quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ATI RADEON CATALYST failed to load detection driver HD 5450

É uma terrível decepção comprar uma boa placa de vídeo e achar que no final de 2010 é só colocar que vai funcionar. Este vai ser o seu caso ao optar por uma Saphire HD5450 ou similar com chipset ATI Radeon. Este é o tipo de placa que se deve usar: 1GB, DDR3, mas não é plug and play num Phenom Quadra Core com Windows 7 Ultimate original!!!

Chega a ser um absurdo. É daquelas coisas que um usuário padrão não vai conseguir resolver sozinho. Ao seguir as instruções e instalar o Catalyst que é o gerenciador da placa de ATI logo você vai tomar uma pancada "failed to load detection driver" ou "falha ao carregar driver de detecção" - obviamente no micro manual que acompanha a placa este erro não existe e o programa de instalação apenas diz que o erro é porque você pode estar com duas cópias do setup (instalador) abertas, como se eu ou vc fôssemos idiotas...

Os foruns relatam este tipo de problema desde 2008 com dezenas de milhares de reclamações.

Numa resposta da própria ATI num forum, a empresa mandou o sujeito instalar o Windows dele em outro HD, trocar os HDs no computador e tentar reinstalar o Catalyst, com um final: "por favor nos diga se isso resolveu seu problema." Óbvio que o cara mandou a ATI para a pqp!

A solução em inglês está no mesmo forum. É só ir à página abaixo da AMD e baixar a versão do Catalyst que se encontra em evidência. Tem para os 3 windows em 32 ou 64 bits (arquivos diferentes). No dia de hoje havia a versão Catalyst Software Suite (53 MB) e a versão AMD Catalyst 10.12 (110 MB) muito mais completa e que virá nos próximos meses nas placas novas (não nessas que nos vendem no Brasil). Ambas são bem recentes, do dia 13 de dezembro.

Instalei a 10.12 (a que está no disco que veio com a placa é 10.7) que rodou rapidinho e sem nenhum erro instalando tudo no automático como deveria ser. O link é este abaixo. Me parece com processadores Intel  não há este problema, mas não pesquisei o assunto.

http://sites.amd.com/us/game/downloads/Pages/downloads.aspx

No mais, é uma placa de altíssima resolução, muito mais que Full HD podendo dar o máximo para monitores de 24 e 32 polegadas.

Nos programas de edição de vídeo é perfeita em tocando vídeo full hd em tela inteira tem qualidade absolutamente perfeita.

Boa sorte.

José Roitberg - jornalista

ati radeon ati wonder safire saphire saphiretec hd 5440 5450 driver de vídeo video driver catalist catalyst amd phenon phenom

sábado, 18 de dezembro de 2010

Nunca Mais? E Cháves?

Assistimos a um golpe de Estado. Se chama "golpe constitucional." Hitler aplicou um. Incendiou o Reischstag, o parlamento, colocou a culpa nos comunistas, exigiu plenos poderes para governar por decreto e cassar os culpados, e o parlamento deu. Quase que imediatamente seu primeiro decreto foi cassar os partidos de esquerda do parlamento e convocar novas eleições, sem eles, o povo deu aos nazis mais de 2/3 das cadeiras.

Hugo Cháves fez a mesma coisa. Culpando a água e não o fogo, usou um parlamento que desgraçadamente foi jogado no colo de seu partido para idiota ausência da oposição na eleição anterior e recebeu a mesma benesse de Hitler: governar por decreto. Sua desculpa é cassar os culpados pelas inundações. Mas, segundo os camaradinhas bolivarianos é temporário. 

É claro que é temporário. Cháves não precisa de 18 meses para tornar a oposição ilegal, para decretar desapropriações em massa de terras e negócios, para anular o resultado da eleição em vigor e impedir a posse dos 61 opositores eleitos além de governadores e prefeitos da oposição.

Não precisa de 18 meses para calar o que restou da imprensa ainda livre e não precisa de 18 meses para decretar, ou uma lei de número de eleições ilimitadas para presidente, ou direto decretar que este mandado é de 16 ou 25 anos.

Seu parlamento de bolso lhe deu poderes para governar por decreto sobre todas as áreas políticas, econômicas, transportes e segurança do país. Quando os generais no Brasil governavam por decreto era o fim do mundo. Mas um coronel fazer o mesmo na Venezuela? Viva la Revolucion!

Cháves pode fazer o que quiser e estará dentro da lei de seu país, a ex-Venezuela e hoje (pouca gente realmente sabe) República Bolivariana da Venezuela. Hitler também agiu estritamente dentro da lei da Alemanha. E sabemos no que deu.

No momento em que Raul Castro toma uma medida atrás da outra para levar Cuba ainda à segunda metade do século XX (não do XXI), Cháves vai descer "O Capital" sobre a sociedade Venezuelana e os judeus de lá que se virem, pois vai sobrar para eles, já que certamente são culpados pela chuva. Ora, não rezam diariamente pedindo chuva? Então a culpa é deles!

Cháves não precisa esperar 18 meses. Pode descer um pacotão neste domingo, com bolsa, bancos, comércio e fábricas fechadas.

Gritem por aí "Nunca Mais" e não façam nada! Nem olhem, nem vejam, nem reclamem quando as coisas acontecem "Novamente Igual..." 

"É o lobo! É o lobo!" Gritamos há anos, mas como na história da carochinha as pessoas da aldeia estão ocupadas demais para acreditar...

E nosso governo novo cujo partido nunca reconheceu a eleição democrática na Costa Rica, vai certamente reconhecer a ditadura bolivariana levada a cabo ontem.

Um a um os países do bloco latino vão implementando toda a agenda do Foro de São Paulo e não me espantarei se Lula voltar à presidência dessa comunidade golpista revolucionária carregado nos braços. A Venezuela é o balão de ensaio do Foro.

José Roitberg - jornalista

VW BUS AD LIFE MAG MAY 20, 1966


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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cable Gate é conspiração judaica

Já começaram a ser publicados posts em blogs anti-guerra e em áreas árabes dizendo que a Wikileaks é uma conspiração judaica do Mossad com Assange.

Os detratores alegam que "a sujeira verdadeira de Israel" não aparece nos documentos e que houve um grande acordo financeiro entre Israel e Assange para ele não publicar. 

No momento desta nota já estavam divulgados 22 documentos oriundos de Tel Aviv dos cerca de 3.500 que parecem existir. O total geral era de 1.618 documentos divulgados de um total de 250 mil.

Se há uma dúvida de onde Assange possui sua grana, parece que para os árabes e antissemitas a resposta é uma só: os judeus pagam.

José Roitberg - jornalistas

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Quem precisa de iPad? Use seu netbook, mas use ERRADO…

Concordo perfeitamente que é horrível ficar deitado na cama com um netbook sobre a barriga (para quem tem) ou sobre um travesseiro para ler ebooks - livros eletrônicos.

netbook-msreader-normal-geral

O netbook fica abafado e esquenta, a posição das teclas é horrível para manusear as páginas. Mas o pior é a janelinha miserável que se abre para ler o livro. Parece até que se lê uma daquelas miniaturas de bíblia.

netbook-msreader-normal-geral-det

Uma das preciosidades dos pads é poderem ser usados na vertical e horizontal de forma automática. E livro tem que ser lido na vertical, bem como blogs, jornais etc. Quanto mais widescreen horizontal, pior. Pouca gente sabe que qualquer computador moderno com monitor LCD ou LED pode virar a tela para qualquer posição mas apenas um ou outro modelos, bem caros, oferecem um suporte físico para isso.

Pregar o monitor na parede com um suporte VESA não é a solução, pois a parede está sempre longe e há no mercado apenas um suporte caríssimo, quase o preço de um bom monitor que permite rotação em todas as posições para todos os movimentos e pode ser atarrachado em qualquer mesa.

Mesmo assim, ao virar a tela de um monitor LCD se descobre que o mouse não virou. E não há opção dentro do Windows para virar o mouse.

Nenhum netbook ou notebook que já vi vira a tela até porque isso não parece fazer sentido algum. Mas um chinês de Hong Kong fez um programinha para o Asus eee dele que vira a tela e vira o mouse junto. Gratuito, você pode baixar direto do link e instalar. Ocupa meros 2 MB a 4 MB da memória quando em uso.

http://sites.google.com/site/vkedwardli/eeerotate

Instalado, acabei descobrindo que qualquer notebook vira a tela usando o programa e se passa por cima da limitação que os fabricantes impuseram. Ao virar a tela, veja como a janela do Microsoft Reader ficou enorme, exatamente igual a de um iPad, já que a tela do Acer One é de 10 polegadas.

netbook-msreader-normal-eee

Muitos pads que vem por aí terão telas menores e preços altos. para que gastar 500 a 800 dólares (nos EUA, pois no Brasil o preço é abusivo) num pad que não é um computador, que tem um processador lento de core único e no caso do iPad nem multi-função (multi-task – executar mais de um programa ao mesmo tempo) a coisa é?

Navegar e usar um netbook na vertical, pelo menos no caso do meu não é funcional pois a altura da tela, agora largura é de apenas 600 pixels e o mínimo necessário para a web 800. Mas se seu netbook chegar a essa resolução vertical você se deu bem.

Mas ler? Ah ler é uma delícia! Segurar o netbook entreaberto é como segurar um livro, pode usar só uma das mãos, apoia no corpo de forma agradável, fica totalmente refrigerado e os botões PGDONW e PGUP para manusear as páginas ficam lá em cima acionados facilmente.

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Para mim, precisamos divulgar essa possibilidade e você que gosta de ler livros digitais pode ir pegando a grana absurda que ia pagar num pad e usar em outra coisa. De repente, até mesmo os netbooks ASUS mais antigos sem HD, leves e quase inúteis como computador podem ser pads eficientes, coloridos e leves.

O ponto bizarro é que seus fabricante não percebram que os netbooks poderiam ser eReaders muito eficientes na vertical. Azar o deles. Gastaram milhões e a gente desmonta, só pensando, em poucos minutos.

Pelos lançamentos desde o iPad estão chegando ao mercado pads mais caros e não mais baratos, contrariando as expectativas. O mercado estima a venda de 41 milhões deles em 2011, 85 milhões em 2012 e nada menos que 205 milhões de pads em 2014. Tenha a certeza que em 2011, todas as dezenas de milhões de iPads que foram comprados até agora serão lixo tecnológico e mal se pode imaginar o que haverá no mercado em 2014. Agora, esperar e se adaptar ou embarcar na farra e ser atropelado pela avalanche?

No meu entender, em 2014 estaremos trocando de pads como hoje se troca de celular. Tem uma coisa que os pads são imbatíveis: as telas de toque. Não parece que vai haver netbooks com Win7 e telas de toque. A coisa vai direto para pads com Win7 e Android.

Antes que falem sobre o Kindle que é pretende ser apenas um reader (o ideal para mim), sem tela de toque e não um pad, apesar dele ser tecnologicamente muito avançado usando inkpaper (papeldigital) sua falha terrível é precisar de luz para poder ser lido. Então, se você quer se livrar de seu abajur de cabeceira, o Kindle não é para vc, mas essa solução que demos aqui, é.

José Roitberg – jornalista

The Virgin Islands Daily News - Feb 28, 1945 Frenda Rhumba Dancer


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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um Violinista em Cuibá

A Escola Livre Porto Cuiabá faz quatro apresentações inéditas do Violinista no Telhado em Mato Grosso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TJ DO RIO PROIBE ENSINO DO HOLOCAUSTO

ISSO É BRASIL - NO MESMO DIA EM QUE É SANCIONADA A LEI NO RIO GRANDE DE SUL INSTITUINDO O MESMO TEXTO DA LEI FLUMINENSE PARA 60.000 ALUNOS GAÚCHOS, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DIZ QUE NOSSA LEI, NÃO VALE


TJRJ declara inconstitucional lei sobre aulas de holocausto nas escolas

Notícia publicada em 19/10/2010 17:36

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio declarou a inconstitucionalidade da Lei nº 4.782, de 26 de março de 2008, na sessão desta segunda-feira, dia 18. De autoria da vereadora Teresa Bergher, a lei pretendia tornar obrigatória a inclusão de noções sobre o Holocausto na disciplina de História ministrada nas escolas do Município do Rio.

Os desembargadores do Órgão Especial, por unanimidade de votos, julgaram procedente a ação direta de inconstitucionalidade, proposta pelo Município do Rio, nos termos do voto do relator, desembargador Nascimento Póvoas Vaz. Eles consideraram que houve erro de iniciativa na produção da lei, uma vez que as normas do ensino são da competência do Conselho Federal de Educação, ligado ao Ministério da Educação, e não do Poder Legislativo.

Participaram da votação os desembargadores Antonio Eduardo Ferreira Duarte, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, Sergio de Souza Verani, Leila Mariano, Valmir de Oliveira Silva, Luiz Leite Araujo, Maria Augusta Vaz, Jose Carlos Figueiredo, Luiz Felipe Haddad, Edson Scisinio Dias, Reinaldo Alberto Filho, Elizabeth Gomes Gregory, Milton Fernandes de Souza, Nildson Araujo da Cruz, Jose Geraldo Antonio, Ademir Pimentel, Antonio Jose Azevedo Pinto e Alberto Motta Moraes.

Proc. nº 032237102008.8.19.0000

sábado, 9 de outubro de 2010

ARION é mascote dos Jogos Militares

ARION "O Que Tem Energia" é o mascote dos Jogos Militares Mundiais de 2011 no RJ, desenho de Maurício de Souza (criador da Mônica etc). 

Se você está incomodado com a proximidade sonora com "arianos", na verdade o termo étnico deriva desta palavra grega. O nome foi escolhido em votação pela internet e Arion recebeu 41.069 votos, o que significa uma diferença de 15.730 votos em relação ao segundo colocado, Turi, que obteve 25.339 votos. Em terceiro lugar ficou Super-Pax, com 15.129 votos. Antes que comecem a dizer por aí, não é nada intencional ou antissemita. 

Ah, a sabe-se lá porque, a equipe militar de Israel cancelou sua presença, nestes Jogos que são a olimpíada militar de 4 em 4 anos. Pelo menos é a informação que eu tenho até o momento. Espero sinceramente que revejam essa decisão em venham ao Rio.

José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Antissemitismo ao entardecer

Pode um não judeu acusar outra pessoa por antissemitismo tendo ela feito ou não comentários deste teor? Quem deve responder é a FIERJ que faltando menos de duas semanas para entregar o cargo antecipadamente lança por seus informes um ataque a um consagrado jornalista desportivo brasileiro, Pedro de Jesus Costa, amigo antigo da comunidade. Uma coisa é certa: feito pela gestão atual é herdado pela que assume no dia 14.
 
Na divulgação da acusação contra Pedro Costa, o texto é montado de forma a induzir o leitor a acreditar que ele é culpado antes de ser julgado e culpado por racismo e antissemitismo. Induz ainda ao leitor a imaginar que os que trabalham com Pedro Costa ou são imbecis por estar com ele ou são malucos de estar com ele. Essa é a leitura de alguns emails que tenho recebido. O nome dos acusadores foi obliterado como se não fosse tão público quanto o do acusado. Parece um documento classificado da CIA em que divulgação implica em risco de vida para alguém. Qual seria a intenção em obliterar estes nomes? A FIERJ que sai, também tem que responder a isso.
 
E esta divulgação em que a exma. promotora atua à revelia do réu foi feita antes sequer do réu saber que era réu ou ser intimado. Entre abril, quando se deu o fato e final de setembro quando a FIERJ o divulgou, apesar de sua política tradicional de enviar "cartinhas" e fazer contatos amigáveis com antissemitas de fato, como escolas de samba, sindicatos de esquerda e partidos políticos, grande mídia, neste caso não houve contato algum com o "réu pré-culpado", ele não foi chamado para depor na delegacia, não foi chamado pela promotoria, nem sabia que havia um processo tramado à sua revelia. E qual é o motivo desta atitude? A FIERJ que larga o mandato seis semanas antes de terminar precisa esclarecer.
 
Apesar do divulgado pela FIERJ, o processo é apenas pelo artigo 140 do código penal: injúria, algo como xingar alguém. A FIERJ diz que tem provas da agressão antissemita e que a promotoria acatou seus argumentos. Então porque o processo é por injúria e não pela lei Caó? Racismo seria crime inafiançável e imprescritível. Como não há provas de fato, pois a verbalização transcrita não ocorreu, segundo testemunhas, a promotoria, na verdade, recusou a tese de antissemitismo, ao contrário do que a FIERJ divulgou.
 
E mais ainda, coisa que me preocupa quando se ataca um colega jornalista através da mídia comunitária, da qual faço parte: por que a FIERJ divulgou que há UM processo contra Pedro, tendo divulgado um documento rasurado do ministério público quando na verdade são dois processos?
 
E por último: a FIERJ é a representação política dos judeus do Estado do Rio de Janeiro - PONTO. O que a FIERJ e seu departamento jurídico tem a ver com uma briga entre vizinhos que não ocorreu em imóvel da comunidade, ou em evento da comunidade, em que as pessoas não são filiadas a FIERJ, onde o cidadão Pedro de Jesus Costa (jornalista) é atacado e acusado de racismo e antissemitismo, em dois processos pelos cidadãos JONATHAS DE OLIVEIRA CAMPOS (médico) e LUIZ DANIEL DE SOUSA GONÇALVES (advogado)?
 
Me assusta que a FIERJ possa estar abrindo um precedente jurídico abominável em que qualquer cidadão que não seja judeu possa acusar outro cidadão por antissemitismo em relação a si, pois em algum momento, eu, como judeu, poderei ser acusado de ser antissemita por um não judeu se tal precedente passar a existir. O artigo 5 da Constituição e as outras leis que existem protegem os integrantes de cada grupo ofendido. A Constituição não protege NÃO integrantes destes grupos.
 
Se houver algumas respostas antes das gavetas serem rapidamente esvaziadas acho que todos gostaríamos de ouvir, principalmente os que já condenaram sem julgamento. Será que essa saída apressada tem a ver com este caso grotesco? Sorte para a nova presidente que entra direto nessa saia justa.
 
José Roitberg - jornalista
(liberado para repasses e publicação)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Explorer não mostra imagens

PROBLEMAS COM IMAGENS NOS EMAILS? O problema é uma definição simples e errada do Explorer 8. Vc pode corrigir facilmente. O primeiro item de menu está acima do lado direito: é ferramentas - FERRAMENTAS / OPÇÕES DA INTERNET / SEGURANÇA / NÍVEL PERSONALIZADO / EXIBIR CONTEÚDO MISTO (habilitar) – basta habilitar o controle e todas as imagens passam a aparecer como acontecia antes, com o Explorer 7.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pick the ball at the bottom - retriever way - video

These dogs are the best! Try make you poodle or pug do this...

RETREIVER OF LABRADOR VS PORKY-PINE CHOCOLATE 3


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RETREIVER OF LABRADOR VS PORKY-PINE CHOCOLATE 2


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RETREIVER OF LABRADOR VS PORKY-PINE CHOCOLATE 1


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Mine 11 month brown Retriever of Labrador tried to make friendship of his first porky-pine...

Meu labrador marrom de 11 meses resolveu fazer amizade com seu primeiro porco-espinho. Foram 17 espinhos. Dois já tinham sido tirados com alicate, mas precisou tomar anestesia geral para tirar os outros.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Discurso com a letra M

Sempre achei fantástico o discurso sem a letra A, o discurso sem verbos e o discurso com a letra P. Todos estão aqui no blog. Eles mostram a riqueza da língua portuguesa quando se pensa e escreve não só fora da caixa com fora da mesa onde a caixa está. Mas também achava que eu escrevia tão bem quanto eles e me propus o desafio de criar um novo texto, moderno, do século 21, apenas com uma letra. Escolhi a M por um estalo. E deu nisso aqui. Espero que motivados por este texto, o quarto de uma mínima série histórica de excelentes brincadeiras com o português outras pessoas produzam textos com outras letras. A inspiração foi uma musa, menina inatingível por este ou aquele motivo, em que a paixão inesperada e incontrolável precisava fluir para algum lado.


Minha

Magra meiga morena. Melhor mentir, montando moderna moralidade, mentalizando momentos memoráveis.

Metodicamente minha mente mostra manha, mantendo mista morna manhã mudando malogradamente.

Mas mesmo muda, mostra-me mudanças machucadas, manchadas, molhadas, meladas, melosas, mesmo momentaneamente.

Mulher maravilhosa, musa mencionada, menospreza-me, maçãzinha, mascarando meu momento mascado.

Momentos mornos, macios, mascavos. Meras maledicências merecidas.

Mentiras marotas melenas, mortais. Melhorando minha mocidade, merecendo mera mobilidade. Mesmo morrendo, memória motivada machuca, massacra, maltrata.

Meritíssima minha: mostre-me momentos melhores. Mande-me mostras merecidas, manipuladas, mescladas. Mostre-me mesmo meus motivos. Maldiga-me mero monstro metido, meliante. Metralhe-me morto, maltrapilho.

Mazelas movem motivações. Macaquices melancólicas moderadas.

Memorável moça, menti-me mesmo. Meti-me mandado, mudado. Mutando meada motriz movi-me meramente mínimos metros, milímetros, mícrons.

Motivei-me muito metódico. Modifiquei-me maximamente, maciçamente.

Meditarei mentalmente minuciosamente. Mas moverei montanhas martirizar-me-ei minimamente.

Madona motivadora, maledicente. Mude-me. Mostre-me. Monte-me. Mesmo meros minutos, maximizarei momentos merecidos.

Molhe-me, morda-me, minta-me. Mas mova-me mostrando-me merecimento. Metamorfoseie-se maripozinha.

Moçoila mafiosamente metida. Mentalize minha mágica mostra mecânica, mormente maluca, mestre, magistral, memorial.

Mine minha memória, mate-me metodicamente menosprezando mensagens. Muda mas mostre-se. Mude motive-me, mova-me milhas maiores. Melhore menina, memorize minhas moitas, meus muitos modos.

Maravilhosa musa. Mande-me mostrar meros motivos malditos, mínimos. Mosaica, mera moleca, merecidamente mora movendo meu miocárdio.

Mana... Maluco mesmo, moleque, metido, macaquinho marrom meio mundano. Molequinha macia, mordida, malvada, mostre-se mágica, mulherão... Minha.

de José Roitberg

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para que serve um bloqueio?

Serve para um grupo com mais poder se sobrepor a outro grupo com menos poder.

Os bloqueios modernos vem da técnica de "sítio" bem conhecida e antiga na história do humanidade. Vivendo em cidades muradas ou fortificadas, os habitantes eram sitiados por tropas inimigas, podendo ser atacados ou não. As tropas esperavam o desgaste psicológico e físico dos sitiados que deveriam contar com suas reservas de água, alimentos e combustíveis. Quando acabassem a batalha estava perdida. Bem sempre os sítios venceram as defesas. Por vezes o desgaste das tropas sitiantes era maior que a capacidade de suprimento e resistência dos sitiados.

Dentro da história judaica temos vários exemplos de sítio, sendo os mais conhecidos o de Jericó quando o sítio feito por nós venceu e o de Massada quando a resistência feita por nós perdeu. Dentro deste contexto podemos chamar a destruição do Gueto de Varsóvia também como uma forma de sítio: perdemos esta também.

Bloqueios modernos e sanções comerciais são impostos por superpotências por definições políticas e não técnicas. Os resultados podem ser medidos a longo prazo e são muito ruins. Por acaso estariam os regimes da Coréia do Norte e Cuba ainda no poder se não fossem os sítios econômicos? Por acaso os regimes comunistas não sitiados não caíram um após o outro, inclusive o mais fechado de todos cujo sítio era ao contrário, a Albânia?

Os sítios e bloqueios levam países e grupos a se fecharem, a consolidar aliados, a ter estratégias para romper bloqueios, a ter apoio e organização interna e externa, a criar serviços de informações e operações no exterior, criar campanhas de propaganda contra quem os bloqueia, criar o status de vítima permanente de agressão etc.

Colocar um novo país, o Irã sob bloqueio é repetir o que já foi feito de forma fracassada em outros países. O bloqueio impede e livre trânsito de pessoas, inclusive para fiscalizar e dá autoridade para o bloqueado de negar a entrada.

Alguém consegue ver Cuba não tendo se desenvolvido tecnologicamente nas áreas que escolheu se desenvolver devido ao bloqueio? Por acaso Cuba deixou de enviar pilotos e soldados para a Síria na Guerra do Iom Kippur e para a Angola lutar contra o governo colonial português, porque estava sob bloqueio? Havia uma realidade diferente neste caso: enquanto uma superpotência bloqueva, outra sustentava o país, pois os EUA não podiam bloquear nada da União Soviética.

Alguém vê uma Coréia do Norte sem armamento nuclear e um exército poderosíssimo devido ao bloqueio? Lhes faltou aço? Alumínio? Cobre? Petróleo? Plásticos? Insumos para pólvora e explosivos? É claro que não.

Então para que servem em realidade os bloqueios senão para manter ditadores no poder mobilizando suas massas contra um "inimigo imperialista mundial que o sacrifica diariamente" enquanto para o círculo do poder nada falta?

Israel não quer que material que possa ser usado para a fabricação de armas e explosivos entre em Gaza. Então que aumente a divulgação da lista e diga que qualquer um que quiser mandar as coisas da lista para lá pode fazer. Haverá uma inspeção de alfândega como em qualquer lugar do mundo e o que não puder entrar será apreendido e pronto.

Por acaso nosso governo brasileiro durante décadas não instituiu um bloqueio fortíssimo às mercadorias estrangeiras para nós, o povo? Qual foi o resultado prático? Faltavam importados? Contrabando aberto com anúncio em jornal gerando toda uma corrente de ilegalidade e corrupção até o governo perceber que é muito mais simples cobrar impostos de importação do que correr atrás de contrabandistas e corruptos.

José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Proposta para redes sociais em Cuba e Paquistão

Na semana passada o Paquistão, a verdadeira potência nuclear islâmica, inimiga jurada do Irã xiita, anunciou que vai monitorar e pesquisar os sites de conteúdo anti-islâmico na web. Certamente vai bani-los com um fronteira virtual. Não entro no mérito, pois o mesmo direito que eles tem de implementar suas leis dentro de seu território, nós temos.

Com a internet o próprio conceito internacional de território faz pouco sentido. A liberdade de expressão de cada país é regulamentada por suas leis e não pelas leis e ideais dos outros, portanto, cada país deve fazer o quer, e impedir acesso ao que definir. Nós, os livres, é que somos fracos imaginando que nossa liberdade irá contaminar a mentalidade retrógrada de outros.

Basta ver a ONU elegendo para o Conselho de Direitos Humanos a Cuba do "paredón", Cuba de onde as pessoas fogem. Cuba onde cidadãos estão na cadeia por crimes de pensamento, Cuba onde há uma economia e uma liberdade para os turistas e outra muito restrita para os cidadãos, Cuba onde mais um democrata irá morrer atrás das grades em greve de fome como inimigo do Estado, Cuba que há anos controla ao acesso à internet em seu território, pois democracia e liberdade são perigos vindos do Inferno.

Recentemente o Paquistão havia bloqueado o acesso ao Facebook. Assim sendo eu proponho os dois logos em anexo para os serviços de redes sociais tão necessários nestes países.

José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 25 de junho de 2010

The most stupid comment on a digital picture camera

It's on BHPhoto. I was lookin for a new Fuji S1800 and one of the few comments against it i pasted bellow. I'm trying to believe this a true post, because all the users have to be registered but I can't figure how someone could behavior like this. Please take a look. I added some comments in red.

José Roitberg - journalist


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 Not the zoom I'd wanted (Why in the hell shee bought a superzoom 18x optical camera, 28-504 mm...)
By womanNshadows from Charlotte, NC on 4/7/2010
Pros: Nice Body Color (Cant beleive it. The camera is plain black as most of the others...)

Cons: Complicated controls, Need to use a tripod, Poor Image Stabilization (less buttons that most os cameras, specifically good for night shots, has optical and electronic image stab... Impossible to have other system...)

Best Uses:Sports/Action, Weddings/Events, Wildlife photos

Describe Yourself:Casual Photographer (may be a more like a no photographer...)
Bottom Line:No, I would not recommend this to a friend (tks... we never intended to be friends of you...)
Comments about Fujifilm S1800 12.2 MP Digital Point and Shoot Camera:

My older digital is failing and I wanted a nice little camera with a quick zoom. The Fujifilm S1800 is a beautiful camera, but it was not what I wanted. There were many ways to set up shots and I am sure in the hands of a more capable person, it would be fine. All I wanted was the zoom without having to spend a fortune.

I take photos of the full moon each month to give me that tangible connection to Heaven. (ok, ok... this amazing woman take pictures of Heaven...  And her old camera was ok! You have to have really a big zoom to do this... But why she minds that the moon conect her to Heaven? Keep Reading)

My husband died 14 months ago on the night of a full moon and I simply wanted a little camera that had a good zoom. (you certainly have our sympathy about your loss. But why do you thing he is in the Moon)

This Fujifilm S1800 was too complicated for a simple step outside to shoot the moon. (With no camera you will able to shoot the moon. None of regular cameras have a zoom suited to bring the moon to all the size of the picture, and if you cannot do with a 504 mm super stabilized 12 mp I don believe you got good pictures before.)

It does have a wonderful screen though and it was hard to have to reject it. But I did send it back and am considering other camera options. (we loved your decision so a human being will get that camera as used one and cheaper, unffortunatelly I'm not this one)

REMARK TO MANUFACTURES: As you noticed you are losing time and money not offering cameras capable to shoot the Heaven. But I am pretty sure that a camera to shoot the Hell will sell really more.

terça-feira, 15 de junho de 2010

We Con The World - Breaking the Blocade

It's necessary to break the Warner blocade to this parody that do not violate any property rights as ALL other parodies. The original post by LATMA, the best humor show on israeli TV was removed form LATMA profile by Warner when it broke the 3 million views mark. Warner is controlled by Japanese.


É necessário quebrar o bloqueio da Warner a essa paródia que não viola nenhum direito autoral como todas as outras paródias que estão no ar. O vídeo original postado pelo LATMA, o melhor programa humorístico da Tv israelense foi removido do perfil do LATMA pela Warner quando quebrou a marca dos 3 milhões de views. A Warner é controlada por empresários e bancos japoneses.


Flotilla Choir Presents We Con the World - More free videos are here

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Humor de Israel sacanenado Lula e o Irã

Programa humorístico de Israel sacaneando Lula e o acordo com o Irã. Em hebraico com legendas em inglês

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Anti-Êxodus

O Anti-Êxodus

Muitas pessoas acham que as imagens que as embaixadas de Israel estão circulando pelo YouTube são "auto-explicativas" e suficientes. Não são. Basta perceber que a divulgação foi mundial e os três vídeos inicialmente liberados tiveram um baixo impacto nas primeiras 10 horas com menos de 400 views para os vídeos mais importantes e 8.000 views para o menos importante. Cerca de 20 horas depois o vídeo mais importante dos três já passava de meio milhão de views, mas é pouco.

O vídeo mais relevante foi passado nesta madrugada dezenas de vezes pela CNN, FOX e SKY, mas não pela BBC e pode ser encontrado em http://www.youtube.com/watch?v=vl4kmiOCjQE - são as imagens laterais aproximadas feitas a partir de um dos barcos israelenses.

Nestas imagens vê-se o primeiro soldado que desceu pela corda sendo imediatamente espancado, subjugado e atirado do convés superior para o inferior e o segundo soldado também sendo subjugado e barbaramente espancado no chão por vários "patifistas" armados com canos de ferros, barras de ferro e porretes de madeira: armas mortais. E mesmo que as tropas do IDF tenham feito uma abordagem com armas não letais, no momento em que a vida dos primeiros soldados está em risco, os soldados restantes tem que atirar. E atiraram. Mas as imagens não foram liberadas até o momento.

A pedra estava cantada desde o início desta ação "patifista." Era uma provocação. Era uma ação para causar uma reação violenta por parte de Israel e ganhar mídia e simpatia pela causa palestina no mundo inteiro. Funcionou com perfeição. Conseguiram até mesmo nove mártires mortos e trinta e poucos feridos, recebidos aos gritos de "Deus É Grande" pelos que os aguardavam na Turquia. Heróis na luta contra os judeus sionistas. Infelizmente a opção de Israel foi pelo cenário da força e do confronto ao invés de esvaziar o plano inteiro permitindo a passagem do comboio. Não há nada nestes navios que já não tenha entrado em Gaza pelo Egito. Não encontraram nada na vistoria, porque esse era o plano muito claro desde o início para qualquer pessoa com bom senso.

Muitas das ações palestinas contra Israel ao longo do tempo repetem as ações dos judeus contra os ingleses do Mandato. O nosso Êxodus foi exatamente isso: encher o navio com sobreviventes do Holocausto e forçar o bloqueio naval britânico com ampla cobertura de mídia. O navio foi atacado, mortos, feridos, sobreviventes enviados de volta para a França. As cenas comoveram a opinião pública mundial.

Os palestinos resolveram criar o Êxodus deles, uma ação aberta de provocação e conseguiram. A grande diferença é que o nosso navio trazia pessoas desesperadas que sobreviveram as piores torturas, doenças, fome e a perspectiva da morte a cada instante. Pessoas que não tinham mais famílias massacradas pelos nazistas e simpatizantes. Pessoas que não tinham mais casas ou negócios, roubados por seus vizinhos cristãos com a certeza de que os judeus levados pelos nazistas nunca mais voltariam. Pessoas que não tinham nada e procuravam a vida.

O navio deles, por outro lado, veio cheio de militantes de esquerda radical, cheio de muçulmanos procurando a morte por Allah, cheio de militantes anti-americanos e antissemitas. Entre eles, nenhum terrorista ou líder de coisa nenhuma, pois estes, armaram todo o cenário e deixaram sua massa de manobra ignorante ser abatida e presa. Deus é grande, mas está do nosso lado e não do lado deles. Algum dia vão aprender isso.

E há uma pergunta que os sites e livros revisionsitas nazistas, que os sites antissemitas fazem: "Os judeus não aprederam nada com o Holocausto?" Aprenderam sim! Aprenderam que se alguém levantar um porrete para espancar um judeu até a morte, vai ser morto em legítima defesa! O povo judeu depois do Holocausto não é o povo judeu de antes do Holocausto. Há 65 anos não somos mais os judeus levados para a morte sem reagir! Não somos mais como nossos bisavós e trisavós na Polônia, na Ucrânia, na Letônia, na Lituânia e na Romênia que aceitavam ser espancados por cristãos sempre com a ordem familiar, rabinical e comunitária de não reagir, pois a reação significava a morte. Muitos reagiram e morreram. Muitos foram mortos sem reagir pelo prazer do antissemita. Isso é antes do Holocausto e não durante.

Quantos judeus ao longo da história seja nos pogroms soviéticos, seja nos pogroms da Rússia imperial, seja na Peste Negra, seja por um período de seca, ou de alagamentos, seja por uma epidemia, seja por uma acusação de torturar uma hóstia de missa, seja pela passagem dos Cruzados pela França e Estados Germânicos foram mortos a pauladas, com enxadas, com facões, com lanças, com marretas e com machados, sendo trucidados, desmembrados, estraçalhados em praça pública na frente de seus vizinhos jubilosos?

E os gestos são os mesmos: judeus caídos, porretes e barras subindo e descendo da forma mais covarde possível. E por cada paulada destas uma morte é pouco! E que Deus abençoe nossos garotos e sua coragem para descer por aquela corda com a certeza do que os aguardava.

José Roitberg - jornalista

quarta-feira, 19 de maio de 2010

USB 3.0 SALTO TECNOLÓGICO MEIO IGNORADO

Só soube da USB 3.0 ao receber o catálogo da BH Photo dos EUA. Era destaque. Fui dar uma pesquisada e decobri que em janeiro, nos EUA já havia 17 modelos de HDs externos USB 3.0 - atualmente o número deve ser muito maior.
 
A matéria da BH (Baruch Hashem mesmo, de Nova Iorque) diz que os fabricantes pretendem introduzir USB 3.0 nas placas -mãe a a partir de mais alguns meses de forma disseminada. Algumas top de linha já tem. O conector é o mesmo aceitando USB 1.0 e 2.0 tendo 5 pequenos pinos a mais que fazem o contato 3.0. Assim, a compatibilidade para trás está garantida.
 
Qual é a diferença? Um velocidade brutal, um salto tecnológico que deverá mudar a forma como nos relacionamos com o computador.
 
A velocidade da USB 1.0 (ainda tem um monte de gente que aparece com pendrives antigas) é de 1,5 MBs(megabits por segundo), o que dá uns 183 kilobytes por segundo.
 
A USB 1.1 acelerou para 12 MBs ou seja, praticamente 10 vezes mais veloz que a 1.0 apesar disso ser pouco notado pelo usuário, pois os arquivos também foram ficando maiores.
 
O salto real veio com a USB 2.0 que usamos em tudo quanto é treco hoje cuja velocidade é de 480 MBs, 40 vezes mais veloz que 1.1 - mas todos nós sabemos que existe uma diferença muito grande nas pendrives em termos de velocidade de leitura (rápida) e velocidade de gravação (muito mais lenta para arquivos grandes). Há uma necessidade cada vez maior de transferir e armazenar vídeos de 1 a 4 GB em pendrives e a USB 2.0 não responde bem a isso apesar de se encontrar até em camelô pendrives de 64 GB com facilidade e a preço baixo. A Kingston lançou as de 256 GB em fevereiro... Ainda tenho uma de 64 MB Cigar 1.1 que era o máximo quando surgiu...
 
As pendrives USB 3.0 estão sendo produzidas por fabricantes pouco conhecidos entre nós na Índia e na China como a AIGO que também faz os clones dos tablets e super telefones celulares. Mas pelo que vi, ainda não estão no mercado.
 
Agora o salto foi para deixar um padrão aqui por bastante tempo. A USB 3.0 tem uma velocidade de 4,8 GBs (gigabits) ou seja, 10 vezes mais veloz que a 2.0 e isso vai fazer toda a diferença. Essa velocidade significa, em teoria a transferência de 1 GByte a cada 2 segundos! As matérias analisando HDs 3.0 indicam que isso está sendo possível. A AIGO, por exemplo está dizendo que já trabalha com a possibilidade de 6 GBs para a USB 3.0...
 
Enquanto não chegam as placas mãe, há no mercado plaquinhas USB 3.0 para colocar nos slots PCI express bem baratas. Mas você só deve investir nisso, neste momento, se realmente precisar e tiver os HDs externos novos.
 
E é aí que vai estar a grande mudança de comportamento. Para quem usa muito vídeo, um HD de 500 GB ou 1 TB já está pequeno. E todo mundo já sabe que não dá para ficar enchendo os PCs de HDs internos. Qualquer HD IDE ou SATA que você espetar numa caixa externa com USB 2.0 terá um desempenho muito bom, até porque a velocidade de transferência dos HDs é maior que a da USB 2.0 e ela trabalhará adequadamente em velocidade máxima. Não ocorre a diferença de velocidade que há nas pendrives.
 
Mas com a nova tecnologia e vamos ser otimistas mesmo, que não se transfira um vídeo de 2 horas em Full HD com 16 GB em 32 segundos, mas em 1 minuto apenas e isso será fantástico, pois hoje pode levar mais de meia hora (para um HD externos - para pendrive não precisa nem tentar).
 
Para quem conhece o padrão profissional de transferência Firewire que é muito veloz e funciona melhor que USB mas realmente não pegou, a USB 3.0 é mais veloz. Em breve as câmeras de vídeo e foto e os telefones vão migrar para 3.0 e a perda de tempo na transferência de arquivos deixará de existir por alguns anos.
 
José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Qual é a diferença entre Explorer 64 bits e 32 bits?

Um foi feito para rodar sob os sistemas operacionais Windows de 64 bits e o outro nos de 32 bits (o mais encontrado no mercado).
 
Mas os programas e o Windows de 64 bits só rodam em processadores x64 que ficaram acessíveis e populares já há algum tempo desde a disseminação dos dual core.
 
Com sistemas rodando a 64 bits tudo é muito mais veloz em sua máquina. Acontece que pessoalmente eu nunca consegui instalar um Windows seja XP seja Vista (mesmo o Ultimate) em máquinas x64 porque os drivers de placa mãe acabavam por dar algum problema e não funcionar direito. Tá certo que nunca fucei e parti para cima. Simplesmente desisti e retornei aos 32 bits.
 
Mas tenho um Notebook Compaq (HP) que comprei exatamente por ser um dual core x64 e ter vindo com Vista Pro 64 instalado de fábrica. Com esse, nunca houve nenhum problema, só alegrias até que comecei a usar o Explorer 64 bits, que atualiza certinho e está na versão 8 sei lá o quê.
 
NÃO HÁ ADOBE FLASH PLAYER PARA SISTEMAS DE 64 BITS ATÉ HOJE. E vão aí anos talvez uns 5 ou 6 de sistemas de 64 bits funcionando por aí, o que me explicou porque raios vinham dois Explorers instalados de fábrica.
 
Sem o Flash Player, na versão 10, simplesmente não se pode assistir nenhum vídeo do YouTube, sites de notícias e semelhantes, além de elementos ativos em milhões de páginas da web. É uma situação bizarra e lamentável o que com toda a certeza está atravancando o uso dos sistemas operacionais de 64 bits, com todo o peso da responsabilidade exclusivamente para a Adobe.
 
Ao tentar instalar para o 64 bits, cai-se numa página explicando que não há suporte para este tipo de sistema e que a próxima versão, já definida em 10.1 terá suporte para Linux 64 bits, mas não terá para XP, Vista ou 7. Então faça a conta aí e veja há quantos anos foi lançado o XP Pro 64 bits... Devia estar na época do Explorer 5 ou 6 e não há suporte de Flash até hoje.
 
É uma pisada de bola feia da Adobe e a deveria haver uma pressão internacional para que resolvessem essa situação. Até porque nenhum de nós pediu para ficar dependente do Adobe Flash Player. As coisas simplesmente evoluíram para essa situação.
 
José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoax da arca de Noé e teoria da conspiração

Foi revelado que a "descoberta" da arca de Noé anunciada por um grupo de chineses cristãos era um hoax, boato ou mentira.

Aí eu ingenuamente fui dar uma olhada no monte Ararat no Google Earth e quem estiver interessado deve fazer a mesma coisa. "ararat, turkey"

OH!!! Borraram as nuvens sobre o monte com Photoshop e ainda numa cor creme para não haver dúvida de que não são as fotos das nuvens. Ou seja: não da para ver NADA da montanha inteira.

Aí precisamos perguntar? Qual é o motivo? Se olharmos as fotos de toda a região é meio estranho que havia uma concentração enorme de nuvens apenas sobre a montanha. Além disso sabemos que o Google refotografa áreas encobertas sempre que possível para aprimorar a resolução, remover as áreas cobertas com nuvens e corrigir seus mapas espetaculares.

Isso cheira à algo para ser escondido. Em anexo duas imagens de tela do Google Earth de hoje.

José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quem são os Sefaradim e Ashkenazim (mudei pois a tripa estava muito longa)

Vou me meter e criar um pouco de confusão.

A definição histórica verdadeira de quem é sefaradi e quem é ashkenazi pouco importa no contexto político ou social atual. As duas definições são de momentos históricos muito diferentes e de pontos habitados pela comunidade judaica praticamente sem contato entre eles. Não tenha dúvida de que para um judeu do Pale do século 18 um judeu do Marrocos não era judeu, deveria ser um tipo de beduíno. De qualquer forma eles não tinham contato. Há fotos de judeus habitantes de Jerusalém de meados do século 19 e se vestem como todo os outros otomanos da região. Não eram árabes neste ponto...

Aliás, árabe não é etnia. Árabe é grupo linguístico. Vá alguém dizer para um árabe da Argélia que ele tem uma identidade comum ancestral com um árabe do Egito. Isso dá em guerra. Simplesmente não existe vínculo entre eles. Um libanês ou um sudanês ou um iemenita árabes não compartilham de origem étnica, social, antropológica, não compartilham nada a não ser a base linguística. Nem a religião é exatamente a mesma. Nem a culinária, nem as roupas.

Teoricamente não temos mais sefaradim originais. Quem pode dizer em que ponto a maior parte da Península Ibérica foi chamada de Sefarad? Na verdade, em hebraico até hoje e vem do hebraico medieval. Houve dois períodos de dominação moura (muçulmana) sobre praticamente toda a península. Mas quando chegaram lá pela primeira vez, no século 8, já havia cidades judaicas com cerca de mil anos por lá de gente que chegou antes dos romanos e antes dos gregos. Entre 611 dc e 712 dc os reis Visigodos católicos da Espanha primeiro tentaram a conversão forçadas dos judeus e no fim das contas tornaram os restantes escravos. Note que não há islã aqui ainda por que entre 624 e 628 dc Maomé aniquilou as tribos judaicas da "Arábia." Neste momento não houve expulsão de Sefarad e ninguém jamais ousou definir os judeus conversos a força neste período como marranos (convertidos na marra).

Depois da morte de Maomé, quando os muçulmanos começam a espalhar-se pela fé "submeta-se ou morra" (muçulmano significa em árabe submisso 'a deus') através dos califas se deparam com comunidades judaicas antigas no Norte da África e as deixam em paz. Portanto estes judeus norte africanos não são sefaradim, não vieram de Sefarad. Eles começam a ser perseguidos pelo Islã quando muda o sistema deles em 1147, mas "apenas" por uns 80 anos... Ao longo deste tempo todo, cerca de 500 anos evidentemente houve trocas de populações entre Norte da África e Sefarad embolando as etnias.

No estica e encolhe da dominação islâmica sobre a Europa muitos judeus voltaram com os muçulmanos nas fases de encolhe pois tinham o status de dhimi, que significava uma minoria religiosa protegida. Não tinham todos os direitos civis, não tinham direitos políticos (mas ninguém tinha...) durante vários períodos foram obrigados a usar roupas, chapéus, emblemas ou enfeites discriminatórios, mas não eram perseguidos como na Europa medieval e massacrados nas Cruzadas. Aí também se embola quem veio, por exemplo da França e da Bélgica para uma área árabe durante uma retração.

Depois na reação ao segundo império islâmico do século 15 com a Inquisição embutida, descobrimentos etc (o pau ainda estava comendo feio - muçulmanos também foram para as fogueiras).  Aí houve a segunda e definitiva expulsão de 1492. Se formos a ferro e fogo, todos os expulsos, espanhóis e portugueses eram de Sefarad. Mas foram para onde? Esta expulsão não foi rápida. O fluxo básico dessa expulsão, sem estar na ordem, foi Brasil, colônias espanholas na América, França, Itália, Iugoslávia (Balcãs), Bulgaria, Romênia, Grécia e Holanda. Portanto temos sefaradim de primeira geração e segunda expulsão basicamente nestes locais. Um dos elementos básicos da identificação dos descendentes espanhóis (apenas) são as comunidades que usam o ladino e não o yidish como até hoje na Grécia.

Nessa discussão toda que estamos tendo, alguém parou para pensar que grande parte da comunidade judaica holandesa é sefaradi? Sua principal e maior sinagoga, poupada pelos nazistas é a Sinagoga Portuguesa? E que Maurício de Nassau ao vir criar a colônia holandesa em Pernambuco traz judeus portugueses cidadãos holandeses que seriam perfeitos para se entender e ir a forra com as tropas portuguesas católicas no Brasil? E que esse grupo vai para os EUA e funda Nova Amsterdã (Nova Iorque)? Portanto fundada também por judeus portugueses e espanhóis de cidadania holandesa, logo sefaradim? E houve fluxo de imigração pesada holandesa judaica e não judaica para NA e outros pontos dos EUA? Então há um monte de descendentes destes sefaradim nos EUA? Agora, vai ver se alguém nos EUA não se acha ashkenazi...

E em relação aos franceses? Também há sefaradim e não sefaradim. Entre os sefaradim descendetes da expulsão de 1492 muitos vão para a Luisiania (Terra do Rei Luis) que era uma coisa imensa do Mississipi até as Montanhas Rochosas e era território francês até a época de Napoleão (é que também não se estuda no Brasil a formação dos EUA) No sul estadunidense não faltam sinagogas e comunidades sefaradim com nomes portugueses e espanhóis originais. A principal sinagoga de Nova Orleans, que sobreviveu ao Katrina é a Sinagoga Touro (uma das mais antigas dos EUA). Que nome estranho nos EUA? Fui fundada por um rabino de sobrenome Touro, português.

E quem são os não sefaradim franceses? São ashkenazim? Não são não! Da mesma forma que sefaradim são os originados em Sefarad, os ahskenazim vem de Ahskenaz! Ah, nunca ouviu falar deste lugar? Se você estudou em escola judaica volte lá e reclame pois este textinho básico jamais circulará em escola judaica alguma. Ahskenaz em hebraico medieval da Europa central era como se chamava a Alemanha... Oh... Então os ashkenazim deveriam ser descendentes de Alemães apenas... Sim. Lembre-se que os judeus estavam nos Estados Germânicos desde o Império Romano. Há sepulturas com mais de 1.000 anos em cemitérios judaicos alemães. É que a propaganda nazista foi tão eficiente em dizer que os judeus vieram de fora que até mesmo os judeus esquecem estes séculos de habitação germânica mesmo com todas as perseguições religiosas e massacres. Era uma comunidade antiga e muito relevante. O yidish vem de Ashkenaz.

Assim sendo, essa divisão do mundo judaico em Sefaradim versus Ashkenazim e eventualmente Mizrahim (Eretz Mizrahim - Egito para os árabes do Egito para a direita do mapa) não tem base histórica, base étnica ou vínculo com a realidade. Ela simplesmente ignora a imensa comunidade turca, persa, russa, inglesa etc. Não tenha dúvida de que sefaradi não tem "cara" bem como o sujeito não é ashkenazi por que é branco de olhos claros como todos os caucasianos, do Cáucaso e não da Inglaterra ou França ou Nova Iorque são.

Definir que os judeus europeus como um todo são ahskenazim é um erro terrível. Na formação do Pale no século 18 houve além da obrigatoriedade dos judeus russos se mudarem para lá, uma imigração generalizada de todos os pontos da Europa com fronteira para o Pale. Então vieram alemães, poloneses, húngaros, austríacos, búlgaros, romenos, iugoslavos e outros que já estavam lá como ucranianos, letônios, estônios etc. Entram aí os kazaros que já haviam subido pelo Cáucaso séculos antes. Então houve uma mistureba generalizada de sefaradim com ashkenazim com os que não eram nem uma coisa nem outra e no século 19 quando começam as grandes imigrações para a "América" vem todos como ashkenazim, ou seja, judeus da Europa Central, o termo aceito hoje.

Li em um dos comentários que haveria um "mito kazaro." Não é mito. É história e é registrada. O problema aqui foi a apropriação dos árabes e das esquerdas para desqualificar a conversão de geral de uma população criando aí sim o mito de que essa população e seus descendentes não seriam judeus portanto "os judeus ashkenazim não existiriam." Tem autor judeu comunista sefaradi que já colocou isso no papel desta forma. Mas isso também está na raíz do antissemitismo. Não há discussão sobre as conversões de populações inteiras ao cristianismo como o imperador Constantino fez com os romanos todos, ou feitas pelo Islã. Apenas a grande conversão em massa para o judaísmo é considerada inválida pelos grupos que pretendem deslegitimizar os judeus como "povo" ou como tendo alguma raíz ancestral comum. Por exemplo. Ninguém está desconsiderando as conversões em massa feitas nos últimos anos pela estranha Shavei Israel na Índia, na China e em outros lugares. Para os nazistas a conversão dos kazaros foi válida. Dentro da lei judaica temos claramente dois tipos de origem: familiar e conversão. Converteu, pronto: é judeu como todos os outros e pode dar origem a sua linhagem familiar. Não interessa se isso será feito amanhã, se foi nos ano 1960 ou se foi a 1.200 anos atrás.

Ora, Ora... Por que Europa Central e não apenas Europa? Porque os franceses não se incluíam neste grupo e os britânicos também não. E por que também não? Porque em ambos países os judeus eram emancipados, tinham direitos civis e políticos plenos e não havia "a questão judaica" para eles. Os imigrantes vieram das áreas onde não havia cidadania plena ou sequer cidadania e procuraram nos países da América a realização do sonho de apenas ser um cidadão como qualquer outro. Isso aconteceu paralelamente a criação do sionismo político que pretendia que estes judeus não se espalhassem pelos países onde poderiam ser cidadãos mas que tivessem seu próprio "Estado dos Judeus", onde teriam sua liberdade política plena PRIMEIRO, para em seguida ter sua liberdade religiosa plena e poder seguir as leis judaicas sem ser levantada outra "questão judaica." Isso foi realizado em Israel. Não nos moldes previstos por Hertzl, mas adaptando suas idéias à realidade.

Mas se fosse só isso estaria bom. Já se foi mais um ano da independência de Israel e é o único país no mundo que precisa justificar diariamente seu direito a existir. É o único país do mundo que recorrentemente é ameaçado de destruição total. É o único país do mundo que precisa de pessoas que o defendam diariamente em outros países. Nem os regimes mais espúrios como Cuba, Myanmar o recém criado Kosovo (nem sei se a independência valeu ou não) precisam se importar em se defender diariamente da mídia, de grupos de pressão e de racistas. Hertzl dizia que ao estarem todos os judeus em Israel (ou em qualquer outro lugar) o antissemitismo se tornaria um problema histórico para os outros países. Acho que estavam bem errado nisso. Sequer os grupos terroristas precisam se defender da mídia...

Mas também não é um texto destes que vai mudar nada porque as pessoas não querem que nada mude. Há toda uma série de mitos étnicos de origem. Aas pessoas preferem preservá-los pois cada um dos grupos em questão, sefaradim e ashkenazim, se julgam moralmente, religiosamente, culturalmente e gastronomicamente superior ao outro.

José Roitberg - jornalista

sábado, 17 de abril de 2010

Um papinho sobre Scuds

Existem modelos básicos e variações. Ele é um míssil balístico desenvolvido a partir da V2 alemã da WW2 pelos soviéticos. Barato, seguro e inicialmente uma porcaria. Os modelos A tinham alcance de apenas 180 km e uma precisão de 3.000, ou seja, podia cair a 3 km do alvo que estava dentro da especificação técnica. Eram armas, como a V2 para aterrorizar e atacar cidades, não alvos específicos. Com uma ogiva de 950 kg, pode receber explosivo (o equivalente a um daqueles imensos caminhões bomba) e ogivas químicas ou nucleares. No caso da nuclear já vimos que um erro de até 3 km tá de bom tamanho.

Balístico no caso é: se calcula, se aponta, se lança, ele queima o combustível na subida e cai desligado na descida.

O modelo atual, o D, tem alcance de 300 km e sua precisão agora é de apenas 50 metros, e o C para 600 km e 700 metros, ou seja, se não for interceptado vai acertar o alvo se for a versão D. Mas para isso precisa de equipe treinada e não é como vimos na guerra contra o Hezbollah, um foguete que pode ser montado sobre qualquer caminhão ou picape, sair da garagem, lançar e se esconder.

O Scud possui um imenso veículo lançador próprio (foto em anexo do modelo B o da Síria), junto com isso precisa de um caminhão de combustível pois é abastecido antes do lançamento na posição vertical (super visível) e uma unidade de direcionamento de tiro. É algo complexo. Leva algum tempo para entrar em posição e atirar. Depois do disparo o caminhão lançador deve ser localizado e destruído pela aviação inimiga. Não lança um segundo míssil se houver supremacia aérea inimiga.

Vendo o tamanho da unidade de lançamento é meio estranho imaginar que caminhões destes possam ir da Síria para os Hezbolaquistão sem serem detectados, fotografado e até mesmo atacados pela aviação israelense. Se conseguiram passar, as medidas de vigilância de Israel estão péssimas.

O primeiro uso militar do Scud foi em 1973 na Guerra do Yom Kippur quando o Egito lançou uns 6 contra Israel. De lá para cá, centenas de Scuds já foram utilizados em conflitos, até pelos soviéticos no Afegnistão com maior ou menor sucesso. O caso mais impressionante é o da pouco estudada ou lembrada Guerra Irã-Iraque dos anos 1980 com 1 milhão de mortos. Em 1985 o Irã lançou Scuds atingindo Bagdá e Kirkuk. De 29 de fevereiro a 20 de abril de 1988 o Iraque de Saddan Hussein lançou 189 Suds de desenvolvimento próprio (os mesmos que depois seriam lançados contra Israel) conseguindo resultados impressionantes: 135 atingiram Teerã, 23 in Qom, 22 em Isfarram e outros em outras cidades. Foram 2.000 mortos e 6.000 feridos em números incorretos (provavelmente foram mais) e um quarto dos 10 milhões de habitantes de Teerã fugiu da cidade. Em resposta o Irã acertou 77 Scuds norte-coreanos em Bagdá e o número de vítimas nunca foi revelado. Nenhum dos dois países tinha real capacidade de força aérea nesta altura do conflito.

Entre outubro de 1988 e fevereiro de 1992 os soviéticos lançaram cerca de 2.000 Scuds dentro do Afeganistão, que foi a maior concentração de foguetes balísticos desde a WW2 e é claro que você não ouviu nenhum grupo de esquerda reclamando deste massacre e abuso soviético...

Na Guerra do Golfo (1991) os EUA, Israel e Arábia Saudita usaram mísseis antiaérea Patriot americanos para deter os Scuds. Quem tem idade lembra de assistir os ataques noturnos ao vivo pela CNN.


39 Scuds foram lançados contra Israel - Tel Aviv e Haifa destruindo 3.300 casas e apartamentos. Duas pessoas morreram nas explosões, quatro morreram sufocadas pelas suas máscaras contra gás colocadas de forma errada e um número impressionante de 66 pessoas morreu de ataques cardíacos perto das áreas atingidas.

Alguns Scuds explodiram, alguns tiveram suas ogivas afetadas que cairam sem explodir ou com explosões parciais. Por sorte nenhuma ogiva era química ou nuclear, pois aí o impacto do Patriot não fará diferença. E as baterias de Patriot ainda estão em Israel. Se não for uma bela de uma camuflagem a última que vi foi voltando de Naharia para Haifa, entre a estrada e o mar, virada para o Líbano toda enferrujada... Mas de lá para cá houve uma melhoria significativa nos sistemas anti-mísseis. O problema é saber se estão sempre em prontidão - o que é muito complicado - pois o ataque, se houver, será inesperado.

Durante a Primeira Guerra do Golfo, as forças americanas cumpriram 2.500 missões de busca e destruição de Scuds por ar e terra, tendo conseguido destruir apenas um! Dezenas de unidades falsas (caminhões velhos, lona e madeira) imitando lançadores foram destruídos...

José Roitberg - jornalista


Na Arábia Saudita vidente é condenado - no Irã, dirigem a nação...

Sexo "ilícito" causa mais terremotos, diz aiatolá iraniano
17 de abril de 2010 10h50 atualizado às 11h11

O aumento de relações sexuais ilícitas é a causa do aumento dos terremotos, segundo o aiatolá Kazem Sedighi, imã das orações de sexta-feira em Teerã, citado neste sábado pelo jornal iraniano Aftab. "As catástrofes naturais são o resultado de nosso próprio comportamento", declarou Sedighi.

"Muitas mulheres mal vestidas" (que não respeitam a roupa islâmica) "corrompem os jovens, e o aumento das relações sexuais ilícitas faz crescer o número de terremotos", declarou. Os religiosos conservadores denunciam regularmente o desrespeito ao rígido código de vestimentas islâmico de parte das jovens iranianas, principalmente em Teerã e nas grandes cidades do país.

"Não temos outra opção a não ser nos conformarmos com as regras do Islã", afirmou o aiatolá Sedighi, lembrando as recentes declarações do presidente Mahmud Ahmadinejad que havia advertido para os riscos de um terremoto em Teerã.

Sedighi também afirmou que "um esforço coletivo é necessário" para solucionar os problemas da sociedade provocados pelo "aumento da idade do casamento e pelo número de divórcios".

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4386823-EI308,00-Sexo+ilicito+causa+mais+terremotos+diz+aiatola+iraniano.html


sábado, 10 de abril de 2010

Solidariedade ao povo Polonês

Apesar de todo o antissemitismo pré Segunda Guerra Mundial, foram os judeus da Polônia, que totalizavam 3,5 milhões de pessoas antes da guerra a população judaica dizimada em maior número. Como em todos os países ocupados pela Alemanha houve os que se aliaram e os que resistiram. Dentro destes dois grupos havia os que perseguiam judeus da resistência e os que ajudavam. Ajudaram como puderam. Alguns historiadores dizem que podia ter sido mais. Coisa que nunca se terá certeza.

Mas quando se fala do início "oficial" da Segunda Guerra Mundial se fala apenas da invasão alemã à Polônia e se deixa de lado a invasão soviética da Polônia já previamente e secretamente dividia no pacto Molotov de não agressão entre Alemanha e União Soviética, entre os dois grandes inimigos socialistas... E se os  alemães fuzilaram sumariamente os oficiais poloneses que se rendiam ou eram encontrados feridos para eliminar as lideranças de um país que iriam ocupar, os soviéticos os prenderam e depois os executaram na floresta de Katin de forma sistemática e tragicamente similar ao que ocorreria alguns meses depois aos judeus dos estados bálticos.

Por décadas de domínio comunista o Massacre de Katin foi atribuído aos nazistas, que sempre negaram este episódio, apesar de não negarem suas outras atrocidades e até terem orgulho do que fizeram. Apenas com a queda do regime comunista e a abertura dos arquivos da WW2 no Kremlin a cruel verdade veio a tona: as tropas invasoras soviéticas na Polônia receberam a ordem direta de também eliminar os oficiais poloneses. Este é um dos motivos da resistência polonesa ter tantos grupos, por vezes inimigos entre si, de não terem um comando. É porque não havia oficiais treinados para comandar os resistentes, ficando os cargos de liderança ou com ex-cabos e sargentos com ou pessoas sem nenhum tipo de treinamento.

O evento para onde ia todo o governo polonês, sua cúpula militar e acompanhantes (até o momento desta matéria a lista completa ainda não havia sido divulgada) era exatamente para o reconhecimento oficial e o pedido de desculpas formal do governo russo, pelo que seus antecessores soviéticos fizeram na Polônia de setembro de 1939 a agosto de 1941. Tragicamente a viagem foi em um avião Tupolev russo e um piloto que recusou as ordens da torre de comando acabou com a vida de todas na quarta tentativa de aterrissar em meio à neblina.

Este presidente, este governo, estas lideranças militares que foram consumidas nas cinzas, como 3,3 milhões de seus cidadãos judeus há 60 anos atrás, eram amigos, compreendiam e reconheciam o que realmente aconteceu. Foi devido a eles, principalmente ao presidente Lech Kaczynski que em 2007 o comando militar de Israel, soldados e oficiais puderam prestar uma homenagem oficial aos judeus mortos no campo de Auschwitz.

Foi devido a compreensão deste governo polonês desaparecido em instantes que a IAF - Força Aérea de Israel teve permissão (contando com a dos países que teve que cruzar também) para manobras de sobrevôo a baixa altura ao final da cerimônia, completando um ciclo: dos judeus pobres, espancados, agredidos humilhados, enforcados, fuzilados, aos pilotos dos F14 Tomcats; das judias, nossas avós e bizavós, das moças que poderiam ter sido nossas mães e avós, nuas, na neve aguardando a bala que lhes terminaria o sofrimento às militares honradas, lindas cantando na cerimônia que você pode ver no vídeo em anexo. O brigadeiro que comandou o grupo de três aviões é descendente de primeira geração de sobreviventes do Holocausto.

Na época os agradecimentos ao governo polonês foram pouco, pois nós sempre achamos que algumas coisas vão durar muito tempo. Agora os agradecimentos são póstumos.



José Roitberg - jornalista

terça-feira, 6 de abril de 2010

Árvore interdita Paulo Barreto com Voluntários da Pátria

Dentro do caos de Botafogo, comércio e escritórios fechados o dia inteiro. Ruas desertas sem carros estacionados. Poucos andando. Pontos de ônibus cheios de gente que não consegue sair do lugar.
 
Essa enorme árvore com mais de 50 anos foi arrancada pela raiz e despencou fechando a rua Paulo Barreto em Botafogo. PM e CETRio não estão nem aí para bloquear a rua e impedir que carros e caminhões tenham que voltar de ré.
 
Nem se sabe quantas árvores cairam no RJ. Mas a defesa civil já declarou - concordo, mas é enrolado - que são a última prioridade tamanha é a demanda para salvara vidas.
 
José Roitberg - jornalista

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sistemas de vigilância dos judeus são contra as leis internacionais

O principal fundo de pensão da Suécia retirou a empresa israelense Elbit de sua lista de investimentos e recomendações. A AP sueco foi o primeiro fundo de pensão do mundo, criado em 1913. A decisão do conselho de ética do AP segue-se à decisão semelhante tomada pela Noruega no final do ano passado. Ambas declaram que a Elbit, fornecedora de sistemas de vigilância para o muro-cerca de proteção em Israel e nos territórios, está em violando a lei internacional.

Evidentemente que poupar vidas judias não está agenda atual de Suécia e Noruega que preferem as constantes explosões de suicidas-homicidas palestinos em ônibus, bares e restaurantes em Israel que o muro e suas câmeras que impediram a continuação deste tipo de terror que levou a morte e ferimentos graves quase 10.000 israelenses.

Ah, entre os investimentos recomendados pelo AP estão a Saab, empresa sueca que não fabrica apenas carros e caminhões mas possui uma linha militar completa, incluindo o avião de combate Grippen que poderá ser comprado pelo Brasil e outras indústrias de armamentos européias e nórdicas.

Sistemas de vigilância para impedir a morte de judeus é violação das leis internacionais. Fábricas de armamentos de ataque não são... Bem aí estão as democracias sueca e norueguesa em ação.

O AP é um dos fundos que afundou até o pescoço na crise de 2008-2009 e está se recuperando lentamente.

José Roitberg - jornalista

domingo, 28 de março de 2010

Como se tratava o estupro em 1833 no Brasil

clique para aumentar e ler a matéria histórica

sábado, 27 de março de 2010

Vcs já viram as suásticas contextualizadas na roupa do guerreiro de kempo tatuada no Marcelo Dourado do BBB10 (foto braço tatuado).

Mas não se fala da eliminação horas ANTES do início do BBB6 do Leandro (BORGO) Moraes quando se descobriu que ele tinha uma página no Orkut com o nome de Leandro Borgo e a foto publicada em anexo, esta sim com as cores do Flamengo, uma suástica nazi e as letras "SS". Não dá para deixar qualquer dúvida como não deu na época. Leandro foi colocado para fora do programa já no hotel, há poucos instantes de embarcar para o programa. E olha que não era nem tatuagem, mas pintura corporal em um baile a fantasia meses antes.

Quando é nazi tá na cara. Não dá para errar ou discutir. Aqui não há uma discussão sobre a ideologia do Leandro, mas apenas sobre a pintura que estava no braço dele.

Fui pesquisar mais para ver se o Shorinji Kempo (pode-se chamar de kung fu japonês), arte marcial da qual o Marcelo Dourado é professor, possui ou não a suástica em sua simbologia. E possui sim. Veja as imagens

No Kempo japonês o símbolo se chama "manji" e é usado em uniformes, tatames e na decoração das academias. Há dois manjis. O URA representa intelecto e força e o OMOTE representa "infinita piedade"

Já é outro uso completamente dissociado do uso budista ou taoista. Mas o Shorinji Kempo não é algo antigo, e sua federação foi criada em 1953 ehoje é praticado em 30 países.

Na foto do grupo abaixo, tirada em 1971, está sentado ao centro Shorinji Kempo o fundador da arte marcial e os kimonos dos atletas não deixam dúvidas.

também temos registrado o brinquedo da Bandai de 1987, um robô lutador de kempo, com a suástica típica desta arte marcial em sua "roupa"

José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 22 de março de 2010

Morre-se virtualmente?

Eu acabei de deletar os endereços de email da Etel Wengier de minhas listas.

Nem me recordo desde que foi criado esse universo virtual de quantas pessoas que conheci mas nunca conheci deixaram de existir. Ainda não sequer criada uma palavra para designar este tipo de relação. Antes tínhamos como virtuais a fé e o dinheiro. Inclusive tínhamos fé de que o dinheiro virtual existiria de fato quando fosse necessário.

Mas e as pessoas virtuais? Gente que nunca conhecemos, nunca encontramos. Gente que imaginamos ou visualizamos por fotos mequetreques. É só ver a minha.

Aquele silogismo antigo e bobo deixou de não ter sentido: "Se uma árvore cair lá na floresta e você estiver aqui ela terá caído? Existirá de fato a floresta?" Em nossa era PWC (post web creation) virtualmente há floresta e árvore, ainda mais se estiver no Google Earth, indexada ou com um GPS... Se alguém postar que caiu é por que caiu mesmo.

Cada encontro real com gente virtual sempre surpreende. As pessoas jamais são o imaginado em altura, tamanho, voz, sorrisos, raiva. Nossa imaginação torna ainda mais virtuais as gentes virtuais.

Mesmos sem se conhecer e sem se encontrar nossas personas virtuais interagem como nunca foi possível. Trabalho é realizado. Conhecimento e transmitido. Dúvidas são criadas e esclarecidas. Afetos se criam e desafetos desandam.

Ainda falta criar a filosofia da persona virtual. Penso logo existo? Hoje está mais para penso, logo desisto... Penso, mas se nada fizer, não existo. Se o pensamento, o mais virtual de nosso ser não for propagado em tinta ou bits não existo.

E quando se morre? Virtualmente se deixa de existir? Ou se permanece, pelo menos enquanto áreas de conteúdo gratuito não falirem; pelo menos enquanto a última anuidade do site estiver paga; pelo menos enquanto suas contas não forem desativadas por falta de uso. A morte virtual é concretamente lenta. O corpo já se foi, mas os pensamentos criados de forma virtual por aquela mente exaurida permanecem na nuvem da virtualidade, virtualmente sem atualidade.

Pensamentos ou fragmentos do passado. Lembranças e memórias. Declarações, explosões de ânimo, revoltas, congratulações que foram importantes, muito importantes, mesmo que virtuais, enquanto havia corpo, agora sem corpo, sem vida, a importância deixa de existir. Ou não?

O que Pilar Rahola pensa de Mahmud Abbas ou do Ahmd Yessim é importante apenas enquanto ela está viva? Porque Yassim está morto e ele não é mais importante, mas o que ela pensa dele, sim. Quando ela se for, quem vai se importar quem o que ela ahca ou deixa de achar. Até porque todos nós não somos criadores de teoriais políticias, financeiras, sociais ou educacionais para serem apropriadas posteriormente por outros. Criamos conversa. Criamos uma ou outra fisolofadazinha restrita a meia dúzia de pessoas. Aliás aqui cabe um dos maiores problemas filosóficos do relacionamento Brasil X Estados Unidos? Dozens são mais que dezenas?

Se antes apenas uma estrela deixava para trás seus frames. Se apenas um escritor deixava para trás parte de si, hoje qualquer um deixa não parte, mas muito de si para trás. Se apenas um pintor imotalizava ou um escultor eternizava. A morte física agora é sucedida por uma alma digital dura de roer, dura de encarar e dura de morrer. No caso do escultor a coisa é mais séria. Nós somos os bits que deixamos. Ele é os bits que descartou...

É uma espécie de imortalidade concreta mas virtual. O que definia realmente uma pessoa? O que ela era ou o que ela era? O que se via dela ou o que se entendia dela?

Fico no fundo da caverna esperando Platão e sua lanterna de encontrar homens vir iluminando os bits do que foram estes homens que ele jamais achou e é curioso: ele procurava para frente, ele entrava na caverna. Talvez devesse olhar para trás e sair da caverna para encontrar as personas reais ou virtuais que tanto ansiava ver, ou ter, sei lá.

Por enquanto a amiga que foi permanece em 79 hits no Google. Isso é o que resta disponível a todos do intelecto e da participação. Vou acompanhar a ascenção dessa alma virtual e ver no que dá.

José Roitberg - jornalista