-noite e se incorporou a todos meandros da sociedade. Cú, todos sempre tiveram. Mas falar de cú, do seu ou de outrem, era pouco social. Hoje é a mais saudável necessidade.

O primeiro ponto onde os analistas políticos se equivocaram, foi quanto à percepção do eleitor sobre o fato de ser burguês ou não. O povo acha que não é burguês, assim os tais assaltos pela lógica política do capitalismo não são contra eles. O povo acha que burguês é o rico. Enquanto rico tem certeza de não ser burguês, por ser de esquerda. Assim os 49% de repúdio previstos se transformaram em apoio eleitoral. Do outro lado estiveram também 49% de eleitores que se entenderam burgueses. Em nossa justiça anômala, “em dúvida pró réu” é o usual.

O grande problema do PT, é ter vencido uma eleição escolhendo a dedo uma candidata, com agenda intencionalmente repudiável em todas as instâncias, para perder a eleição. Existe um pequeno grupo de cientistas políticos afirmando abertamente que o eleitor sacaneou o PT lhe dando a vitória, mas muitos outros os contestam, declarando que o slogan “QUEM TEM CÚ TEM VOTO”, considerado bizarro e imoral nos três primeiros dias de campanha, ainda assim taxado de liberdade de expressão, tornou-se o maior sucesso eleitoral desde a campanha do palhaço Tiririca (SP) o qual obteve mais de um milhão de votos a deputado federal com o slogan absolutamente mentiroso “PIOR QUE TÁ NÃO FICA”. Ficou... Tiririca foi coerente, iniciando seu discurso de renúncia dizendo: “É pela primeira vez e pela última vez que subo à tribuna...” em 84 meses de mandato, onde recebeu legalmente de salários cerca de 2 milhões de reais e mais 8 milhões de reais de verbas de gabinete. (Tiririca foi eleito pelo PR de SP e renunciou em 6 de dezembro de 2017).

O QUE MUDOU NO RIO DE JANEIRO EM UM ANO DE GOVERNO DE MARCIA TIBURI – PT

A ministra Rosa Weber, presidente do TSE ainda não colocou em pauta o pedido de indiciamento de Marcia Tiburi, pelas suas declarações públicas de apoio aos assaltos e assaltantes no Rio de Janeiro, defendendo a posição deles (dos assaltantes) que não são mais vistos pelo PT como vítimas da sociedade, mas apenas como vítimas do capitalismo e da publicidade nas mídias. Segundo ela, os assaltantes “foram contaminados pelo capitalismo”. As declarações em entrevistas foram dadas antes dela se tornar pré-candidata em 2018. O indiciamento de Marcia Tiburi, pelo crime de Apologia ao Crime, foi protocolado por uma ala dissidente da OAB-RJ, pois à presidência da instituição não considerou as falas de Marcia Tiburi como nada além do mais puro exercício de liberdade de expressão e não podem ser imputadas à governadora exatamente por terem sido proferidas enquanto ela era apenas uma filósofa e sequer pertencia ao Partido os Trabalhadores.

Todos os banheiros das repartições públicas estaduais passaram a ter papel higiênico ultra macio de folha tripla.

“Vai tomar no cú”, deixou ser ofensa e injúria grave, para ser o cumprimento cordial entre petistas. “Camarada, vai tomar no cú”, “Claro nobre deputado, vamos todos tomar no cú”. Isso causou o pedido de demissão de apenas duas secretárias da Alerj, por se recusarem a liberar o cú e escrever o substantivo, não mais oculto, cú, nas transcrições.

O restante do Brasil permaneceu, nestes onze meses, com o cú onde sempre esteve. Há uma exceção. O presidiário ex-presidente Lula, agora é conhecido como “O Grande Cuzão”, mas de forma absolutamente positiva entre os correligionários do partido.

Cidadãos que se mantem retrógrados e conservadores, se recusam a usar o cú, e instituíram a gíria “Joãozinho” em seu lugar.

A direita política tenta já por seis meses junto ao STF a proibição da ‘Cartilha do Cú’ nos jardins de infância do Estado do Rio de Janeiro. Vários deputados dos partidos de direita política e da bancada evangélica afirmam que ninguém precisa do Estado se enfiando em seu cú (ou em seu Joãozinho, como dizem os evangélicos), enquanto a secretária de Educação de Marcia Tiburi. A ex-deputada Benedita da Silva, argumenta que a fase anal é muito conhecida na psicologia, e que o Estado tem o dever de ensinar a cada criança como usar seu cú corretamente e o que cada um pode fazer com seu cú em benefício de uma sociedade mais igualitária.

A Associação dos Psicólogos Freudianos entrou com uma ação de inconstitucionalidade afirmando que os anais de Freud são relacionados à sexualidade e não à agenda política. A APF também é contra a liberação cú, pois uma sociedade onde o cú deixa de ter seu efeito mítico e passa a ser midiático, a maior parte dos problemas sexuais deixa de existir e acusa a governadora por ter incentivado o seu declínio profissional.

Curiosamente, quem contesta do Freudianos, são as lideranças LGBTBTTSHAGs. Inicialmente o voto não hétero (para simplificar), foi dado no cú dos petistas sem hesitação, apesar de muita gente os ter avisado. Com os 51% da população adotando, a partir de primeiro de janeiro de 2019, a liberação do cú como plataforma política e pessoal, o movimento não-hétero se viu envolto numa contradição profunda: agora os héteros liberaram o cú, mas continuam héteros por definição política. Há juristas afirmando que o direito de ser definido como LGTB é um direito anterior que não pode ser sobrepassado pela atual liberação do cú. Portanto apenas quem liberava o cú antes da posse de Marcia Tiburi pode ser considerado oficialmente gay.

Outro segmento que votou em massa no PT foi o crime organizado, desorganizado e seus parentes, encantados com a premissa da filósofa sul-rio-grandense da defesa da prática do assalto no Rio de Janeiro. Mas passados apenas nove meses do mandato de governadora, a situação criminal ficou tão complicada que os assaltantes criaram uma associação, a ACUSA – Associação Criminosa Unida Santo Agostinho, para se defender, pois assaltaram tanto e compraram tantos bens de consumos capitalistas que rapidamente se tornaram burgueses e agora estão sendo assaltados. A ACUSA diz que os criminosos querem continuar criminosos e que o caminho que a governadora lhes deu, de fato foi meter a sociedade no cú deles e isto eles não aceitam mais.

A velha frase de trabalho “A bolsa ou a vida”, foi substituída por “A bolsa ou o cú”. A ACUSA, também informa que um número grande (segundo ela) de assaltantes foi confrontado com a resposta “o cú”, e não sabia exatamente o que fazer. A ACUSA também culpa o PT por confundir as vítimas fazendo-as preferir dar o cú que os 20 reais que tem no bolso, ou o telefone. A ACUSA declara que cú não é moeda de troca e nada se pode comprar com o cú dos outros e pede uma campanha de informação ao cidadão, pois resposta correta e aceitável é “a bolsa.”

Os 49% da sociedade fluminense burguesa que não votaram em Marcia Tiburi continuam sem tesão e sem praticar sexo. A Secretaria Estadual de Saúde contratou uma comissão de 50 médicos cubanos para tentar explicar como esta parcela da sociedade não praticante de sexo continua a ter filhos. O chefe da comissão cubana não quis dar declarações, afirmando apenas que “o estudo está em andamento”.

O nome mais dado aos meninos nascidos no Estado do Rio de Janeiro, nos onze primeiros meses do mandato de Marcia Tiburi do PT, foi Cuan.

“Cú do Mundo” agora tem endereço e o sindicato dos carteiros faz questão de entregar todas as cartas. Cú do Mundo agora é o Palácio Laranjeiras, à rua Pinheiro Machado.

(fim do artigo do Jornal da Nação de 4/fev/2020)

Não confundir Jornal da Nação, com o Jornal Nação.

FONTES

Se o leitor não consegue enxergar o contexto da liberação do cú como laicidade antropológica e imagina ser esta sátira uma grande bobagem, grotesca, mal educada e bizarra contra o PT, partido que meteu em todos os nossos cús, é porque o leitor AINDA não esta a par das entrevistas oficialmente gravadas e divulgadas da filósofa Marcia Tiburi, neste momento, pré-candidata do PT ao governo do Estado do Rio de Janeiro. Há muito material no Youtube. É só pesquisar pelo nome dela.

Sobre a possível apologia ao crime, a entrevista foi ao ar em dezembro de 2015 no programa Espaço Público da TV Brasil (estatal) e se encontra no Youtube desde então, postada oficialmente pelo programa de TV.

Sobre a libertação do cú, o vídeo foi gravado numa palestra/entrevista dela na LiterCultura (Festival Literário de Curitiba), em outubro de 2017, e também está no Youtube. Confesso não saber se o nome do evento está em português, querendo significar literatura e cultura, ou é uma mistura de inglês com português, significando lixo e cultura.

Existem ainda vídeos de Marcia Tiburi, publicados em abril de 2018, em manifestações contra a prisão de Lula, onde ela declara de cara limpa que todas as mulheres amam o Lula e querem casar com ele, depois dele ficar viúvo. Já todos os que se opõe a Lula, são homens frios, secos e sem tesão e são “comprometidos com um princípio heterossexual”. Diz ainda Marcia Tiburi que “a elite burguesa não faz sexo” e por isso inveja os trabalhadores. Ela diz que o Fascismo é um movimento de inveja contra as pessoas que são felizes.

No link abaixo há um outro vídeo onde Marcia Tiburi participava de um programa da Rádio Guaíba, quando chega o outro convidado, o Kim Kataguiri, do MLB. Se você ainda acredita que a esquerda radical pretende ter qualquer diálogo com todo o restante da sociedade brasileira que a esquerda taxa de fascista, então você precisa ver o que acontece em um minuto ao vivo no estúdio da rádio Guaíba com transmissão pela internet.

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